quarta-feira, abril 30, 2014

1 DE MAIO DE 1994, ÍMOLA, ITÁLIA


Vinte anos depois ainda fico com os olhos húmidos.

SOCIALISMO ESPECTACULAR


Mas porque é que os nossos comunistas não emigram para a Venezuela ? Por lá é só aumentos do salário, a esquerda está no poder, até existe o Ministério para a Felicidade do Povo....

terça-feira, abril 29, 2014

BAYERN - REAL MADRID - II

Apesar de muitas interrupções no jogo e de 5 substituições, o árbitro Pedro Proença só concedeu 2 minutos de descontos para lá dos 90 minutos regulamentares.
Aguarda-se um comunicado do Sporting.

BAYERN - REAL MADRID

Já são 19:47 Horas e o jogo ainda não começou.
Aguarda-se um comunicado do Sporting.

FUTEBÓIS

POSTE PARA ENCHER

PEQUENEZAS LUSITANAS



Há cerca de um ano, este programa televisivo provocou intenso debate nas redes sociais, em especial, a reacção cabotina desta Professora Doutora Raquel, especialista em trabalho e em salários, que nunca saiu da Universidade para produzir um centimo de riqueza para a sociedade, mas  que acumula o seu vencimento de professora com as  bolsas  recebidas para investigação científica que, no caso dela,  coordena. 
No caso deste Martim, que é um jovem de 16 anos que  lançou no mercado umas T-shirts com marca registada, nem sei o que é mais confrangedor.  Por um lado,  a reacção estúpida da petulante  Professora Doutora Raquel a querer  denegrir uma situação obviamente meritória de iniciativa privada. Por outro, a exaltação que foi dirigida a este jovem, como se o negócio de T-shirts por ele montado fosse o santo-e-senha do progresso económico. Nem me atrevo a definir onde está a tacanhez  maior. Um negócio de T-shirts vendidas através da net é o b-a-ba  da iniciativa privada. Ficar deslumbrado perante "tanta" iniciativa privada só ilustra o atraso económico e cultural em que os portugueses vivem, vítimas de uma cultura colectivista, onde os jovens se devem bastar em estudar que o Estado lhes arranjará um emprego bem pago, com boa assistencia médica e regalias de férias e feriados por inteiro. Um mundo que está a acabar, portanto. 

O DIREITO A VOTO DE ZEUS HOYLE

domingo, abril 27, 2014

A RELAÇÃO IMPOSSÍVEL

UMA ÉPOCA INTEIRA A ESTORVAR

Não sei se repararam, mas o jogo começou às 18:14 Horas, um minuto antes da hora marcada. Aguarda-se o comunicado do Sporting.

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sexta-feira, abril 25, 2014

OS ALÇADOS AO PODER DE ABRIL

Não sou adepto do Marcelismo que se vivia antes do 25 de Abril porque até aos 14 anos de idade não tinha consciência do contexto político. Percebia que alguma coisa incomodava as pessoas, mas isso não era critério suficiente, pois que actualmente também há muita coisa a incomodar as pessoas. A minha consciência política só surgiu em reacção ao regime que os comunistas instalaram em Portugal  em  1974 e 1975. Foi a sofrer na pele todos os dias a arrogancia daqueles que definiam aquilo que deveria ser a minha vida que eu percebi que Liberdade deveria ser exactamente o contrário do que os comunistas praticavam.  E, por extrapolação, concluí também pela falta de Liberdade na era marcelista, se bem que algumas dessas faltas fossem mais graves, outras fossem menos graves e outras perfeitamente entendíveis.
Ou  seja, a minha conciência política na adolescencia foi forjada em plena Guerra Fria e por reacção ao Pesadelo Comunista.
Dizia há poucos dias o ex-Presidente de Moçambique Chissano que o Estado Novo se aguentou tantos anos devido à propaganda anti-comunista. Estou inteiramente de acordo. Bastava ter-se conhecimento da desgraça e da miséria que os regimes Comunistas praticavam para lá da Cortina de Ferro para se tornar mais aceitável, a título de mal menor,  qualquer ditadura  ou regime mais musculado que expressamente combatesse o Comunismo.  Aliás, em termos internacionais, o regime do Estado Novo gozou dessa tolerância, até em termos de Nato, exactamente por ser um regime naturalmente  anti-comunista. Mais, o único defeito que o regime do Estado Novo não tem é o de ter sido anti-comunista. Porque isso nunca foi defeito. Foi a principal virtude. Todos os outros países da Mundo Ocidental eram anti-comunistas e não são politicamente desprezíveis só por isso. Mas esta constatação obriga-nos a uma conclusão lógica: o Partido Comunista Português foi a principal razão para o Estado Novo ter durado tanto tempo. Se os Comunistas não existissem, o Estado Novo tinha-se desmoronado muito mais cedo. Ou seja, mesmo antes de os Comunistas se terem instalado no poder em 1974 e terem conduzido a País à ruína económica  e à primeira bancarrota democrática, já prejudicavam o progresso natural do Povo Português.
Voltando ao princípio deste texto, não sou adepto do Marcelismo, mas uma citação de um livro seu que encontrei na net merece ser transcrita:

