sexta-feira, novembro 30, 2012
quinta-feira, novembro 29, 2012
quarta-feira, novembro 28, 2012
DISCOS PEDIDOS
São duas da tarde e ainda estava a dormir,
foi bom teres falado estou mesmo a sair
Essa voz maviosa, logo pela manhã,
bate-me com mais speed que um Gorosan
Ai como é bom assim acordar,
com o sol na janela e a magia no ar
Olhar nos teus olhos e ver coisas sem fim,
e voltar para casa com esta música, dentro de mim
Ptu (...) ru ptu, tu ri ah
ai, ai como é bom assim acordar
Um fim de tarde como este, aqui para nós,
mesmo com outros parece que estamos sós
Mais um café que a noite já aí vem,
gente como tu é o melhor que o mundo tem
Ai como é bom assim acordar,
com o sol na janela e a magia no ar
Olhar nos teus olhos e ver coisas sem fim,
e voltar para casa com esta música, dentro de mim
Ptu ru ptu tu ru ptu, tu ri ah ii uh ah ra,
Ptu (...)tu ru ptu, tu ri ah
ai, ai como é bom assim acordar
ARROZ DE BERBIGÃO
Berbigava lenta, suave e humidamente, até levantar fervura e incorporar o carolino. Tempera com flor de sal. Acompanha com um Sottal da Quinta do Sanguinhal.
Etiquetas: culinárias em desenvolvimento
terça-feira, novembro 27, 2012
FICA MAIS BARATO ATURÁ-LO
"José Mourinho, André Villas-Boas e Jorge Jesus estão entre os 15 treinadores mais bem pagos do planeta." (...) "O único treinador de equipas portuguesas é Jorge Jesus, que encaixa cerca de quatro milhões ao ano".
1.º- José Mourinho (Real Madrid) 15,3 milhões de euros;2.º- Carlo Ancelotti (PSG) 13,5;
3.º- Marcelo Lippi (Guangzhou Evergrande) 10;
4.º- Alex Ferguson (Manchester United) 9,4;
5.º- Arsène Wenger (Arsenal) 9,3;
6.º- Guus Hiddink (Anzhi) 8,3;
7.º- Fabio Capello (Rússia) 7,8;
8.º- Tito Vilanova (Barcelona) 7;
9.º- José Antonio Camacho (China) 5,9;
10.º- Roberto Mancini (Manchester City) 5,9;
11.º- Frank Rijkaard (Arábia Saudita) 5,3:
12.º- Jupp Heynckes (Bayern Munique) 5,2:
13.º- André Villas-Boas (Tottenham) 4,5:
14.º- Harry Redknapp (Queens Park Rangers) 4:
14.º- Jorge Jesus (Benfica) 4;
16.º- David Moyes (Everton) 3,6;
16.º- Manuel Pellegrini (Málaga) 3,6;
16.º- Paulo Autuori (Qatar) 3,6;
19.º- Abel Braga (Fluminense) 3,5;
20.º- Luciano Spaletti (Zenit São Petersburgo) 3,3;
20.º- Antonio Conte (Juventus) 3;
20.º- Cesare Prandelli (Itália) 3;
20.º- Vanderlei Luxemburgo (Grémio) 3;
20.º- Muricy Ramalho (Santos) 3;
20.º- Tite (Corinthians) 3;
26.º- Ottmar Hitzfeld (Suíça) 2,6;
27.º- Joachim Low (Alemanha) 2,5;
27.º- Marcelo Bielsa (Athletic Bilbao) 2,5;
27.º- Martin O`Neil (Sunderland) 2,5;
37.º- Roy Hodgson (Inglaterra) 2,5.
Etiquetas: Haja dinheiro
segunda-feira, novembro 26, 2012
ITER, ITINERIS, O CAMINHO
A peregrinação é dos comportamentos de tipo religioso mais antigos no homem. Antes das demandas cristãs pelas relíquias, já os homens faziam viagens para visitar templos animistas, templos de oráculos, locais onde fosse mais provável a presença da divindade. Muitas vezes "a viagem" era requisito de ritual da passagem ao estatuto de caçador ou de guerreiro. O essencial é o 'iter', o caminho. A purificação pelo esforço e pela dedicação desse esforço a uma intenção superior. E o teste público de coragem, de arrojo e de temeridade. Ou seja, a simulação ritualizada do percurso da vida que conduz ao seu fim último imaterial e eterno.
