OS MELROS DO SERVIÇO PÚBLICO DE TELEVISÃO
(Foto Bruno Martins)
O melro-preto – Turdus merula, Linnaeus, 1758 – é uma espécie comum nas zonas verdes da generalidade das localidades do nosso país.
É normal encontrar melros ao longo de todo o ano nos jardins de Lisboa, até nos logradouros do meu quarteirão na esquina da Av. EUA com a de Roma. Para os trabalhos do 2º ciclo os miúdos vão a um jardim e fotografam um melro. Os melros em Lisboa, estão mesmo ali. Basta levantar cedo para os encontrar nos relvados.
Mas para os jornalistas da RTP, fazer uma reportagem sobre os melros implica uma "aventura de várias semanas na ilha do Pico, Açores" - conforme o reporter expressamente reconhece.
A expedição aos melros do Pico, Açores, obviamente que foi paga pelo dédicit crónico no orçamento da RTP que obriga os contribuintes a um milhão de euros por dia para sustentar o serviço público de televisão. O jornalista poderia ter feito como os miúdos do 5º ano e procurar um ninho do Jardim do Campo Grande ou no Parque do Estádio 1º De Maio ou até em Monsanto. Mas, não. Era necessário uma expedição aos Açores durante várias semanas. E nós a pagar. E ainda temos sorte de Timor já ser independente, que esta malta do serviço público pago pelos contribuintes não faz cerimónia.
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