ONDE EU ESTAVA NO 25 DE ABRIL


Era Quinta-Feira. O levantar fora cedo. Às 6 da manhã. Era dia de visita de estudo ao Museu de Arte Antiga em Lisboa. Organizada  para o 4º ano dos liceus (actual 8º ano) pelo Padre Cerca,  esse Professor de História, de Moral e de Português que marcou uma geração de adolescentes e  que nos intervalos no pátio do Externato Académico de Bombarral já nos explicava há muito tempo que em Inglaterra havia eleições e dois partidos políticos que se alternavam na governação. Ciência Política muito adiantada para a época, portanto.
Na rádio passavam comunicados dos militares a exortar as pessoas a não saírem  de casa.  Depois de passar pelo Externato a confirmar o adiamento da visita de estudo por duas semanas, manhã ainda cedo fomos para a garagem dos irmãos Carmelo, ali ao Hospital, jogar ao sete-e-meio a rebuçados de meio-tostão.  Fracções a metade que bem comprovam o miserabilismo do Antigo Regime e a ambição revolucionária que a breve trecho fez os rebuçados aumentar para o tostão inteiro e redondo. Foi a minha primeira experiência com a inflação. Com tanta coisa importante em marcha tinha-se lá tempo para fazer trocos de meio-tostão....
 À hora do almoço fui levar a comida ao meu pai que estava de plantão no Posto da GNR, cercado por um valoroso contingente de militares de Caldas da Rainha. O soldado que vistoriou a cesta de verga para confirmar que as marmitas não disfarçavam uma arma que pudesse inverter o curso da história de Portugal tremia mais do que eu. Era apenas 4 anos mais velho e, pelos vistos, bastante inexperiente a fazer revoluções. Ou então estava a tremer de fome, que o galhardo Alferes, comandante da força, tinha estabelecido o cerco táctico   sem abastecimento de comida.  E o soldadinho quando lhe cheirou a arroz de tomate com peixe-espada frito, até revirou o olho. Ainda bem que tal comandante nunca abalou para África. Mataria as suas tropas à fome. Assim, apenas como revolucionário profissional na patente de tenente contratado, conseguiu uma carreira militar de muito êxito sem ter disparado um único tiro. Manteve-se na tropa durante 15 anos anos,  a receber todos os 14 meses do ano, até ter acabado o seu curso no Técnico em Lisboa e ter passado à reserva para exercer a sua profissão de Engenheiro e ultimamente de vereador municipal. Teve mais sorte do que eu que tive que trabalhar de noite para pagar as propinas na Católica quando chegou a minha vez. Por acaso, a última vez que estive com ele num almoço colectivo recusei-lhe o aperto de mão, mas por  razões de  carácter que nada têm a ver com o dia da revolução.

Perdemos o sinal  de Esc. 1.000$00 adiantado aos Claras de Caldas da Rainha para o autocarro que na época se chamava Camioneta de Excursão. Esc. 33$00 a cada um. Entrei logo a perder com o 25 de Abril. Nessa altura, não havia excursões gratuitas.  As borlas só vieram depois, com o Estado Social,  para serem pagas a partir de agora e  até 2060 pelos meus filhos e netos.

A LIBERDADE QUE OS CAPITÃES DE ABRIL INSTALARAM

A canção que hoje persegue os políticos da era da troika nunca foi pacífica para as pessoas de Grândola - nem para o intérprete Zeca Afonso, que nunca mais lá a cantou depois de uma vez ter sido impedido de a terminar. Viagem ao passado recente de um símbolo.
A
quilo foi uma espécie de “Grândola” ao contrário, mas aconteceu em Grândola. Ninguém foi impedido de falar por causa da canção como se tornou costume agora, deu-se o inverso: a cantiga foi interrompida, o que é difícil de entender, os tempos eram tão estranhos que hoje ainda há quem oiça esta história custando acreditar nela. Parecia tudo às avessas, o mundo estava revirado pelos forros, e a prova é que o sucedido se passou com Zeca Afonso, a cantar o “Grândola Vila Morena” no salão dos Bombeiros Voluntários de Grândola, ali na Praça da Palmeiras, nome popular, uma vez que o verdadeiro é da República, com estátua de um republicano no meio. José Afonso começou, mas não acabou, não o deixaram terminar, aconteceu o impensável: apuparam-no, assobiaram-no, gritaram-lhe “esquerdista”, estragaram o espectáculo, estava o caldo entornado, não havia fraternidade, muito menos um amigo em cada esquina, o Zeca meteu a viola no saco, literalmente. Fez o que fazem hoje alguns ministros, quando pela canção não os deixam falar, estes tempos de troika também são dos avessos. Ele foi-se embora, abalou, como dizem os alentejanos.

Os manifestantes  (...) eram militantes do PCP, organizados ou voluntariosos, quem fala disso não o sabe dizer, não perdoavam a José Afonso o apoio a Otelo Saraiva de Carvalho nas presidenciais de 1976 contra o camarada Octávio Pato, nem a sua aproximação à LUAR, organização de extrema-esquerda, que como as outras forças radicais não alinhava com o Partido Comunista, força dominante no Alentejo e em Grândola também, pelo menos até 2001.
 O boicote foi testemunhado por José Horta, que foi próximo da UDP e hoje é presidente da Junta de Freguesia de Santa Margarida da Serra (independente pelo PS), e confirmado por Dulce Manuel, sobrinha do célebre Zé da Conceição, um dos responsáveis pelo convite que desencadeou a criação do poema do “Grândola Vila Morena”, mas essa é outra história, já lá vamos. Nem um nem outro se lembram da data certa do incidente, talvez em 1976, no máximo terá acontecido em 1978, (...)
José Afonso não esqueceria o episódio. “No fim do concerto, veio falar comigo e com os meus pais e estava muito aborrecido com aquela situação”, recorda Dulce Manuel. “Ficou muito magoado com Grândola”, diz.