Na prática é a superação da dificuldade, da dor e do sofrimento, a antecipação da chegada, o orgulho por se ter conseguido. E quando se chega, pensa-se logo em partir outra vez. Cada Homem tem os seus deuses e os seus fantasmas. Há alguns, até, que acham que o deles é que é o verdadeiro. Essa discussão não é a minha. De cada árvore e de cada flor silvestre na beira do caminho recolho o cheiro da vida, bebo fresca a água que escorre da bica para a valeta e oiço o meu coração a bater de cansaço, de excitação e de saúde. E, quem sabe..., talvez encontre o meu Deus.
A ESCÓRIA DA HUMANIDADE
Crull Tabosa é um assertivo blogger que costumo ler com gosto e muito interesse no CORTA- FITAS. Recentemente ele editou o Poste que reproduzo infra. Por coincidência, tem a ver com os crimes que tenho referido por aqui cometidos pelo comunismo soviético do qual é directo herdeiro o nosso Partido Comunista Português. Ainda por coincidencia, há uma semana passou na TVI um documentário sobre o "Grande Salto em Frente" produzido pela China de Mao, no qual o processo de reforma agrária e de expropriação de terras aos camponeses operado entre 1959 e 1963 produziu mais de 20 milhões de mortos pela fome, com a vulgarização do canibalismo e com a cozedura dos cadáveres para aplicação nas terras como adubos. Quando olho para a História dos países comunistas só posso concluir que Salazar terá sido o que quiserem, mas tudo o que a propaganda do Estado Novo dizia do Comunismo era rigorosamente verdade. E chego a esta conclusão, não por ser permeável a propagandas, mas porque tenho lido a história do Sec. XX.
"O dia do Holodomor, a "morte de fome", (é o) nome que designa o tão convenientemente esquecido genocídio de entre sete a dez milhões de ucranianos, perpetrado pelo regime soviético há, precisamente, 80 anos.
Um número imenso e, ainda assim, menos de um décimo das vítimas da barbárie comunista nos últimos cem anos, sem dúvida a ideologia que, de longe, mais mortes provocou na História da humanidade.
Nesse início dos anos 30, Moscovo procedeu à colectivização forçada da produção agrícola na Ucrânia, expropriando todas as propriedades privadas ainda existentes e deportando e exterminando os camponeses ucranianos seus possuidores – os kulaks – considerados inimigos da revolução proletária e do socialismo científico.
Pouco depois, entre 1932 e 1933, e cumprindo ordens de Estaline, a GPU - a polícia política soviética de então - executa finalmente o pavoroso genocídio pela fome, confiscando todos os alimentos, cereais e as próprias sementes a milhões de agricultores, prendendo todos quantos não apresentavam sinais visíveis de subnutrição, chegando mesmo ao ponto de entrar nas casas e revolver os colchões à procura de cereais escondidos. À população era proibido procurar comida, sob pena de morte. Corpos humanos sem vida juncavam as ruas e estradas da Ucrânia.
