terça-feira, janeiro 31, 2012
segunda-feira, janeiro 30, 2012
PAIXÃO
Este cavalheiro começou a carreira permitindo que Jardel tivesse sido agarrado mais de 10 vezes em Campo Maior já lá vão 12 anos ou mais. No último título do Benfica - o do Túneis - não marcou um penalty em Leixões, arrumando a questão de vez. Ontem fez mais uma exibição daqueles que lhe conhecemos. Mas o problema não é só ele. Começa por Vitor Pereira ser um treinador medroso que desvirtuou um estilo de jogo e desperdiçou jogadores que ainda há um ano eram essenciais na produtividade da equipa. Passa pela Sad do Porto que entretida em negociatas que ninguém entende, desbarata a equipa e compra caro o que não se usa. Para lá de se perder tempo com outros assuntos que nada têm a ver com o Clube em vez de fazerem ouvir a voz perante os assaltos reiterados em cada semana. Mas tudo isto é secundário. Desde o início do campeonato que percebi o que se estava a passar. O FCPorto e o Sporting foram massacrados com más arbitragens até rasgar a moral e o ímpeto. Por seu lado o clube do regime foi superando os obstáculos com mais ou menos ajuda expressa, a qual passou a ser inevitável cada vez que o adversário estava prestes a empatar ou tomava vantagem. O sistema é sempre o mesmo: na primeira parte distribuem-se cinco cartões amarelos pelo meio campo e defesa adversário sob os mais variados falsos pretextos. E na segunda parte beneficia-se do condicionamento desses jogadores e aplica-se o segundo amarelo, desta vez com perfeita justiça. Com o adversário reduzido e condicionado passa-se dum 2-1 prestes a receber o empate para um 4-1 ou 5-1. Ou em caso de necessidade anulam-se golos ao adversário. Se mesmo assim não chegar arranja-se um penalty duvidoso. Se a coisa estiver mesmo problemática marcam-se os penalties que forem precisos até que o resultado fique mais ou menos seguro. Deve ser recorde mundial marcar 3 penalties a favor num quarto de hora. Todos falsos, ainda por cima. Mas assim progride o nosso futebol, enquanto os clubes e as Sad's não começam a abrir falência, agora que os Bancos já não têm milhões para lhes emprestar em cada ano para tapar os buracos orçamentais.
sexta-feira, janeiro 27, 2012
TAMBÉM FOI PASSADA AO DOMINGO ?
Quando foi eleito para presidir à América, Obama suscitou um suspiro de alívio na população portuguesa. À semelhança de Socrates, Zapatero e outros insígnes líderes da esquerda europeia, tinha merecido uma activa campanha por parte da Comunicação Social portuguesa. Ficámos todos com a sensação de que o Mundo passaria a ser melhor depois de afastado o tenebroso candidato da direita americana. Entretanto temos assistido ao avolumar da dívida pública americana nos exactos termos em que a esquerda europeia afundou a economia respectiva. A América voltou às eleições e é necessário apresentar uma certidão de nascimento dos candidatos. Há 4 anos circulou uma certidão pela net. Houve quem a acusasse de ser falsa. De novo o problema se levanta nos Estados Unidos. Mas a Comunicaçao Social portuguesa nem toca no assunto. Lá como cá os documentos alegadamente falsos merecem o assobiar para o lado de grande parte dos nossos jornalistas.
Ler aqui. Via Lura do Grilo.