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quinta-feira, abril 24, 2014

O MOVIMENTO DOS CAPITÃES


A publicação do Decreto-Lei n.º 353/73 de 13 de Julho que possibilitava aos milicianos do Quadro Especial de Oficiais a equivalencia para todos os efeitos com os capitães do quadro permanente, mediante a frequência de um curso intensivo na Academia Militar, originou viva contestação dos capitães do quadro permanente. Ou seja, devido à falta de oficiais milicianos para as campanhas de Africa, o governo da época teve que declarar igualdade nas condições remuneratórias e de promoções entre os oficiais milicianos e os oficiais da academia. E, assim, a revolução de abril, que mais tarde veio a ser pintada com as cores da liberdade e da igualdade, teve na sua génese o descontentamento corporativo, sindical e egoísta dos senhores capitães da Academia Militar que não aceitavam qualquer tipo de igualdade ou de equivalência com os Oficiais Milicianos que consideravam ser oficiais de categoria inferior.
Daí que seja surpreendente as alusões à igualdade, fraternidade, solidariedade e outros elevados sentimentos e instintos que são atribuídos à revolução dos cravos.
É que a principal motivação do movimento dos capitães era elitista, segregadora, classista e visava, essencialmente, impedir qualquer tipo de equiparação entre os capitães do Quadro Permanente, que reclamavam a exclusividade das regalias da Vida Militar,  e  os capitães milicianos, esses desqualificados  filhos do Povo, que nunca poderiam beneficiar das regalias equivalentes às dos Militares Profissionais.
E é por isso que alguns Militares golpistas, terminadas as operações, voltaram aos Quartéis e não se meteram na Política. A qual, na época, conduziu Portugal à implantação do Comunismo, com as nacionalizações, expropriações e  ruína em geral da economia nacional. Ano e meio depois, a 25 de Novembro de 1975, é que foi instalada a igualdade, a liberdade e a democracia, após um Verão em que o Povo veio para a rua  opôr-se de forma inequívoca, muitas vezes pela força física, contra o comunismo soviético que se tinha instalado em Portugal.
Por isso, em Abril de 1974,  apenas devo aos militares golpistas o terem criado as condições de vazio de poder  político que permitiu a instalação de um regime comunista soviético. E quatro anos depois tínhamos em Portugal a  bancarrota e a primeira intervenção da "Troika" que na época era apenas o FMI. Essa primeira bancarrota é devida aos militares de abril. Não tanto por terem derrubado o regime, mas porque o fizeram sem ter acautelado uma alternativa política que fosse viável e que não tivesse empurrado Portugal para a falencia económica imediata. Dizem alguns que até à bancarrota ser declarada  foi o ouro que Salazar, o tal fascista,  deixara nos Cofres da Nação que foi pagando a rebaldaria comunista.

O tal Decreto-Lei n.º 353/73 de 13 de Julho pode ser lido aqui. Com dois semestres na Academia Militar, os oficiais milicianos passavam a ser equiparados aos Oficiais do Quadro Permanente que tinham  sido graduados pela Academia Militar.

É bom que se perceba que naquela altura um grupelho de interesses fez a sua "greve" - porque acabou com a Guerra do Ultramar e passou a receber o pré sem ter que arriscar a vida -,  sabotou o país, derrubou o governo, enfim, dispõs-se a tudo o que podia levar à defesa do seu estrito grupinho de interesses e da panela lá de casa, enquanto se  borrifou para o resto dos portuguesese para a Nação.

Convém ter presente que Vasco Lourenço da Associação 25 de Abril,  que aparece na Comunicação Social com ares de  um Bolívar, de um Garibaldi, ou de um Athaturk, sempre heróico e libertador, apenas cumpriu uma comissão de serviço na guerra da Guiné, entre 1969 e 1971,  e entre 1971 e 1974 nem sequer esteve em frente de combate, porque estava aquartelado  nos Açores. Mas é claro que Vasco Lourenço, por estar colocado nos Açores, nem sequer arriscou  com o golpe dos seus Colegas, pois que, em caso de fracasso, ele seria sempre alheio aos acontecimentos verificados  em Lisboa. 
Mas é este o tipo, com este nível zero  de desempenho no Golpe Militar, que mais barulho anda por aí a fazer, esquecendo-se que desde há 40 anos que  recebe todos os meses uma pensão  sem nunca ter sido eleito ou desempenhado outra função que não seja coçar com o cú o cabedal dos sofás das messes e com as mãos a pele dos colhões  debaixo do avental maçónico. 

quarta-feira, abril 23, 2014

A BANCARROTA ACABOU ?

terça-feira, abril 22, 2014

A MAIOR VERGONHA DESDE ALCÁCER QUIBIR

«Se alguém quisesse acusar os portugueses de cobardes, destituídos de dignidade ou de qualquer forma de brio, de inconscientes e de rufias, encontraria um bom argumento nos acontecimentos desencadeados pelo 25 de Abril. Na perspectiva de então havia dois problemas principais a resolver com urgência. Eram eles a descolonização e a liquidação do antigo regime. Quanto à descolonização havia trunfos para a realizar em boa ordem e com a vantagem para ambas as partes: o Exército Português não fora batido em campo de batalha; não havia ódio generalizado das populações nativas contra os colonos; os chefes dos movimentos de guerrilha eram em grande parte homens de cultura portuguesa; havia uma doutrina, a exposta no livro Portugal e o Futuro do general Spínola, que tivera a aceitação nacional e poderia servir de ponto de partida para uma base maleável de negociações. As possibilidades eram ou um acordo entre as duas partes, ou, no caso de este não se concretizar, uma retirada em boa ordem, isto é, escalonada e honrosa. Todavia, o acordo não se realizou e retirada não houve mas sim uma debandada em pânico, um salve-se-quem-puder. Os militares portugueses, sem nenhum motivo para isso, fugiram como pardais, largando armas e calçado, abandonando os portugueses e africanos que confiavam neles. Foi a maior vergonha de que há memória desde Alcácer Quibir. Pelo que agora se conhece, este comportamento inesquecível e inqualificável deve-se a duas causas:

