quinta-feira, novembro 30, 2006
MONTEJUNTO
Já subi o Montejunto várias vezes. Um pouco mais de 6 Km pela vertente de Vila Verde dos Francos. A primeira vez foi uma aventura daquelas. Tanto mais que parti de Lisboa e voltei. Mais de 160 Km nesse dia. Agora já faço a subida sem paragens. Saio de Lisboa, vou a Alenquer, Vila Verde dos Francos, subo até ao Quartel, desço pelas rampas de 15 % de Pragança - ainda hei-de subir por este lado ! - e depois Chão de Sapo e Cadaval em descida, nos 50 dentes, mãos em baixo, a dar tudo na vertigem do vento na cara. Até ao Bombarral e ao almoço é quase tudo a descer.
B.O.B.
Este é um exemplar de Beast Of Burden. Igual ao meu. É o modelo Ibex. Difere do modelo Yak que não dispõe de amortecedor. As especificações informam que aguenta até 32 Kg de carga. Se bem que a carga ideal ronde os 15 Kg. Monociclo, acompanha o movimento lateral da bicicleta inclinando ao curvar. Se pedalarmos com elegancia e suavidade nem damos por ele em terreno plano. Só a subir obriga a meter as lentas. É difícil de comprar. Foi inventado na Califórnia, construído na Coreia do Sul, encomendado no Reino Unido e expedido da Alemanha. Em Agosto de 2006 partilhei uma pequena-grande aventura com o meu BoB. Só num dia fiz 208 Km desde Maria Vinagre (entre Aljezur e Odeceixe) até ao centro de Lisboa. Na estrada dá-me fama de excêntrico inglês, que passa rapidamente a diminuído mental quando percebem que sou português. Mas quase todos me saúdam com um ar de surpresa e inveja. Só é perigoso a baixa velocidade. Alguns que estão habituados a usar pedais de encaixe, costumam manter os pés engatados até ao derradeiro momento da travagem, aguentando a bicicleta em equilíbrio mesmo parada. Enfim, vaidades ciclísticas a que alguns se permitem. Mas com o BoB engatado, acontece desgraça. Ao reduzir a marcha o monociclo tomba, arrastando a bicicleta com ele. É das leis da física. Por isso, convém não esquecer que o Bob não admite malabarismos. Ao parar, devemos pôr o pé no chão imediatamente. Sei do que falo. Em Arraiolos pus-me a fazer habilidades em frente a umas alentejanas e, pumba, tralho no empedrado para gáudio da populaça. Mas essa história e outras serão contadas em breve.
quarta-feira, novembro 29, 2006
terça-feira, novembro 28, 2006
REVELAÇÃO II
Perante os protestos, aliás, com algum fundamento, que salientaram na anterior fotografia a posição da minha cabeça como impeditiva da visualização das minhas feições, aqui se publica uma outra, muito mais explícita, onde é possível reconhecer-me, sem qualquer dúvida, como o ciclista que comanda o pelotão em alta velocidade, conforme o alongamento do mesmo bem revela.
segunda-feira, novembro 27, 2006
REVELAÇÃO I
sexta-feira, novembro 24, 2006
SECÇÃO DE VISEU
quinta-feira, novembro 23, 2006
quarta-feira, novembro 22, 2006
VOLTA AO ALGARVE
CORTE GAFO DE CIMA
PULANITO
terça-feira, novembro 21, 2006
segunda-feira, novembro 20, 2006
DIRECTOR DESPORTIVO
A existência de um Director Desportivo pode parecer muito pomposa, mas não é. A secção do Seixal da nossa equipa tem quase 30 elementos. E há necessidade de harmonizar o interesse publicitário do nosso sponsor com a actividade livre e recreativa em que se traduz o ciclismo que praticamos. Antes de montarmos as bicicletas, existe uma programação e preparação das actividades. Recolher pré-inscrições, arranjar motoristas, pagar as inscrições nas provas, marcar hotelaria, almoços, etc.
A ARTE DE BEM CAVALGAR...
CICLISMO FAMILIAR
(foto tirada da Arkel)
Uma opção familiar de vida saudável.
Previne emissões de co2, colesterol, obesidade, diabetes, divórcio...
Reforça a unidade familiar, estreita os laços afectivos, desenvolve a força física....