CRIADO DA TROIKA
Mário Soares, homem de sangue azul e ferro na anca, não gosta de ser mandado. E faz muito bem. Outra questão é ele não atentar nas palavras que usa. Um "criado" tem o significado originário de um serviçal humilde ou humilhado, explorado ou mesmo escravizado, em completa dependência do "patrão". Essa situação de vida não tinha origem em qualquer acordo equitativo entre criado e patrão. Regra geral, o criado era entregue ainda em criança a um patrão que o criava, supostamente facultando-lhe educação, alimentação e abrigo suficientes. A contrapartida da criança traduzia-se em total submissão, em trabalhos esforçados e em alguma ou muita fome. Com as rapartigas era pior, que por vezes tinham que prestar outros serviços ao patrão. Esta realidade sociológica durou séculos até aos nossos tempos. Em Lisboa, ainda é normal encontrar homens que vieram trabalhar para o comércio de Lisboa com este estatuto. Ou mulheres que fizeram outro tanto para servir como empregadas domésticas internas. A qualidade de vida de cada "criado" dependia em absoluto do carácter do patrão. O objectivo era criar a criança, tirando-a do meio de miséria da família de origem e incutindo-lhe hábitos de trabalho, para "fazer dele um homem com Ó grande", ou uma "mulher séria", proporcionando-lhes a aprendizagem de um ofício. Perante o poder de dar ou não comida e roupa para o frio, perante o poder de disciplinar pela porrada alguma irreverência, os criaditos tinham mesmo que se sujeitar. Era comer e calar. Ora com a Troika passa-se exactamente a mesma coisa. São os representados pela Troika que nos dão mais ou menos comida e mais ou menos roupa para o frio. Dependemos em absoluto deste "patrão". Que tem mostrado ser exigente e austero, no limiar do abuso. Por isso, por muito que custe a Mário Soares, somos mesmo os "criados da Troika" para todo o serviço. Somos os incondicionais serviçais de qualquer um dos cavalos desta Troika. Pelo meu lado, disponibilizo-me para ser violado pela Lagarde do FMI. Não é fácil encontrar mulheres de 30 anos com os argumentos daquele cavalo de corrida (1).
(1) expressão usada pelo Bernardo.
Etiquetas: ai não se não és
quarta-feira, janeiro 25, 2012
DESILUSÕES
Afinal há subsídios para alguns.
(Recebido por e-mail)
Nunca fui apoiante entusiasta do actual governo, mas aceitei-o com alguma esperança. Desde logo por se ter despedido a corja socialista do Sócrates. E depois porque parecia que estes tipos iam arrumar a casa. Mas no PSD não faltam socialistas de comportamento e de doutrina. E vai daí surgem estes esquemas para contratar um motorista. Em vez do contrato de trabalho que dava muito nas vistas, contrata-se o motorista a título de Prestação de Serviços pelo prazo de 30 meses à média de € 2.448 mensais.
Nunca fui apoiante entusiasta do actual governo, mas aceitei-o com alguma esperança. Desde logo por se ter despedido a corja socialista do Sócrates. E depois porque parecia que estes tipos iam arrumar a casa. Mas no PSD não faltam socialistas de comportamento e de doutrina. E vai daí surgem estes esquemas para contratar um motorista. Em vez do contrato de trabalho que dava muito nas vistas, contrata-se o motorista a título de Prestação de Serviços pelo prazo de 30 meses à média de € 2.448 mensais.
O TEMPO DA TRANSPARÊNCIA
Vamos lá a ver se percebi bem: Eusébio está a jogar pelo Beira-Mar em jogo oficial do Campeonato Nacional contra o Benfica. Mas recusa-se a marcar livres e não chuta à baliza do Benfica para não prejudicar o Benfica. E Eusébio afirma estas coisas em voz alta, com a naturalidade com que sempre foram naturais episódios destes. As reações por aí são sintomáticas: é muito feio roubar se forem os outros os ladrões. Se for alguém a favor do Benfica é apenas benfiquismo e patriotismo. E depois há os outros, os do politicamente correcto que a única crítica que fazem é à oportunidade da divulgação do facto histórico. Desde miúdo que me agoniou este benfiquismo alarve, saloio, vigarista e descarado. Sim, eu sei que existe o outro benfiquismo. O da honra e da verdade. Mas há muitos anos para cá que é o benfiquismo dos saloios que faz lei. Que raio de forma do Eusébio celebrar os seus 70 anos. Mas em bom rigor, Eusébio, que nasceu benfiquista como se sabe, era jogador do Sporting de Lourenço Marques e só foi contratado pelo Benfica mediante um rocambolesco folhetim de vigarices contratuais que incluiram sequestro, a cumplicidade da Pide a e a autorização superior de quem pretendia que o Benfica fosse o clube multi-racial lusitano. Eusébio viu-se envolvido pela História. É a sua atenuante. Mas começou a sua carreira desportiva profissional a faltar à palavra dada ao Sporting. Dê ele, e os jornalistas do costume, as voltas que quiserem dar. Eusébio da Silva Ferreira começou a sua carreira a vigarizar o Sporting. E, pelos vistos, não foi a última vez.