Uma das consequências mais horrendas dessa política genocida foi o canibalismo, prática que obrigaria as próprias autoridades a divulgar cartazes onde se lia que “Comer os seus filhos é um acto de barbaridade”…
Hoje, quando os Jerónimos e outros apóstolos do comunismo exploram as dificuldades que muitas pessoas vivem com o objectivo de as instrumentalizar a favor da quimera da luta de classes, é bom lembrar o Holodomor, uma das mais medonhas concretizações do paraíso soviético" - In Corta-fitas
quinta-feira, novembro 22, 2012
quarta-feira, novembro 21, 2012
O DIA DO TRABALHO NA ALEMANHA DE 1934
O Comunismo Soviético representado entre nós pelo Partido Comunista Português é uma das realidades sociológicas e políticas mais aberrantes que existem na União Europeia. Fingem respeitar o Estado 'Burguês' de Direito e concorrem a eleições cujos resultados nunca respeitam, exigindo a demissão dos governos eleitos pelas maiorias escassos seis meses após as eleições. Invocam dentro da Assembleia da República os mais elevados Princípíos Constitucionais que lhes garantam a liberdade individual de que necessitam para, em simultâneo, organizarem à porta da mesma Assembleia tumultos e tentativas de derrubar o Estado de Direito através dos seus agitadores profissionais, os sindicalistas comunistas que há quase 40 anos se instalaram nas direcções dos sindicatos e têm mantido uma dinâmica de luta de classes nas Empresas Estatais. Mesmo que se saiba que 82% dos Trabalhadores Portugueses nunca fizeram greve nem se revêem nessas formas ultrapassadas de defender os interesses dos trabalhadores e das empresas. Só na parte das Empresas Estatais dos Transportes, onde o sindicalismo comunista é rei e senhor, o passivo acumulado supera os 30 mil milhões de euros, o que traduz a contribuição directa do sindicalismo comunista para a resolução do problema da Dívida Soberana Portuguesa.
Durante anos, como sabemos, não se podia criticar os Comunistas Portugueses, ainda menos, recordar os milhões de mortos que, em guerras e pela fome, os regimes comunistas causaram em toda a humanidade. Como se existisse alguma diferença entre a ideologia do Estaline, do Jerónimo ou do Arménio. Sendo que não existe pessoa minimamente esclarecida que não perceba que a ideologia comunista foi a "coisa" mais mortífera e prejudicial para a Humanidade desde o tempo da Peste Bubonica.
Em termos argumentativos, e confrontados com os milhões de cadáveres, a esquerdalha portuguesa saca do derradeiro argumento e chuta: " Ah, mas os nazis causaram ainda mais mortos!", como se o comunismo pudesse ser uma coisa boa só porque teria "causado menos mortos" do que os nazis, ou como se uma coisa tivesse alguma coisa a ver com a outra. Com efeito, na cassete argumentária comunista, quem hostiliza os comunistas só pode ser fascista ou nazi. E, então, o insulto de "nazi" e "fascista" é dirigido a todo e qualquer bicho-careta que se atreva a recordar os milhões de mortos causados pela criminosa ideologia comunista.
Pois bem, nem sequer esse insulto aproveita ao argumentário comunista. Pela simples razão de que o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, que veio dar consistencia à sigla NAZI, começou por ser um partido socialista, a caminho do comunismo como todos os partidos socialistas da época. O que diferenciava os dois partidos, o Partido Nazi e o Partido Comunista Alemão, não era o socialismo e o comunismo que ambos prosseguiam pelos mesmas razões filosóficas, mas apenas o caracter nacionalista do primeiro e a matriz internacionalista do segundo que oligava á União Soviética. O que estabeleceu o ódio de morte entre os dois partidos na Alemanha dos anos 30 do século passado, foi a questão nacionalista e a luta pelo poder. Que a questão comunista era pacífica entre ambos.
Bem sei que a ideologia reinante na cultura portuguesa pós-abril, gosta da meter os partidos nazis e comunistas cada qual para seu canto, como se fossem opostos. Mas a verdade é que as duas realidades políticas, quer do ponto de vista dos princípios programáticos e da fundamentação teórica, quer do ponto de vista da História vivida pelos homens, é assustadoramente coincidente. Só uma comunicação social comprometida à esquerda e uma Academia intelectualmente desonesta têm permitido que os Comunistas Estalinistas portugueses continuem a merecer uma tolerância social e política manifestamente injustificada, face aos valores absurdos e criminosos que eles prosseguem de forma fanática e sistematicamente perturbadora da paz social e do bem comum. Os Comunistas Soviéticos portugueses não aceitam viver integrados em sociedade com os outros cidadãos portugueses. Os Comunistas Soviéticos portugueses continuam dia após dia a tentar lançar a nossa sociedade no caos económico, social e político, ou seja, na miséria, para depois organizarem a ditadura do proletariado que conduza o povo até ao comunismo. Por isso, os Comunistas Portugueses estão a tentar acabar com o nosso país. Porque esse é o primeiro passo teórico para a instalação da sua ideologia. Logo, esta gente não admite viver pacificamente com os outros cidadãos. Está a fazer todos os possíveis para obrigar os outros cidaddãos a sujeitarem-se à sua ideologia e ao seu único sistema de vida. Por isso, não é possível conviver em paz com os Comunistas Soviéticos Portugueses. E este tem sido o principal equívoco do sistema político portugues pós-abril. Da mesma forma que a ideologia nazi é proibida também a ideologia comunista deveria ser proibida. E para aqueles que pensam que o nazismo e o comunismo, apesar de todas as evidências históricas e documentais, são duas coisas muito diferentes, aqui fica a imagem de um emblema do Partido Nazi Alemão de 1934, na qual é inequívoca a origem comum das duas ideologias.As quais, do ponto de vista intelectual, traduzem a escória da Humanidade.