Uma foi que o PCP, infiltrado no Exército, não estava interessado num acordo nem numa retirada em ordem, mas num colapso imediato que fizesse cair esta parte da África na zona soviética. O essencial era não dar tempo de resposta às potências ocidentais. De facto, o que aconteceu nas antigas colónias portuguesas insere-se na estratégia africana da URSS, como os acontecimentos subsequentes vieram mostrar;
Outra causa foi a desintegração da hierarquia militar a que a insurreição dos capitães deu início e que o MFA explorou ao máximo, quer por cálculo partidário, quer por demagogia, para recrutar adeptos no interior das Forças Armadas. Era natural que os capitães quisessem voltar depressa para casa. Os agentes do MFA exploraram e deram cobertura ideológica a esse instinto das tripas, justificaram honrosamente a cobardia que se lhe seguiu.
Um bando de lebres espantadas recebeu o nome respeitável de «revolucionários». E nisso foram ajudados por homens políticos altamente responsáveis, que lançaram palavras de ordem de capitulação e desmobilização num momento em que era indispensável manter a coesão e o moral do Exército para que a retirada em ordem ou o acordo fossem possíveis. A operação militar mais difícil é a retirada; exige em grau elevadíssimo o moral da tropa. Neste caso a tropa foi atraiçoada pelo seu próprio comando e por um certo número de políticos inconscientes ou fanáticos e em qualquer caso destituídos de sentimento nacional. Não é ao soldadinho que se deve imputar esta fuga vergonhosa, mas aos que desorganizaram conscientemente a cadeia de comando, aos que lançaram palavras de ordem que nas circunstâncias do momento eram puramente criminosas. Isto quanto à descolonização, que na realidade não houve. O outro problema era o da liquidação do regime deposto. Os políticos aceitaram e aplaudiram a insurreição dos capitães, que vinha derrubar um governo que, segundo eles, era um pântano de corrupção e que se mantinha graças ao terror policial: impunha-se, portanto, fazer o seu julgamento, determinar as responsabilidades, discriminar entre o são e o podre, para que a nação pudesse começar uma vida nova. Julgamento dentro das normas justas, segundo um critério rigoroso e valores definidos. Quanto aos escândalos da corrupção, de que tanto se falava, o julgamento simplesmente não foi feito. O povo português ficou sem saber se as acusações que se faziam nos comícios e nos jornais correspondiam a factos ou eram simplesmente atoardas. O princípio da corrupção não foi responsavelmente denunciado, nem na consciência pública se instituiu o seu repúdio. Não admira por isso que alguns homens políticos se sentissem encorajados a seguir pelo mesmo caminho, como se a corrupção impune tivesse tido a consagração oficial. Em qualquer caso já hoje não é possível fazer a condenação dos escândalos do antigo regime, porque outras talvez piores os vieram desculpar. Quanto ao terror policial, estabeleceu-se uma confusão total. Durante longos meses esperou-se uma lei que permitisse levar a tribunal a PIDE-DGS. Ela chegou, enfim, quando uma parte dos eventuais acusados tinha desaparecido e estabelecia um número surpreendentemente longo de atenuantes, que se aplicavam praticamente a todos os casos. A maior parte dos julgados saiu em liberdade. O público não chegou a saber, claramente, as responsabilidades que cabiam a cada um. Nem os acusadores ficaram livres da suspeita de conluio com os acusados, antes e depois do 25 de Abril. Havia, também, um malefício imputado ao antigo regime, que era o dos crimes de guerra, cometidos nas operações militares do Ultramar. Sobre isto lançou-se um véu de esquecimento. As Forças Armadas Portuguesas foram alvo de suspeitas que ninguém quis esclarecer e que, por isso, se transformaram em pensamentos recalcados. Em resumo, não se fez a liquidação do antigo regíme, como não se fez a descolonização. Uns homens substituíram outros, quando os homens não substituíram os mesmos; a um regime monopartidário substituiu-se um regímen pluripartidário. Mas não se estabeleceu uma fronteira entre o passado e o presente. Os nossos homens públicos contentaram-se com uma figura de retórica: «a longa noite fascista». Com estes começos e fundamentos, falta ao regime que nasceu do 25 de Abril um mínimo de credibilidade moral. A cobardia, a traição, a irresponsabilidade, a confusão, foram as taras que presidiram ao seu parto e, com esses fundamentos, nada é possível edificar. O actual estado de coisas, em Portugal, nasceu podre nas suas raízes. Herdou todos os podres da anterior; mais a vergonha da deserção. E com este começo tudo foi possível depois, como num exército em debandada: vieram as passagens administrativas, sob a capa de democratização do ensino; vieram «saneamentos» oportunistas e iníquos, a substituir o julgamento das responsabilidades; vieram os bandos militares, resultado da traição do comando, no campo das operações; vieram os contrabandistas e os falsificadores de moeda em lugares de confiança política ou administrativa; veio o compadrio quase declarado, nos partidos e no Governo; veio o controlo da Imprensa e da Radiotelevisão pelo Governo e pelos partidos, depois de se ter declarado a abolição da censura; veio a impossibilidade de se distinguir o interesse geral dos interesses dos grupos de pressão, chamados partidos, a impossibilidade de esclarecer um critério que joeirasse os patriotas e os oportunistas, a verdade e a mentira; veio o considerar-se o endividamento como um meio honesto de viver. Os cravos do 25 de Abril, que muitos, candidamente, tomaram por símbolo de uma Primavera, fanaram-se sobre um monte de esterco. Ao contrário das esperanças de alguns, não se começou vida nova, mas rasgou-se um véu que encobria uma realidade insuportável. Para começar, escreveu-se na nossa História uma página ignominiosa de cobardia e irresponsabilidade, página que, se não for resgatada, anula, por si só todo o heroísmo e altura moral que possa ter havido noutros momentos da nossa História e que nos classifica como um bando de rufias indignos do nome de Nação. Está escrita e não pode ser arrancada do livro. É preciso lê-la com lágrimas de raiva e tirar dela as conclusões, por mais que nos custe. Começa por aí o nosso resgate. Portugal está hipotecado por esse débito moral, enquanto não demonstrar que não é aquilo que o 25 de Abril revelou. As nossas dificuldades presentes, que vão agravar-se no futuro próximo, merecemo-las, moralmente. Mas elas são uma prova e uma oportunidade. Se formos capazes do sacrifício necessário para as superar, então poderemos considerar-nos desipotecados e dignos do nome de povo livre e de Nação independente.»