Etiquetas: deuses com pés de barro
DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS
Ao mesmo tempo que se multiplicam na Comunicação Social as notícias de apoios a formas alternativas de paternidade e de maternidade, esta mulher quer ter um filho do homem com quem se casou e que morreu prematuramente vítima de cancro. Ouvi o Juiz Desembargador que preside à Comissão de Ética para a Procriação Medicamente Assistida (1) (2) explicar que o homem antes de ser tratado com quimioterapia recolheu semen que depositou num Hospital nos termos da lei. Mas como não deixou uma declaração escrita a autorizar que a sua então mulher e agora viúva fosse inseminada, o semen está guardado até decisão do Tribunal. Confesso que não alcanço a subtileza do raciocínio legalista. Ora se o homem recolheu semen, receando perder a faculdade de procriar naturalmente, é porque tinha a intenção de ser pai e tinha a intenção de que o semen fosse utilizado. A menos que o tipo apenas aspirasse a um episódio de auto-satisfação, obviamente que o semen se destinava ao fim típico, ou seja, o de inseminar a respectiva mulher, tentando ter um filho com o património genético de ambos. Pelo facto de estarem casados dá para perceber que a intenção era ter um filho com aquela mulher. Se fosse outra mulher é que faria sentido uma autorização escrita. A exigência da declaração escrita configura-se, assim, como um irracional excesso de zelo. Uma coisa dá para perceber, fosse esta mulher lésbica e a Comunicação Social já estava a tratar o assunto de outra maneira. Até já havia a correr um abaixo-assinado e duas ou três petições.
(1) Mas porque raio este Juiz não está a julgar nos Tribunais ajudando a diminuir a lista de espera dos clientes da Justiça?
(2) Não havia mais ninguém sério para este cargo ?
QUEM NÃO TEM MAIS QUE FAZER
Não percebo esta iniciativa para que Cavaco se demita. Ainda menos consigo atribuir relevância aos 30 mil abaixo-assinantes. Há um ano, Cavaco foi confrontado com 1.982.904 votos contra ele - porque expressos em favor dos outros candidatos - mas foi eleito para o cargo por 2.231.956 eleitores. Para o bem e para o mal, este foi o resultado do último abaixo-assinado a que Cavaco se sujeitou. Os 30 mil mais valia que fizessem qualquer coisa de útil. Como, por exemplo, ir trabalhar e deixarem-se de parvoíces. O mesmo se aplicando aos jornalistas que parece não terem que fazer.