Etiquetas: uma inagem vale mais que mil palavras
segunda-feira, novembro 19, 2012
domingo, novembro 18, 2012
JOÃO AFONSO MACHADO, POETA
Tive o gosto de ser convidado para a Apresentação em Lisboa, na Casa da Comarca de Sertã, do primeiro Livro de Poesia do escritor João Afonso Machado, com quem partilhei bancos na faculdade e que me honra com a amizade pessoal que me dirige.
Um dos poemas que me surpreendeu foi este SETE.
(clicar nas imagens para ampliação)
sábado, novembro 17, 2012
sexta-feira, novembro 16, 2012
PERDIDAMENTE
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Áquem e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhas de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dize-lo cantando a toda a gente!
quinta-feira, novembro 15, 2012
RAMMSTEIN, OS MENINOS DA MERKEL
Os Rammstein vêm a Portugal no próximo ano para um concerto no dia 16 de Abril, no Pavilhão Atlântico, em Lisboa.
com algumas datas já anunciadas para 2013 por toda a Europa, a notícia do regresso dos alemães em Portugal já tinha sido avançada em Maio mas, entretanto, desmentida pela promotora de espectáculos Everything is New. A confirmação surgiu agora.
A vinda dos Rammstein a Portugal tem como mote o mais recente álbum "Liebe Ist Für Alle", lançado em 2009, e que chegou à liderança das tabelas de vendas na Alemanha, Áustria, Finlândia, Suiça e Holanda. Esta digressão já foi vista por quase um milhão e meio de fãs no México, Estados Unidos, África do Sul, Austrália, Canada e Europa.
Os Rammstein formaram-se em 1993 na Alemanha Oriental e estrearam-se com o single 'Du Riechst So Gut', lançado em Agosto de 1995. Um mês depois, lançaram o primeiro álbum de estúdio, "Herzeleid".
Os bilhetes para ver Till Lindemann (vocalista), Paul Landers (guitarra), Richard Z. Kruspe (guitarra), Christian "Flake" Lorenz (teclado), Christoph Doom Schneider (bateria) e Oliver Riedel (baixo) são postos à venda ainda hoje e têm preços que variam entre os 39 euros, para a plateia em pé, e os 45 euros, para o balcão 1.
quarta-feira, novembro 14, 2012
FERNANDO PESSOA E A DITADURA
Acompanho, na íntegra, as considerações sobre ditadura, liberdade e mal menor que FERNANDO PESSOA teceu na época dele. Bem sei que a Esquerda gosta de reclamar a obra Pessoana como uma herança natural do colectivismo, mas obviamente que a realidade histórica foi outra, muito diferente.
Gosto do pensamento político de Pessoa, porque se baseia na liberdade individual como o Grande Valor e assume um pragmatismo total tendo em vista a garantia, a final, dessa liberdade. Se hoje fosse vivo seria tratado como um ultra-liberal.
Aqui vai, para reflexão daqueles que sabem pensar:
"O argumento essencial contra uma ditadura é que ela é ditadura, isto é, que é ilegal. O apresentarem os seus governos obra melhor, em um ou todos os sentidos, do que os governos legalmente constituídos não diminui a sua ilegalidade. Um homem que matasse outro voluntariamente, sem razão nem provocação, não pode esperar que lhe conte como atenuante — nem como tal lh'a contarão — que esse outro era provadamente um elemento daninho, que mais útil é morto do que vivo.