António José Saraiva (*), Os Filhos de Saturno

(*) Opositor ao salazarismo, foi militante do Partido Comunista Português, de que saiu em rutura, depois de uma viagem à URSS

CLARO QUE VAI, TODA A GENTE JÁ PERCEBEU

Austeridade vai continuar, diz PS após reunião com "troika"

O que surpreende é este discurso infantil do Partido Socialista, sempre a fingir-se surpreendido e escandalizado, sempre a tentar suscitar emoções primárias no eleitorado.
E nessa função de histerismo fingido, o Socialista Brilhante é o maior cara-de-parvo que poderiam ter escolhido para a função. Todos nós tivémos no liceu um colega com aqueles ares de afectada enfase no discurso a quem brindávamos com umas caneladas no futebol, não por o gajo ser gordo, mas por ser intragável e embirrante.
Qualquer pessoa de bom senso já percebeu que para conter e, depois, para começar a pagar a dívida publica contraída em especial pelos socialistas, o regabofe orçamental vai mesmo  acabar.
O que é que este gajo fez pelo país ? Com  quantos tostões este gajo contribuiu para a riqueza nacional ?

segunda-feira, abril 21, 2014

TAMBÉM HÁ COM BOM GOSTO

Henrique Monteiro é um cartoonista fabuloso. É benfiquista e criou esta obra de arte a celebrar o campeonato 33.

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O PROBLEMA NEM É O BENFICA GANHAR ÀS VEZES



O grande problema é a Comunicação  Social estar infestada com cretinos como este tipo que até de cara é parvo.

Benfica: muito mais do que uma Nação, é um "Império"!

METRO VANDALIZADO

Circulação do Metro voltou à normalidade de manhã

por Lusa, publicado por Luís Manuel CabralHoje1 comentário

A circulação nas quatro linhas do Metro de Lisboa está hoje a decorrer normalmente, depois de, no domingo, a linha azul, que liga a Amadora a Santa Apolónia, ter estado interrompida por questões de segurança.
Segundo fonte do Metropolitano de Lisboa, a circulação na linha azul esteve interrompida entre as 22:40 de domingo e as 00:07 de hoje, devido à afluência de pessoas, sendo que as estações mais perto do Marquês de Pombal estiveram fechadas até hoje às 06:30.
A grande afluência de passageiros que se deslocou para o Marquês de Pombal, no centro de Lisboa, para os festejos do título nacional de futebol do Benfica, levou a que o Metropolitano decidisse interromper a circulação já que o serviço não se podia processar com segurança, explicou a mesma fonte.

Segundo acrescentou, a decisão foi tomada na sequência de vários atos de vandalismo em algumas das carruagens do metro, nomeadamente vidros partidos.





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domingo, abril 20, 2014

VALHA-NOS O ANDEBOL, À MÍNGUA DE OUTRAS ALEGRIAS

EM DIA DE ADIAFA FAZEM-SE AS CONTAS



 ÚLTIMOS 30 CAMPEONATOS
1984-85: FC Porto 

1985-86: FC Porto
1986-87: Benfica 
1987-88: FC Porto 
1988-89: Benfica 
1989-90: FC Porto 
1990-91: Benfica 
1991-92: FC Porto 
1992-93: FC Porto 
1993-94: Benfica 
1994-95: FC Porto 
1995-96: FC Porto 
1996-97: FC Porto 
1997-98: FC Porto 
1998-99: FC Porto 
1999-2000: Sporting 
2000-2001: Boavista 
2001-2002: Sporting 
2002-2003: FC Porto 
2003-2004: FC Porto 
2004-2005: Benfica 
2005-2006: FC Porto 
2006-2007: FC Porto 
2007-2008: FC Porto 
2008-2009: FC Porto 
2009-2010: Benfica
2010-2011: FC Porto
2011-2012: FC Porto
2012-2013: FC Porto
2013-2014: Benfica