O que se passa é que perante o desarticular da sociedade socialista - que só pecou por tardia - em que temos vivido e que conduziu aos resultados que sabemos, o Partido Comunista - sempre com a voluntariosa disponibilidade e colaboração da Comunicação Social - desdobra-se em iniciativas contestatárias asseguradas pelo seu contingente privativo de reformados, jovens indignados, dirigentes sindicais e outra gente improdutiva, para tentar lançar na sociedade a tal agitação que garantiram ir acontecer. E depois, percebemos que as manifestações de descontentamento em S.Bento ou em Belém são asseguradas apenas pelos dirigentes sindicais do costume, percebemos que as Comissões de Utentes, sejam das auto-estradas, sejam da Saúde, sejam dos serviços municipalizados, disto ou daquilo, são sempre garantidas pelas mesmas dezenas de militantes do PC, percebemos que os Portos de mar ficam bloqueados pelo sindicato comunista dos estivadores por causa de 61 postos de trabalho, percebemos que as greves da CP se destinam apenas a garantir o arquivamento de processos disciplinares em vez de os discutirem em Tribunal, percebemos que as greves gerais não têm nada de geral e são apenas promovidas pelos sindicatos comunistas dos transportes, percebemos que a manifestação contra as portagens da Via do Infante só reune vinte jornalistas e dez manifestantes, todos eles do PC e do Bloco, enfim, percebemos que enquanto a esmagadora maioria do Povo Português, apesar de sofrida, indignada e injustiçada com os sacrifícios a que está a ser sujeita, arregaça as mangas e vira-se ao trabalho consciente que só em conjunto se pode salvar o País, os camaradas comunistas e afins andam por aí entretidos a sabotar o mais que podem o esforço dos outros.
O que se passa é que perante o desarticular da sociedade socialista - que só pecou por tardia - em que temos vivido e que conduziu aos resultados que sabemos, o Partido Comunista - sempre com a voluntariosa disponibilidade e colaboração da Comunicação Social - desdobra-se em iniciativas contestatárias asseguradas pelo seu contingente privativo de reformados, jovens indignados, dirigentes sindicais e outra gente improdutiva, para tentar lançar na sociedade a tal agitação que garantiram ir acontecer. E depois, percebemos que as manifestações de descontentamento em S.Bento ou em Belém são asseguradas apenas pelos dirigentes sindicais do costume, percebemos que as Comissões de Utentes, sejam das auto-estradas, sejam da Saúde, sejam dos serviços municipalizados, disto ou daquilo, são sempre garantidas pelas mesmas dezenas de militantes do PC, percebemos que os Portos de mar ficam bloqueados pelo sindicato comunista dos estivadores por causa de 61 postos de trabalho, percebemos que as greves da CP se destinam apenas a garantir o arquivamento de processos disciplinares em vez de os discutirem em Tribunal, percebemos que as greves gerais não têm nada de geral e são apenas promovidas pelos sindicatos comunistas dos transportes, percebemos que a manifestação contra as portagens da Via do Infante só reune vinte jornalistas e dez manifestantes, todos eles do PC e do Bloco, enfim, percebemos que enquanto a esmagadora maioria do Povo Português, apesar de sofrida, indignada e injustiçada com os sacrifícios a que está a ser sujeita, arregaça as mangas e vira-se ao trabalho consciente que só em conjunto se pode salvar o País, os camaradas comunistas e afins andam por aí entretidos a sabotar o mais que podem o esforço dos outros.
É bom que os comunistas percebam que já não enganam ninguém. E que o uso e abuso que têm feito do nobre Instituto da Greve mais tarde ou mais cedo vai conduzir à sua limitação constitucional. Porque o recurso à greve tem sido tão banalizado e com fundamentos tão pouco claros e sérios que inevitavelmente a sociedade vai começar a assumir em voz alta aquilo que em sussurro já se vai criticando. Até porque a greve é um instrumento de desigualdade: só quem directa e indirectamente tem o Estado como Patrão é que tem direito a fazer greve. E a greve não prejudica o Patrão-Governo. As greves prejudicam o Cidadão-Contribuinte. Uma coisa já todos nós percebemos: não podemos contar com os comunistas para coisa alguma. Eles não andam por cá para ajudar. Eles nunca andaram por cá para ajudar.
Actualização às 23.26 - Vi há pouco num dos telejornais a mega-manifestação dos jovens da CGTP marcada para hoje. Porque todos os dias está marcada uma macacada qualquer. O reporter referia-se a"meia centena de manifestantes".
A MANTEIGA DO POBRE
Estive eu quatro meses a construir uma cisterna para recolher a água da chuva. E se o São Pedro fosse gozar com o caraças ?...