Faça o favor de sugerir mais consequências. Enquanto pensa nisto, está a interiorizar a prática do ciclismo. E, isso, mais tarde ou mais cedo, vai ser-lhe útil.
quinta-feira, novembro 16, 2006
DIVULGAÇÃO II
quarta-feira, novembro 15, 2006
segunda-feira, novembro 13, 2006
HÁ DESTAS COISAS
ESTE SENHOR
...é ciclista. Andou com os profissionais, trata os gomes e os gamitos por tu, estima-os e é estimado pela nata do ciclismo profissional português. É a melhor boleia para podermos chegar á conversa com aqueles ciclistas profissionais que só conhecemos da televisão. Espontâneo e extrovertido como qualquer bom transmontano. Também é oficial militar. Parece que salta de pára-quedas. Isso nunca vi, não posso garantir. O que sei é que nos passeios fica sempre para trás, para empurrar os mais fracos, os menos aptos, os mais velhos ou os mais barrigudos. Generoso, bem-disposto, competente, irreverente, inteligente. Um lider nato. E - atenção meninas - ainda solteiro pelos quarenta e poucos.
É o BERNARDO, um amigo que arranjei numa manhã de primavera a caminho do Algarve.
sexta-feira, novembro 10, 2006
ÚLTIMA HORA
Fui contratado como equipier para a equipa nortenha da Maia que no próximo ano vai correr sob o patrocínio principal da LA-Alumínios do amigo Luis Almeida.
Nota: o telefone das pequenas será fornecido após contacto por e-mail mediante o depósito previo de 50 Euros- uma, 75 euros-duas, sem recibo.
quinta-feira, novembro 09, 2006
PUDIM DO MAR COM COUVE-FLOR
Cozo em separado peixe. À razão de 250 gr por pessoa. Uso perca do Nilo congelada. Separo peles e espinhas. Cozo uma couve-flor grande. Numa tijela grande, misturo a couve-flor e o peixe cozidos, mexendo e partindo os nacos, até se atingir um estado de massa. Junto dois talos de alho francês e uma cebola finamente picados, uma cenoura ralada, pimenta e sal a gosto.
Junto claras de ovo - duas por pessoa - batidas em castelo. Misturo tudo muito bem.
Verto num pirex ou num barro, aliso a superfície e com um pincel espalho as gemas dos ovos.
Vai meia hora ao forno a 200 graus. O tempo de forno pode variar com o gosto.
Serve acompanhado de fatias de ananás ou abacaxi.
Notas:
1. O tempo de forno faz variar a intensidade do odor e do sabor do alho francês que é o factor distintivo no prato.
2. Pode-se juntar qualquer marisco cru durante a fase da tijela.
3. Se as claras, por acaso, fizerem o pudim crescer - o que nem sempre acontece - poder-se-á chamar soufflé, o que dará muito mais pinta à coisa.
4. Este pudim sabe verdadeiramente bem à chegada do passeio. Frio, comido com um garfo directamente da Tupperware, ainda com o saudável cheiro da estrada impregnado no bigode.
sexta-feira, novembro 03, 2006
ARROZ COM GAMBAS FRITAS
Pico miúdo meia cebola num tacho. Verto azeite e refogo até a cebola ficar translúcida. Junto uma caneca-medida de arroz Saludães-Oriente (é com este que me dou bem), passado previamente por água para lavar a goma maior. Deixo que o arroz húmido absorva todo o azeite e cebola, misturando com um garfo de pau. Logo após junto duas canecas-medida de água, junto sal a gosto. Mexo e tapo o tacho. Quando faltam cinco minutos para terminar a cozedura, desligo o lume e deixo tapado.
Nesse momento, descasco as gambas congeladas tiradas directamente da caixa. Sem lavar para não tirar ainda mais o gosto do marisco de aviário. Junto-as a azeite e alho picado numa frigideira. Muito alho. Deixo fritar. Retiro as gambas. No azeite e alho acrescento um pouco de vinho branco - moscatel é melhor -, picante a gosto e coentros picados. Deixo ferver.
Faço um bolo no prato com o arroz branco - que deve estar solto e seco -, no meio coloco as gambas fritas e rego tudo directamente com o molho da frigideira.
Quem tiver a hipótese de comprar gambas frescas...
Tempo de preparação: 30 minutos, mas há quem telefone para casa e as consiga ter prontas à chegada. Luxos dalguns felizardos...
quinta-feira, novembro 02, 2006
PASTA AMENDOADA
Juntar 40 cl de azeite de baixa acidez . Misturar bem.
No prato, espalhar por cima de espargueti "al dente".
Pode enriquecer o sabor com parmesão ralado ou ervas já preparadas para pasta.
Nota: A refeição fica rica em hidratos de carbono e em óleos vegetais. O queijo, o alho e o cebolinho é só para dar sabor. 200 gr de espargueti aguentam 2 horas ou 60 Km em nível muito intenso. Comer uma hora antes da partida.
tempo de preparação: 15 minutos