Nos últimos 30 Campeonatos, incluindo o actual, o Benfica ganhou 7 vezes, o Sporting 2 vezes, o Boavista 1 vez e o FC Porto 20 vezes.
Nos últimos 12 anos,  incluindo o actual, o Benfica ganhou 3 vezes e o FC  Porto ganhou 9 vezes. 
Mesmo assim,  Benfica vai ficar com uma vantagem de 6 campeonatos, fruto dos campeonatos amealhados  mais intensamente na década  que começou com o roubo  do Eusébio ao Sporting e do Treinador ao FC Porto.   Ainda vai durar mais uma dúzia de anos até se resolver também esse handicap. Temos tempo.
Para já, convém saudar o actual  campeão. Ao contrário do vergonhoso título dos túneis, onde os principais jogadores das equipas adversárias foram ilegalmente impedidos de jogar, o presente campeonato, pese embora os capelas, gomes, proenças e quejandos, premeia a equipa mais regular. Sobretudo porque Paulo Fonseca não foi capaz de disfarçar o abaixamento de qualidade do plantel do Dragão.
Saúda-se, também, o Sporting porque ficou à nossa frente e assumiu por direito próprio um lugar na  Europa do Futebol. No próximo ano vamos ver como se portam a jogar com os meninos crescidos, se bem que antecipe, com gozo, algumas figuras do megalómano. Não é que alguma vez tenha tido prazer com a desgraça do Sporting, mas o estilo disparatado da actual presidência estabeleceu a fasquia.
Mas o dia vai ser do novo Campeão Nacional. Parabéns aos Benfiquistas. 
Agora vamos assistir  nas TV's a tudo o que é cena ridícula em directo. 

HOJE O BENFICA VAI SOMAR MAIS UM CAMPEONATO NACIONAL

#ClubePLCPTPTLSFPFLCLETTICSETITotalÚltimo troféu
1FC Porto27416020022001274Supertaça Cândido de Oliveira de 2013
2Benfica3232444020000069Taça da Liga de 2011–12
3Sporting1841507000100045Supertaça Cândido de Oliveira de 2008
4Boavista1050300000009Primeira Liga de 2000–01

sábado, abril 19, 2014

O BONDE DA ESCAVADEIRA




COMEMORAÇÃO DA PASSAGEM À FINAL DA TAÇA

PÁSCOA 2014

LUIS CASTRO, MEU ARTOLAS

sexta-feira, abril 18, 2014

A EXALTAÇÃO PÓSTUMA DE GABRIEL GARCIA MARQUEZ

Respeito o luto da família, mas não consigo levar a sério um tipo que veio "ler" Portugal pelos olhos daquela cambada de  psicopatas comunistas, um dos quais condenado por crimes de terrorismo e de sangue. Nem aceito que seja tão celebrado como jornalista, se nunca se deu ao trabalho de ouvir os outros portugueses, aqueles que não eram comunistas. E que corresponde à esmagadora maioria do Povo Português. Por isso, como jornalista, o tipo era uma nulidade. Recolher a opinião de uma facção política e generalizá-la não é fazer jornalismo. É fazer propaganda. No caso concreto, propaganda ao comunismo.
E a amizade pessoal que o ligava a Fidel Castro ilustra que chegue o discernimento da personagem e a cumplicidade com os crimes do comunismo internacional.
Não será com dinheiro meu que os meus filhos irão ler alguma coisa escrita por mais este destacado membro da folclórica esquerda latino-americana.

KIZOMBA DANCE



Este vídeo não é devido à fama actual do Anselmo Ralph. Tem mais a ver com a dançarina, obviamente.

quinta-feira, abril 17, 2014

GUITARRADAS À MANEIRA

A ÚLTIMA ESPERANÇA DE TÓZERO

França congela pensões e salários e reduz gastos sociais

Não era o Hollande que vinha salvar a Europa da austeridade neoliberal,  esta, com uma agenda ideológica dirigida ao empobrecimento dos Povos só porque a Direita já nasceu com o mau instinto de fazer mal aos pobres, ao contrário da Esquerda que nasceu com  a sensibilidade toda para  lhes dar felicidade ?


DIÁLOGO IMAGINÁRIO
- Alô, mon ami Holande, qu'est que ce cette merde de toi faire le jeaux de la droit ? Avec cette trahison je reste avec les pantalons dans les mans
- mon chere Tó Zero, allez apanhé aux l'oeil du derniere. Cest l'austerité ou  cest la banque route. N'ai pas le choix.
(Foi utilizado o Dicionário de Soares, o velho)

quarta-feira, abril 16, 2014

NOTÍCIAS ARREPIANTES

PARIS - ROUBAIX 2014

Entusiasmante este Niki Terpstra.

domingo, abril 13, 2014

IN MEMORIAM - FERNANDO MOREIRA DE SÁ

(Foto Jornal da Madeira)
Nascido a 12 de Junho de 1928, na Maia, Francisco Moreira de Sá começou a sua carreira aos 17 anos no FC Porto, único clube que representou, tendo sido um dos melhores ciclistas da sua geração, nas décadas de 40 e 50.
Fernando Moreira de Sá teve o ponto mais alto da sua carreira desportiva com a vitória na Volta a Portugal de 1952. Destaque ainda para a vitória no Campeonato Nacional em 1950 e para cinco títulos de campeão regional de fundo.

sábado, abril 12, 2014

CONSTATAÇÃO ÓBVIA

Se vocês, seus chulos, fossem pagos a recibo verde, já sabiam o que era a puta da vida.

sexta-feira, abril 11, 2014

DECIDIDAMENTE ESTE PAPA SÓ ATIRA AO POSTE

Papa perde perdão pelos abusos sexuais de crianças.