Uma ditadura, apesar de ilegal, pode ser todavia justificada pelas circunstâncias, quando num país é tal o estado de anarquia, governamental ou social, que se torna impossível a vida da legalidade. Entre um estado de guerra civil, real ou latente, e um governo de força, por ilegal que seja, que coíba essa anarquia, nenhum homem de recto critério, por liberal ou democrata que seja, hesitará em qual apoie.
Sucede porém que até o ilegal, se quer que o consideremos justificado, tem que obedecer a certas normas, isto é, tem que ter, em certo modo, uma legalidade sua. Ora uma ditadura, justificável somente quando não há escolha entre ela e a anarquia, existe, por isso mesmo, só para pôr fim a essa anarquia. O seu papel é portanto limitado à manutenção da ordem até que a anarquia desapareça; desaparecida esta, está findo o papel da ditadura. Se a ditadura não consegue dominar a anarquia ou o espírito anárquico, é que o fenómeno anárquico entrou fundo de mais no espírito da sociedade, e então há uma crise profunda, que, por profunda, nenhum governo, de força ou não, pode debelar. Ou é o fim do país ou, para que este se salve, não há outro remédio senão deixar que a anarquia continue e d'ela saia, pela aprovação de leis naturais e sociais que ninguém conhece, a lenta e dolorosa salvação. E, quando um país está neste estado, a existência do governo de força não terá feito mais, pelas várias reacções que provoca do que ter aumentado essa anarquia. Terá sido, afinal, apenas um elemento anárquico a mais.
Sendo o papel da ditadura limitado à manutenção da ordem, o governo de força tem todavia que empregar-se também na resolução de problemas correntes, pois que o Estado não pode deixar de ser administrado. Aqui, porém, deve a ditadura limitar-se a um papel rigorosamente administrativo. É a ditadura, por assim dizer, a suspensão do legislativo pelo executivo; não é a substituição do executivo ao legislativo. Uma ditadura não tem pois que fazer leis. E, na proporção em que, saindo do seu justo papel, as fizer, nessa mesma proporção criará novas inimizades, novos descontentamentos. Por uma parte, não há lei que agrade a toda a gente, e assim cada lei faz o seu grupo de descontentes, que poderão ser muito diversos de lei para lei, de sorte que, somados, esses descontentamentos vão formando lentamente uma atmosfera de descontentamento geral. Por outra parte, o homem ama naturalmente a liberdade, pois ninguém gosta de ser mandado nem se sente grato por imposições que se lhe façam, de sorte que os governos de força (a não ser que os envolva um misticismo qualquer) são tendencialmente antipáticos a toda a gente. Segue que o descontentamento contra uma lei promulgada por um governo de força é naturalmente maior do que contra uma lei de um governo de opinião. E o não ter havido oportunidade de se discutir essa lei dá ao descontentamento um apoio francamente justo e racional."
Pessoa Inédito. Fernando Pessoa. (Orientação, coordenação e prefácio de Teresa Rita Lopes), 227, Lisboa: Livros Horizonte, 1993.
terça-feira, novembro 13, 2012
LONELY DAY
Such a lonely day
And it's mine
The most loneliest day of my life
Such a lonely day
Should be banned
It's a day that I can't stand
The most loneliest day of my life
The most loneliest day of my life
Such a lonely day
Shouldn't exist
It's a day that I'll never miss
Such a lonely day
And it's mine
The most loneliest day of my life
And if you go, I wanna go with you
And if you die, I wanna die with you
Take your hand and walk away
The most loneliest day of my life
The most loneliest day of my life
The most loneliest day of my life
Life
Such a lonely day
And it's mine
It's a day that I'm glad I survived
A SITUAÇÃO É ESTA...