Etiquetas: O pão do pobre cai sempre com a manteiga virada para baixo
segunda-feira, janeiro 23, 2012
HOLOCAUSTO FISCAL - A MORTE DOS DEPENDENTES
De um ano para o outro desapareceram mais de 110 mil crianças dependentes das declarações de IRS. Muita gente declarava os filhos que não tinha nas declarações de IRS para fugir aos impostos. Não são apenas os varas e nogueiras e isaltinos os criminosos. A nossa malta tem muito a tendencia para deixar fugir o pé da evasão fiscal para o chinelo. Muitos destes de certeza que são aqueles que mais reclamam dos outros.
Etiquetas: Nação indecente e imoral.
SENILIDADES
Os contactos da motherboard e de mais não sei o quê queimaram, tal a intensidade blogosférica que aqui se pratica. Ou seja, o meu velhinho Beep passou à história. Saquei o disco rígido e a drive óptica. Guardei a drive das disquetes como recordação. Vou tentar recuperar a informação do disco rígido para a máquina nova. A qual, aliás, ainda está a ser montada pela malta da ChipTec. Está ali a minha vida profissional dos últimos 9 anos. Entretanto estou seriamente encravado porque os certificados digitais, em especial os das funcionalidades judiciais, estão guardados no disco que está a ser alvo de manobras de salvamento e reanimação. Estou apenas com a possibilidade de consultar os processos, mas não posso aceder activamente. E mesmo assim com tremendas dificuldades, pois o acesso cai reiteradamente neste portátil de fraco desempenho que hoje estou a utilizar em improviso. Desde a semana passada que só consulto um processo da Moita porque estou à espera da sentença. Porque sou legalista nestas coisas de software, tinha os programas todos licenciados. Agora estou a gastar uma fortuna em licenças.Mais do que em hardware. Nesta época de crise com os clientes a pagar atrasado, quando não fogem, era o que menos me dava jeito.
Ah, já me esquecia: o Cavaco. São evidentes os sinais de senilidade. E é por demais evidente que a grande preocupação dele é proteger os reformados da Função Publica e afins. Aqueles que recebem pensões muito acima da medida dos descontos efectuados e que, por isso, e nessa diferença, estão a chular o país, quer pelos impostos que se pagam agora, quer pela dívida que ainda vai ficar, tudo para sustentar aqueles imorais e injustas pensões de reforma. Politicamente está na hora de morrerem Cavacos, Sampaios e Soares. E se tiveren de morrer fisicamente para nos vermos livres politicamente deles, paciência. Estes gajos custam 300 mil euros por ano ao país depois de deixarem a presidencia.
Deixei Eanes de fora porque este Senhor mostrou o que valia por causa de uma pensão. Abdicou de mais de um milhão de euros, por mera coerência ética, bem como recusou a honraria do marechalato. Nenhum dos outros parasitas, em especial os maçónicos, faria uma coisa destas. O percurso politico de Eanes é algo atribulado, mas a verdade é que depois do 25 de Abril foi o único a assumir atitudes destas. E por isso terá sempre o meu respeito.
quinta-feira, janeiro 19, 2012
terça-feira, janeiro 17, 2012
domingo, janeiro 15, 2012
sábado, janeiro 14, 2012
sexta-feira, janeiro 13, 2012
PEÇA DE ESTUDO
Com a arrogância dos principiantes, fiz desta magnífica performance de Zakk Wylde o meu primeiro acompanhamento a baixo. Obviamente que a voz do baixo é muito simples, em especial se comparada com a complexidade da guitarra. Mas há que ser ambicioso e acompanhar os melhores nunca fez mal a alguém.
RAMMSTEIN
O som compacto e os efeitos cénicos da melhor Banda alemã da actualidade. Metal Industrial com efeitos pirotécnicos ao vivo. Gente nascida na Alemanha Oriental.