O Papa representa a Igreja Católica. O Papa só existe para representar a Igreja Católica. Se não houvesse necessidade de a Igreja Católica ser representada, a figura do Papa não existia. Por isso, o Papa não está no Vaticano para assumir posições pessoais, do foro íntimo ou meramente subjectivas.   Quando assume uma posição deste tipo  - de pedir perdão pelo cometimento de crimes - está a envolver todos os membros da Igreja, tenham ou não cometido esses crimes.
Ora bem, só pede perdão quem reconhece que  tem culpa. E a generalidade dos crentes católicos certamente que cometeu muitos pecados e crimes, mas nada tem a ver com a pedofilia. A Igreja no seu todo não tem que assumir crimes colectivos, ainda menos perpetrados por uma minoria que escolheu a Igreja não por questões de Fé, mas apenas por razões instrumentais de mais fácil acesso às crianças.
Por isso, este pedido de desculpa do Papa  é mais um  completo disparate. Até porque está a assumir "culpas colectivas" tão ao gosto do que as ideologias comunistas e socialistas gostam que os outros assumam. Mas a culpa  quando não assenta em deliberação  votada e assumida   expressamente  nunca é colectiva. A culpa é sempre  individual. Por isso quem tem que pedir perdão pelos crimes da pedofilia são os padres e bispos pedófilos. A Igreja pode e deve  pedir desculpa, isso sim,  pelos crimes da Inquisição, pois que foi deliberado e assumidio que aquela era a forma de a Igreja actuar no mundo secular. Mas que se saiba a pedofilia nunca foi objecto de deliberação em concílio. São dimensões diferentes.
Aceita-se que o Vaticano peça desculpa, mas por  terem  andado os bispos durante dezenas de anos a esconder a pedofilia dos padres.  Mas esse pedido de desculpa deve ser formulado em nome dos bispos e dioceses  em concreto que praticaram esse encobrimento. Os crentes católicos nada têm a ver com as pulhices que alguns bispos praticaram.
E nessa parte, se o actual Papa quiser fazer algo de consequente, em vez de se manter nestas proclamações politicamente correctas  tão de agrado da  Comunicação Social de esquerda,  atreva-se  a ir além dos pedidos retóricos de perdão.  Todos os Padres pedófilos, todos os Bispos que praticaram encobrimento, não são dignos de se manterem na Igreja. Está documentado quem são, onde moram e o que fizeram. O Vaticano sabe. Então que sejam expulsos da Igreja e deixemo-nos todos de conversa fiada..


A MONSTRUOSIDADE COMUNISTA


Na Coreia do Norte executa-se com Lança-Chamas.

"Um vice-ministro do governo do ditador norte-coreano, Kim Jong-un, terá sido executado com recurso a um lança-chamas, sob a suspeita de ter apoiado Jang Song-thaek, o tio do líder do país que foi morto por traição. No total, onze altos funcionários foram mortos ou levados para campos de trabalho, na segunda fase da purga do regime."

Por cá, o Partido Comunista Português assume a defesa do regime norte-coreano e recusa-se a condenar  crimes contra a Humanidade. Percebe-se bem porquê. Da mesma forma que  os USA não assinam o tratado do Tribunal Penal Internacional, por terem consciencia dos crimes da CIA, de Kissinger e  quejandos, também os Comunistas portugueses têm perfeita consciencia dos horríveis crimes contra a Humanidade que os regimes comunistas praticaram em todos os cantos do planeta onde tomaram  o poder  político e/ou militar. E, se reconhecessem  a sua prática política criminosa, já não poderiam andar por aí a oferecer a felicidade na terra aos papalvos e aos atrasaditos mentais  que acreditam em contos da carochinha. 

É por isso que os Comunistas Portugueses só são merecedores de desprezo intelectual e de nojo cívico. Não passam de criminosos. Que não merecem viver à mesa da democracia que sempre desprezaram e tentaram aniquilar.


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A HONRA DO CONVENTO

Na presente época futebolísta europeia, a Honra do convento português cabe ser defendida pelo Benfica. Que nas Meias Finais vai defrontar a Juventus de Itália.
Mais uma vez o Benfica vai ter uma hipótese muito séria de ganhar um título europeu.  Com o o FCPorto fora da corrida, nada tenho a opor ao triunfo do Benfica. Até porque recordo a desvalorização que os benfiquistas fizeram cada vez que o FCPorto ganhou a Taça UEFA e a Liga Europa. Diziam que não era um título a sério, era uma mera segunda divisão europeia, que a sério eram as Taças dos Campeões Europeus de há 50 anos atrás, sem esquecer a Taça Tereza Herrera, essa palermice estatística proclamada como dogma só para evitar a ultrapassagem em quantidade de titulos internacionais.
É certo que o último ano desportivo alterou tanto a maneira de ser benfiquista quanto a bancarrota causada pelos socialistas alterou o entendimento que os portugueses passaram a ter da política e da economia. O ano passado, foram tantos os festejos antecipados, tanta a arrogância,  que o fracasso sucessivo em todas as finais jogadas acabou por doer 10 vezes mais. E este ano nota-se a contenção e a prudencia. Até parece que os adeptos benfiquistas passaram a ser pessoas normais.
Também  eu desejo que o Benfica  ganhe a Liga Europa.  Porque o facto de as equipas portuguesas se manterem no top europeu traz vantagens psicológicas em termos de arbitragem. Quando estamos por cima e a ganhar com frequencia, os árbitros europeus já não decidem com tanta leviandade contra as equipas portuguesas. Por isso,  um ambiente de êxito aproveita a todos - até ao holigan do Sporting, mas esse gajo ainda está na fase de ser cavalgadura, só daqui a uns anitos é que vai abrir a pestana -, e parvos são aqueles que usam diminuir os triunfos internacionais dos rivais internos, com base nas arbitragens.
A única vantagem egoísta e pessoal que retiro do desejado triunfo benfiquista na Liga Europa é que os festejos, a euforia e o triunfalismo  vão ser de tal grandeza que depois quero ver um único benfiquista que seja a sustentar que é um titulo de "2ª Divisão" como tantos fizeram quando era o FCPorto a ganhá-los. E, passada a festarola, quando as coisas serenarem, reparar-se-á que, por cá, continuamos a ganhar 2 a 1.
Jorge Jesus terá, então, a  sua hipótese internacional. Por muito que se diga em contrário, a vitória da Liga Europa para o Benfica vai ser o lançamento internacional do JJ. Que, muito provavelmente, terá uma clausula de rescisão contratual, a imitar "o André".
Actualização
 Lembrei-me agora que JJ já tem um título europeu. Em 2008 ganhou pelo Sporting de Braga a Taça Intertoto, aliás, a única em Portugal.