(c) Henricartoon
Mas quem colocou Portugal de calças na mão e de cerviz vergada foi José Sócrates, o Partido Socialista e as regras maçónicas recolhidas no grotesco texto constitucional. Por muita urticária que Passos e Gaspar me provoquem, não esqueço os principais culpados. E o Tó Zé que não me passe à porta que vai ouvir o que não gosta.
segunda-feira, novembro 12, 2012
domingo, novembro 11, 2012
WILLKOMMEN FRAU MERKEL
A visita da senhora Merkel, enquanto agente político é-me relativamente indiferente. Integra-se na diplomacia económica que os Estados desenvolvem e eu tenho mais que fazer do que perder tempo com isso. Se bem que traga mais uma mala com dinheiro para emprestar.
Porém, as esquerdas, em especial as esquerdas chungas, parasitárias e violentas andam a ameaçar a liberdade de circulação da Senhora Merkel. E quando se chega à limitação da liberdade, eu não posso deixar passar em claro. Tenho o dever de afirmar a minha posição de cidadania. Assim, e muito embora eu considere improvável que tal me possa acontecer, aqui fica o aviso: se for necessário dar uma paulada a alguém que interfira com a liberdade de circulação da Senhora Merkel eu avançarei. Até às últimas consequências. E, já agora, em tese geral, lembro que a última vez que deixámos os comunistas à solta , o país ficou em chamas tendo sido necessário pô-los no sítio em Agosto de 1975. Se for preciso outra dose, eu alinho. Esses tipos andam a ameaçar com a rua, com a revolução, com a implantação da uma republica estalinista, esquecendo-se que da última vez se deram muito mal. E não fora Melo Antunes, em nome da Maçonaria, ter-se atravessado e exigido a não exclusão dos comunistas e a merda tinha sido toda varrida para o mar. Infelizmente ficámos com os comunas a sabotarem o nosso país desde 1975.
Mas não brinquem com o Povo, porque o Povo que trabalha enquanto os tipos fazem greves começa a ficar chateado de ouvir reclamar por direitos exactamente quem nada faz de útil para a sociedade de forma a merecê-los.
Etiquetas: Ao cuidado do Vasco Lourenço
sábado, novembro 10, 2012
ISABEL JONET E OS MELINDRADOS DO COSTUME
Iabel Jonet disse umas verdades. Subscrevo POR INTEIRO o texto de Henrique Monteiro, no Expresso.
"A presidente do Banco Alimentar deu umas opiniões, anteontem à noite, na SIC Notícias. Ontem, durante todo o dia, foi simbolicamente queimada na fogueira das redes sociais; hoje segue o auto-de-fé em alguns jornais. Salvo algumas boas almas (de esquerda e de direita) que a tentaram compreender, o veredicto foi unânime: ela disse o que não se pode dizer.
Na sociedade atual, como no tempo da Inquisição, todos temos de andar com um credo na boca. Tal como o credo católico, também este se baseia em crenças e não em factos!
E o que disse Isabel Jonet? Enfim, disse o que pensa e isso hoje pode ser quase um crime.
Tanto bastou para os arautos do politicamente correto se porem em ação. Uns escreveram que não dão nem mais um quilo de arroz enquanto ela for presidente do Banco Alimentar; outros exigiram a sua demissão (da instituição privada que ela dirige há anos); uma série deles acusou-a de insultar os pobres (embora os próprios não sejam pobres sabem quando os pobres se sentem insultados) e um movimento ameaça-a de não sei o quê.
A obra de Isabel Jonet fala por si. Mas há uma certa categoria de gente para quem o importante são palavras. Para quem os pobres não são pessoas reais, com qualidades e defeitos, mas categorias político-filosóficas abstratas. Claro que nenhum daqueles que critica violentamente Isabel Jonet terá feito um centésimo do que ela fez no combate à pobreza e à fome em concreto. Mas a pessoas assim não interessam obras nem atos concretos. Apenas ideias e palavras.
E vivem iludidos com palavras a vida toda.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/isabel-jonet-as-palavras-e-os-atos=f765673#ixzz2BrJOjyKL"
sexta-feira, novembro 09, 2012
quinta-feira, novembro 08, 2012
quarta-feira, novembro 07, 2012
OBAMANIA
Os Jornalistas portugueses estão todos contentes. Viram ganhar o candidato que apoiaram de forma descarada nas duas ultimas semanas. Agora que a esquerda ganhou na América ficam com a certeza de que a paz em todo o mundo será uma realidade, que Guantanamo vai, finalmente, fechar e que os americanos passam a ser uns gajos internacionalmente porreiros.
