DEFEITO PROFUNDO
Confesso que tenho um defeito profundo. Que me ficou dos tempos do Escutismo quando andei durante anos demais a aturar os filhos dos outros. Acredito na juventude. Em especial quando revela sentido de humor. Porque isso é sinal de alguma inteligência.
Mas já me vai faltando paciência para aturar má criação por parte de fedelhos que cara-a-cara não se atreviam a proferir certas arrogâncias. Não que lhes faltasse coragem física para isso, mas porque, pela natureza das coisas, as pessoas quando se enfrentam percebem que são pessoas. E percebem que a virulência que usam na linguagem não faz sentido no trato pessoal directo.
Entretanto, proclamo solenemente que continuarei a oferecer pérolas a porcos. Tantas mais quanto menos eles correspondam à gentileza, à elevação e à contemporização, porventura paternalista, com que são tratados.
Mas já me vai faltando paciência para aturar má criação por parte de fedelhos que cara-a-cara não se atreviam a proferir certas arrogâncias. Não que lhes faltasse coragem física para isso, mas porque, pela natureza das coisas, as pessoas quando se enfrentam percebem que são pessoas. E percebem que a virulência que usam na linguagem não faz sentido no trato pessoal directo.
Entretanto, proclamo solenemente que continuarei a oferecer pérolas a porcos. Tantas mais quanto menos eles correspondam à gentileza, à elevação e à contemporização, porventura paternalista, com que são tratados.
3 Comments:
Eh pá, estás zangado!
Mas aos fedelhos faz como no poema de António Botto:"aos fedelhos vou-lhes ao....dou-lhes conselhos".
ups!
Tu és fantástico e gosto de ser tua amiga. Cá no fundo, fundinho, é o meu chefelder!
:)
Cada vez que aqui venho vejo-te assolado por bípedes. Que sina amigo.
Enviar um comentário
<< Home