quinta-feira, abril 10, 2014

A DESGRAÇA ANUNCIADA


FCPORTO eliminado da Liga Europa.

Este ano os árbitros europeus  foram especialmente incompetentes. Mas outras épocas houve em que a incompetencia nos favoreceu. Compensa de uns anos para os outros. Mas a principal razão é que a  actual Equipa  não tem o valor doutros anos.  Parabéns ao Sevilha. A vida continua. Só não sabe perder quem não sabe ganhar.

segunda-feira, abril 07, 2014

O JARRETA ALEGRE

domingo, abril 06, 2014

MAIS UM BURACO NAS CONTAS

PS com erro de 3,6 milhões de euros nas contas


E se estes tipos voltarem a governar Portugal ?

sábado, abril 05, 2014

MINNIE CALLOWAY THE MOOCHER

sexta-feira, abril 04, 2014

SAKURA, SAKURA

Maido! my friend,

The Japanese Islands are changed spring suddenly from the Vernal Equinox Day in every year.
Then most Japanese enjoy a banquet under the cherry blossoms(=Sakura) in full bloom.
Unfortunately, the cherry blossoms disappear in only one week...
But such a natural phenomenon as may be equal to our temperament.

Many greetings from Japan

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A VOZ QUE MOLHA OS OLHOS

quarta-feira, abril 02, 2014

I'M SO BLUE

ABRIU A ÉPOCA DA PARVOÍCE DA GROSSA



Seguro compromete-se a criar condições para numa legislatura acabar com sem-abrigo
Tó Zero começa a largar posta de pescada eleitoral sobre o que não conhece, visando apenas a excitação moral e psicológica de quem ainda tem paciencia para o ouvir.
É que o problema dos Sem-Abrigo não pode ser resolvido  em 4 anos, ainda menos com os métodos socialistas do costume.
Há pessoas excepcionalmente em situação de Sem-abrigo devido a crise aguda económica ou laboral. Mas esses rapidamente - num espaço de semanas - encontram habitação apoiada, seja nos Albergues distribuídos por Lisboa, seja nas Pensões subsidiadas pela Santa Casa da Misericórdia. Deixam de dormir na rua.
Tó Zero não sabe, nem imagina, é que o grosso das pessoas que dorme ao relento na cidade de Lisboa só o faz porque não se quer sujeitar às regras que teria de cumprir nos Albergues.
Resolver o problema  só das dormidas é fácil. Basta autorizar a utilização de um Albergue no estado de embriagado,  de drogado, sem tomar banho, acompanhado do parceiro/a sexual, a entrar e a sair à hora que apetece,  sem hora de recolher, de silêncio ou de luz apagada, etc. Com esta falta de regras enche-se um pavilhão em meia-hora.
O problema dos Sem-abrigo está muito para lá da questão da dormida  nos papelões que incomoda tanto o Tó Zero. É um problema, em  última análise, de liberdade e de recusa de sujeição às regras da caridade religiosa - de vários credos - ou das regras do assistencialismo  social.
Ainda por cima, a rede de cuidados oficiais e voluntários que são prestados aos Sem-abrigo - distribuição de refeições, banhos em balneários, distribuição de roupa e calçado, cuidados médicos ao "domicílio" - atinge um nível tão eficaz que  acaba por  tornar tolerável e normal uma forma de vida que deveria ser marginal e excentrica. Repare-se que um cidadão normal para ir ao médico tem que se inscrever, aguardar pela consulta e deslocar-se ao Centro de Saúde. Ao Sem-abrigo, o Médico e o Enfermeiro Voluntários  da Comunidade Vida e Paz aparecem-lhe  na carrinha da ronda  fazendo serviço domiciliário no seu condomínio de cartão.
Tó Zero não entende que a maior parte dos Sem-abrigo de Lisboa prefere dormir na rua, porque só assim realiza a sua opção de liberdade, conforme a define em egoista perspectiva, e de não sujeição a regras de terceiros. E estas pessoas só deixarão de ser Sem-abrigo pela força policial e pela prisão.
Pegar neste tema em campanha eleitoral é mais uma página da demagogia socialista. Nem em 40, quanto mais em 4 anos.
A principal causa do fenómeno  é a falta da família. Aquela família, exactamente,  que a maçonaria  socialistas tão bem tem ajudado a fragilizar e a desagregar. Os Sem-abrigo  crónicos não são um fenómeno causado pela Troika que deva ser incluído no argumentário político-eleitoral.

Vou  manter esta promessa socialista debaixo de olho.

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terça-feira, abril 01, 2014

O MANIFESTO DOS JARRETAS