Do meu ponto de vista a América vai continuar a ser exactamente o que sempre foi na cena internacional - egoísta, arrogante e oportunista - independentemente da cor política do Presidente em funções.
Obama foi novamente eleito pela cor da pele, numa esperança ingénua de que esse estigma de pobreza pudesse fazer dele um Presidente diferente.
Mas Obama vai ficar na história da Humanidade apenas por três razões: Por ser preto, sem que isso tenha aquecido ou arrefecido, por ter criado a maior dívida pública de sempre estrangulando a classe média americana e por estar casado com um volumoso cú.
Etiquetas: já ninguém se lembra do cão português
OBAMANIA
- Oh Leão, eu sou branca com riscas pretas ou sou preta com riscas brancas ?
- Claro que és branca com riscas pretas.
- Mas como tens tanta certeza ?
- É que se fosses preta com riscas brancas tinhas perguntado assim: ós lião, eu sou branca com riscas preta, ou sou preta com riscas branca ?
Etiquetas: com Obama é a paz na terra inteira
segunda-feira, novembro 05, 2012
OS MELROS DO SERVIÇO PÚBLICO DE TELEVISÃO
(Foto Bruno Martins)
O melro-preto – Turdus merula, Linnaeus, 1758 – é uma espécie comum nas zonas verdes da generalidade das localidades do nosso país.
É normal encontrar melros ao longo de todo o ano nos jardins de Lisboa, até nos logradouros do meu quarteirão na esquina da Av. EUA com a de Roma. Para os trabalhos do 2º ciclo os miúdos vão a um jardim e fotografam um melro. Os melros em Lisboa, estão mesmo ali. Basta levantar cedo para os encontrar nos relvados.
Mas para os jornalistas da RTP, fazer uma reportagem sobre os melros implica uma "aventura de várias semanas na ilha do Pico, Açores" - conforme o reporter expressamente reconhece.
A expedição aos melros do Pico, Açores, obviamente que foi paga pelo dédicit crónico no orçamento da RTP que obriga os contribuintes a um milhão de euros por dia para sustentar o serviço público de televisão. O jornalista poderia ter feito como os miúdos do 5º ano e procurar um ninho do Jardim do Campo Grande ou no Parque do Estádio 1º De Maio ou até em Monsanto. Mas, não. Era necessário uma expedição aos Açores durante várias semanas. E nós a pagar. E ainda temos sorte de Timor já ser independente, que esta malta do serviço público pago pelos contribuintes não faz cerimónia.
Etiquetas: barda merda mais o socialismo
A CONSTITUIÇÃO DA TRETA
Em 1974 a dívida pública equivalia a cerca de 14% do Produto Interno Bruto (PIB), isto é, da riqueza gerada no ano do 25 de abril. Hoje, equivale a perto de 120% do PIB.
Segundo os cálculos feitos para o Jornal de Notícias, por Pedro Cosme Costa Vieira, professor da Faculdade de Economia do Porto, a dívida de então era de 10 mil milhões a preços de 2012. Sem esta actualização, que torna mais comparável o endividamento do Estado ao longo do tempo, aquele indicador seria, há 40 anos, de 304 milhões de euros.
A comparação a preços constantes permite concluir que a dívida pública se multiplicou por 20. Passou de 10 mil milhões para 203,7 mil milhões. Com base numa população de exactamente 10 milhões, é como se cada português devesse 20 mil euros agora e apenas mil euros em 1974.
Artº 9º da Constituição da República Portuguesa
"São tarefas fundamentais do Estado:
(...)
d) Promover o bem-estar e a qualidade de vida do povo, a igualdade real entre os portugueses e a efectivação dos direitos económicos, sociais e culturais, mediante a transformação das estruturas económicas e sociais, designadamente a socialização dos principais meios de produção, e abolir a exploração e a opressão do homem pelo homem."
"Entre os 30 países da OCDE, Portugal é dos mais injustos no que respeita à distribuição dos rendimentos e está entre os primeiros quanto às diferenças entre ricos e pobres."