Etiquetas: Primeiro estranha-se depois entranha-se
quinta-feira, janeiro 12, 2012
quarta-feira, janeiro 11, 2012
terça-feira, janeiro 10, 2012
segunda-feira, janeiro 09, 2012
FRESAR COM ESSE
Mais uma aventura. A minha estreia mundial na utilização da frese. Aprendi a montar o cardan na tomada de força, percebi que a frese tem três velocidades e dois pontos mortos na rotação das facas, descobri o manípulo que canaliza a força do motor para as rodas, só para a tomada de força, ou para ambos. Consegui afinar a profundidade das facas através de uma roda-parafuso. Percebi que com o hidráulico em baixo o manípulo da força do motor não engrena. Enfim, descobri uma quantidade de coisas novas. Fresar é uma actividade vagarosa, a dar tempo à máquica. A primeira passagem faz-se na velocidade mais baixa da rotação das facas para desfazer as leivas. A segunda passagem faz-se com a velocidade dois para amiudar o terreno. No canteiro onde vou ensaiar o estufim, apliquei 200 litros de guano e fiz uma passagem na velocidade três. O terreno ficou tão macio e solto que o pé enterra. O que naquela terra forte e argilosa é um bom resultado. Tenho terreno a mais para as minhas disponibilidades de tempo. Por isso vou parar com o amanho e dedicar-me ao plantio no que já está amanhado. Está na altura de fazer o alfobre do cebolo na estufa e transplantar o jardim que germinou no meu gabinete. As parcelas que não vou lavrar este ano vão ficar de pousio para a rotação do próximo ano. A aveia que já está a crescer - resultado da ceara anterior - vai ser ceifada antes de formar semente e aproveitada a matéria orgância para o silo de compostagem. Estou preocupado com as raízes da aveia. A cinco centímetros de profundidade o terreno está repleto de raízes de aveia, entrecruzadas como se fosse uma rede. Espero que a frese mate aquilo tudo, ou fico com o terreno incapacitado. Um dos canteiros já está parcialmente semeado com tremocilha. Para aproveitar na compostagem e para reforçar o terreno em azoto. O engraçado é que esta aventura agrícola me está a abrigar a planear e a pensar em várias coisas ao mesmo tempo. Com muita antecedência. A caminho da terceira idade é uma óptima ginástica cerebral.
Etiquetas: Diário rural
AGIOTAGENS
Certa tarde, um famoso banqueiro ia para casa na sua "limousine" quando viu dois homens à beira da estrada, a comer erva. Ordenou ao seu motorista que parasse e, saindo, perguntou a um deles: - Por quê estais a comer erva...?
- Não temos dinheiro para comida.. - disse o pobre homem - . Por isso temos que comer erva.
- Bem, então venham à minha casa e eu lhes darei de comer - disse o banqueiro.
- Obrigado, mas tenho mulher e dois filhos comigo. Estão ali, debaixo daquela árvore.
- Que venham também - disse novamente o banqueiro. E, voltando- se para o outro homem, disse-lhe: - Você também pode vir.
O homem, com uma voz muito sumida disse:
- Mas, senhor, eu também tenho esposa e seis filhos comigo!
- Pois que venham também - respondeu o banqueiro. E entraram todos no enorme e luxuoso carro. Uma vez a caminho, um dos homens olhou timidamente o banqueiro e disse:
- O senhor é muito bom... Obrigado por nos levar a todos! O banqueiro respondeu:
- Meu caro, não tenha vergonha, fico muito feliz por fazê-lo! Ireis ficar encantados com a minha casa... A erva está com mais de 20 cm de altura!
Quando achares que um banqueiro (ou banco) te está a ajudar, não te iludas.
- Não temos dinheiro para comida.. - disse o pobre homem - . Por isso temos que comer erva.
- Bem, então venham à minha casa e eu lhes darei de comer - disse o banqueiro.
- Obrigado, mas tenho mulher e dois filhos comigo. Estão ali, debaixo daquela árvore.
- Que venham também - disse novamente o banqueiro. E, voltando- se para o outro homem, disse-lhe: - Você também pode vir.
O homem, com uma voz muito sumida disse:
- Mas, senhor, eu também tenho esposa e seis filhos comigo!
