FOCO
Um buraco nas nuvens iluminava o graneleiro, enquanto se ouvia o ensaio dos tambores, tan-tans e feed-backs de muitos mega-watts, na promessa, garantida, de mais uma farra africana que iria durar até às 4 da manhã promovida pelo município numa zona histórica da cidade onde não vive africano algum. Certamente que haverá formas mais adultas para provarmos o portuguesista integrismo e falta de xenofobia, que excluam a insónia, bem como o lixo, as garrafas vazias e os vomitados no relvado da Torre de Belém na manhã seguinte. Sorte a minha, que vivo do outro lado da cidade.
4 Comments:
Tu não me digas anda que mesmo aqui em frente, num terraço lá ao fundo, há tds as semanas uma festa africana até de manhã...agora desta casa felizmente já não oiço pq o vento leva o barulho das trasires da casa ;-) mas na caa da familia ainda se ouve...
Sulista
traseiras
casa
:-)
"... uma farra africana... promovida pelo município... numa zona histórica da cidade onde não vive africano algum"
Espectáculo!!!
só os do corpo diplomático...
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