Segundo os cálculos feitos para o Jornal de Notícias, por Pedro Cosme Costa Vieira, professor da Faculdade de Economia do Porto, a dívida de então era de 10 mil milhões a preços de 2012. Sem esta actualização, que torna mais comparável o endividamento do Estado ao longo do tempo, aquele indicador seria, há 40 anos, de 304 milhões de euros.
A comparação a preços constantes permite concluir que a dívida pública se multiplicou por 20. Passou de 10 mil milhões para 203,7 mil milhões. Com base numa população de exactamente 10 milhões, é como se cada português devesse 20 mil euros agora e apenas mil euros em 1974.
Artº 9º da Constituição da República Portuguesa
"São tarefas fundamentais do Estado:
(...)
d) Promover o bem-estar e a qualidade de vida do povo, a igualdade real entre os portugueses e a efectivação dos direitos económicos, sociais e culturais, mediante a transformação das estruturas económicas e sociais, designadamente a socialização dos principais meios de produção, e abolir a exploração e a opressão do homem pelo homem."
"Entre os 30 países da OCDE, Portugal é dos mais injustos no que respeita à distribuição dos rendimentos e está entre os primeiros quanto às diferenças entre ricos e pobres."
Etiquetas: barda merda mais o socialismo
sexta-feira, novembro 02, 2012
FAT BOTTOM
Oh won't you take me home tonight?
Oh down beside your red firelight,
Oh and you give it all you got
Fat bottomed girls you make the rockin' world go round
Fat bottomed girls you make the rockin' world go round
DIVERSAS CONSTITUIÇÕES
Vim agora a re-descobrir a bibliografia de Direito Constitucional do 1º Ano do Curso de Direito que tinha arrumada nas prateleiras mais altas das estantes, a propósito das necessidades bibliográficas do meu Miguel que anda a queimar as pestanas com estas matérias. Possuo as duas colectâneas organizadas pelo Prof. Jorge Miranda, o Pai da Constituição de 1976.
Já nos anos 70 a nossa Constituição não passava de um manifesto político dos anos sessenta. Chegara atrasada. Nos dias de hoje, então, não passa de um grotesco texto programático e ideológico que parte do princípio de que se pode estipular, por força de lei, a felicidade e a riqueza dos Povos. Ainda por cima, estipulando que tipo de felicidade é admitida, ou seja, estabelecendo o padrão que a geração de Maio de 68 achava que era admissível.
A nossa Constituição não precisa de ser revista. Nós é que precisamos de uma Constituição toda nova. Em especial uma que consagre um único direito fundamental: o direito de o contribuinte não pagar para o Estado mais do que 10 por cento da riqueza que produza.
Depois, poderemos pensar em refundar ou refazer o País. Se ainda sobrar alguma coisa que valha o esforço.
Depois, poderemos pensar em refundar ou refazer o País. Se ainda sobrar alguma coisa que valha o esforço.
A NOSSA CONSTITUIÇÃO É A IMAGEM DO PAÍS QUE TEMOS
"Nós temos uma Constituição velha, palavrosa, programática e escandalosamente socialista. São 211 mil caracteres de infinitas regulações e incumbências absurdas para um Estado do século XXI, cheios de coisas que tresandam a PREC como "eliminar os latifúndios e reordenar o minifúndio" (artigo 81º, alínea h). Além da linguagem tipicamente marxista – só a expressão "meios de produção" aparece 22 vezes –, a Constituição Portuguesa tem inscrita nela obrigações tão bizarras quanto… o combate à toxicodependência! Já agora, porque não à osteoporose ou ao cancro da próstata?
Nada disto faz qualquer sentido. Os Estados Unidos são um país 30 vezes maior do que Portugal em população e 100 vezes maior em termos de área, e, no entanto, a sua Constituição – eterno exemplo de eficácia e inspiração – é oito vezes mais pequena. Porquê? Porque se limita a enunciar os princípios fundamentais do país e a organização básica do Estado. Nós, pelo contrário, somos tão exaustivos que o resultado só poderia ser este: em 2012, a viabilidade de Portugal é claramente inconstitucional"
João Miguel Tavares no Correio da Manhã