AZAMBUJA

VERITAS FILIA TEMPORIS (Na verdade, oh filha, temos tempo)



Domingo juntei-me na Nacional 10 ao Rogério da equipa PT que vive na Póvoa de Santa Iria e com quem nunca tinha pedalado. Fomos até ao Carregado e depois metemos à esquerda, algures pelas profundezas do concelho de Alenquer, subindo 14 Km por uma povoação com o inusitado nome de Nossa Senhora da Carnota. No Sobral de Monte Agraço virámos por Arruda, por caminhos que eu bem conheço. Na volta, deixei o Rogério na rotunda da Póvoa. Ainda tive que fazer mais 20 Km até casa. Apanhei um escaldão, desidratei, fiz caimbras à chegada. E o Vinokourov atrasou-se no Tour quase meia hora. Só a marca das 6.000 Kcal para as quatro hora e meia dos 107 Km valeram alguma coisa.






NOTAS DO COLÉGIO
Estou farto dos automobilistas que marram com as ciclovias, dos funcionários camarários que empurram deliberadamente os lixos para as ciclovias, dos imigrantes que acabam as suas festas e farras a partir os bancos dos jardins e dos parques. Tudo indícios de uma profunda falta de respeito cívico pelos outros. E sobretudo estou fartinho destes politiquinhos da treta que não percebem que a prioridade na cidade é garantir um mínimo de qualidade de vida aos munícipes. A autarquia não tem que ser politicamente correcta. Tem que ser chauvinista, egoísta e tendenciosa na defesa do interesse daqueles que nela habitam. Quem vem de fora, ou se porta bem - não polui com o carro, não estaciona em cima do passeio, não cospe para o chão - ou não é bem vindo.