- Pois que venham também - respondeu o banqueiro. E entraram todos no enorme e luxuoso carro. Uma vez a caminho, um dos homens olhou timidamente o banqueiro e disse:
- O senhor é muito bom... Obrigado por nos levar a todos! O banqueiro respondeu:
- Meu caro, não tenha vergonha, fico muito feliz por fazê-lo! Ireis ficar encantados com a minha casa... A erva está com mais de 20 cm de altura!
Quando achares que um banqueiro (ou banco) te está a ajudar, não te iludas.
(mail do Paulus)
sexta-feira, janeiro 06, 2012
QUE INJUSTIÇA !
O mestre das tácticas, o técnico da nota artística, o intelectual da bola, o teórico do jogo, o inovador posicional, o basculante inteligente, o altamente pressionante, enfim, o basófias do c@#@7h0, nem consta.
Etiquetas: mais um maior do mundo na rua dele
quinta-feira, janeiro 05, 2012
quarta-feira, janeiro 04, 2012
PODEMOS PAGAR ISTO TUDO?
A Vida Humana é sagrada. Ponto final. Daí que se devam usar todos os meios para a salvar. Sem olhar a custos. Enquanto houver esperança de vida, não se deve descansar. Mas coisa diferente é a recolha de cadáveres. Estando verificado o óbito do sinistrado não faz qualquer sentido que os contribuintes continuem a suportar as despesas milionárias correspondentes às horas de voo dos helicópteros. Fica-se com a ideia de que os pilotos e outros operacionais aproveitam todo o incidente como pretexto para fazer o que mais gostam. Chateia-me que os pilotos andem a fazer horas de voo sob falsos pretextos. Se querem horas de voo, vão apagar incêndios.
Etiquetas: são sempre os mesmos a pagar
terça-feira, janeiro 03, 2012
segunda-feira, janeiro 02, 2012
CAVACAS
Nos meus tempos de criança, em pleno ambiente rural, a cavaca assumia-se como o doce simbólico da festa e da celebração públicas. Perante a impossibilidade de maior sofisticação, a cavaca em forma de taça mais ou menos revestida a açucar, tinha que bastar na satisfação e no consolo papilar. Confesso que nunca gostei muito. A massa era rija, partia-se ao trincar e sempre tive uma boca pequena - conforme a minha dentista sistematicamente me lembra - para abocanhar os bordos da concha. Debicava o revestimento de açucar e o resto ia clandestinamente para o valado de silvas que estivesse mais próximo para evitar a recriminação dos adultos pelo desperdício da "guloseima". Ademais, por não partilhar o prazer dos restantes moços que adoravam cavacas, sempre me senti deslocado em toda e qualquer festa que assentasse na instituição cavaca. Ora bem, a analogia com o actual Presidente da Republica não resulta apenas da óbvia homofonia. O Cavaco, Presidente, também me suscita aquele conjunto de reacções. Para lá de algum açucar no revestimento que atrai as moscas, a essência não passa de um bocado de massa dura que se estilhaça ao trincar, que embucha sem satisfazer, tudo em ambiente de falsa alegria e de festividade forçada, em contexto saloio importado para o palácio depois de estagiado em marquise de alumínio. Ou seja, soa-me a falso tanto o Cavaco como a cavaca. Ainda me lembro do cavaquismo e da atitude dos boys do PSD, de arrogância e de descaramento, só com paralelo nos piores tempos dos boys do socratismo. Recordo-me do Tratado de Maastrich, da infantilidade da teoria do "bom aluno" e da alegoria da "carruagem da frente". Recordo-me do Primeiro Ministro Cavaco que, a troco de uns milhões de contos de fundos perdidos desviados na corrupção partidária, acabou com a agricultura e com as pescas. Enquanto países como a Espanha conseguiam aumentar as suas quotas nas Pescas e na PAC, o Primeiro Ministro Cavaco, na alegria ébria da festividade saloia à base de cavacas, desarticulava o aparelho produtivo a troco de indemnizações que fizeram milionários os directos beneficiários e respectivos