1. O último Partido Socialista na Europa, no caso o Espanhol, acabou de perder as eleições por margem que não deixa dúvidas quanto ao desejo dos eleitores em o afastar para bem longe.
2. Recordando a célebre frase de Margaret Thatcher - o socialismo só acaba quando acabar o dinheiro dos outros - podemos concluir que na Europa acabou o dinheiro dos outros.
3. Aliás, e como bem refere
Helena Matos, a Comunicação Social Portuguesa disse tantas maravilhas de Zapatero, estabeleceu em tão elevado grau o respectivo desempenho governativo, que não se percebe como os Espanhóis mandaram o PSOE às urtigas. Só se olharam para os 21% de desempregados.
4. Resta a todos os europeus, em especial aos portugueses, viverem com o que se conseguir arranjar com o trabalho de cada um.
5. O problema é que todos nós, uns mais outros menos, temos dívidas, pelo menos a da habitação, contraídas no tempo em que os Políticos nos empurraram para a compra de casa própria só porque não tiveram coragem para alterar a Lei das Rendas enfrentando a Associação de Inquilinos dirigida pelo Partido Comunista.
6. Com as movimentações sindicais que se avizinham em breve as pessoas perceberão que as greves serão apenas a prova de vida dos dirigentes sindicais do Partido Comunista que para fingirem que têm utilidade continuam a pretender que os trabalhadores mantenham direitos para os quais há muito que não há dinheiro.
7.Em breve as pessoas perceberão que o sindicalismo conforme existe nas duas Centrais Sindicais não passa de um aproveitamento descarado da generosa lei da Liberdade Sindical, não para proteger os trabalhadores, mas apenas para proteger os lugares e as carreiras dos dirigentes sindicais.
8. Aliás,
conforme já por aqui referi, na Grécia são os sindicatos comunistas que obrigam à falência da Indústria Naval Grega. Por cá, os sindicatos dos transportes estão a fazer tudo para agravar a falência técnica das empresas de Transportes sustentadas pelos nossos impostos.
9.Convém que cada um de nós tenha presente que na próxima greve "geral" promovida pelos Comunistas - o Partido Socialista teve a decência de a não apoiar expressamente - os prejuízos causados pela paralização dos transportes vão ser pagos pelos nossos impostos. Os cortes do Subsídio de Natal de 2010 vão servir para pagar os direitos sindicais dos membros do Partido Comunista que exercem funções de dirigentes sindicais e os prejuízos nas empresas causados por eles.
10. Convém ter presente o caso do sindicalismo praticado na Autoeuropa e no Metro do Porto, para se perceber que existem formas de sindicalismo muito diferentes do sindicalismo praticado pelos Comunistas.
11. Cada vez está mais perto o momento em que os Orgãos de Comunicação Social consigam sem traumas nem complexos afirmar aquilo que eu e outros como eu já proclamam há muito tempo: a ideologia do Partido Comunista Português, em especial a sua prática política e a sua muita influência cultural nos meios de Comunicação Social é uma das causas principais do atraso na evolução da sociedade portuguesa.
12. A Reacção, definida como movimento político-social que impede o progresso e que pretende manter o status quo num conservadorismo extremo, desde há 30 anos que é desempenhada pelo Partido Comunista Português.
13. E a Constituição da República tem sido o grande instrumento de desadequação entre a estrutura normativa da sociedade portuguesa e o seu contexto económico europeu e mundial.
14. Temos em vigor uma Constituição socialista que em nada representa a maioria do actual Povo Português e que nunca serviu para promover ou favorecer o que quer que seja. Cada vez que ouvimos falar da Constituição é para ouvirmos que a Constituição não autoriza esta ou aquela mudança. Ou seja, a nossa Constituição tem servido para proibir o progresso, obrigando-nos durante décadas a viver num modelo económico, social e político por demais ultrapassado.
15. Modéstia à parte, já digo estas coisas há muitos anos. Noto que cada vez há mais pessoas a darem-me razão porque perceberam que quem paga os "direitos adquiridos" dos outros é o dinheiro que nos tiram ao fim de cada mês como imposto. Agora, acabado o crédito,os direitos adquiridos de alguns só podem ser pagos pelos nossos impostos. Foi preciso chegar a esta fase para os pagantes habituais abrirem os olhos.