comissionistas partidários, mas que empobreceram o país desde logo e para futuro. Eram os tempos dos abates no mar e dos pousios nos campos. Recordo-me do Primeiro Ministro Cavaco que em 1990 aumentou a massa salarial da Função Pública (aumentos e promoções) em 23% num só ano fiscal, lançando as bases do monstro orçamental que alimentamos desde então. Recordo-me do Presidente Cavaco que acarinhou e apoiou activamente os Governos de Sócrates em TGV's, eólicas, carros a pilhas e outras megalomanias, nunca tendo denunciado a beira do abismo tão evidente para todos, excepto para a sua ambição de reeleição. Recordo-me do Presidente Cavaco que nunca se preocupou com as pensões milionárias pagas pela Caixa Geral de Aposentações, ou com a justiça relativa de cada uma delas, ou com a classe militar que se aposenta aos 50 anos de idade com a pensão por inteiro, ou com os reformados dos registos e notariado com pensões calculadas com a inclusão de emolumentos que nunca estiveram sujeitos a descontos. Em suma, nunca se preocupou com o facto de todos os Aposentados da Função Pública auferirem muito mais do que a pensão directamente proporcional aos descontos que efectuaram. Nunca se preocupou com o facto de o diferencial daquelas pensões ser sustentado pelos impostos que eu pago e pelos empréstimos contraídos no estrangeiro que os meus filhos irão pagar durante toda a sua vida. O Presidente Cavaco nunca se preocupou com o facto de os impostos dos privados estarem a sustentar reformados que nunca descontaram o suficiente para receber pensões tão elevadas. Nem se preocupou com os outros reformados que não são da Função Pública, ainda menos com a justiça relativa quando se comparam os respectivos regimes. Vem agora o Presidente Cavaco em mensagem de Ano Novo preocupar-se com a equidade dos sacrifícios que estão a ser exigidos, em especial aos Funcionários Públicos. Esquece-se o Presidente Cavaco que os outros - os que não são Funcionários Públicos - há muito que andam a ser sacrificados para sustentar aqueles. Nunca o Presidente Cavaco se preocupou com a equidade dos rendimentos do cidadão comum em relação ao cidadão-funcionario-publico. Nunca o Presidente Cavaco se preocupou que uns fizessem férias no estrangeiro, enquanto outros iam reduzindo as férias até as terem eliminado por completo. Nunca o Presidente Cavaco se incomodou com os aumentos certinhos da FP sustentados, não pela produtividade do país, mas pelos impostos sugados aos privados e pelos empréstimos contraídos no estrangeiro, ao mesmo tempo que a economia real baixava rendimentos e apertava o cinto para poder sobreviver. Nunca o Presidente Cavaco se preocupou com a equidade quando os sacrifícios foram impostos aos privados ao longo dos últimos anos. Por isso, o Presidente Cavaco não representa todos os portugueses. Representa apenas os reformados da Função Pública. É por isso que me apetece mandar Cavacos e cavacas de volta à procedência. Ou seja, para Aveiro, para Resende, para as Caldas.
Etiquetas: Não há pachorra para bombeiros que atearam os incendios
domingo, janeiro 01, 2012
COMEÇAR BEM O ANO
...é chegar ao escritório pelas dez da manhã, estacionar a mota à balda, cumprimentar os vizinhos paquistaneses das lojas de souvenires que são (quase) os únicos a trabalhar na Baixa, ouvir o concerto dos Moonspell em Ravens e transplantar mais de cem plantículas para os respectivos alvéolos que improvisei com caixas de ovos. Descobri duas coisas: Que tenho que arranjar tabuleiros já com alvéolos para a sementeira - é mais prático (se bem que mais caro) - e não se desperdiça tanta plantícula; E que um lápis nº 2 dá um jeitão para arranjar a cama para a raiz. Agora vamos ao almoço que o borrego já ficou a marinar em tomilho desde ontem.