DESTRUIÇÃO GRATUITA DA NATUREZA
Nunca fui caçador. Nem à portuguesa, de perdizes e coelhos. Compreendo, aceito e convivo sem problemas com o ancestral instinto de matar animais para a alimentação humana. Se há quem tenha transformado esse instinto num "desporto" nada tenho a opor. Apenas entendo que a sustentabilidade dessas espécies para consumo humano deva ser sempre salvaguardada. Admito ainda abates sistemáticos com a finalidade de controlar pragas de uma espécie que ameace o equilíbrio cinegético.
Agora estas situações de "caça grossa" merecem a minha inequívoca condenação. Não está em causa a alimentação humana. Apenas interessa obter um troféu que, pela força das circunstancias, tem que corresponder ao mais imponente dos animais da espécie em causa. Trata-se de destruir intencionalmente o maior e melhor património natural, apenas por motivos de vaidade pessoal. Para quem é crente, é um pecado contra a Criação Divina. E para quem não é crente, é um acto de egoismo injustificável numa sociedade moderna e responsável.
Eu não apertaria a mão ao tipo que fez isto. Só merece desprezo. Até era capaz de lhe dizer duas coisitas, uma das quais incluiria, como é da praxe, a mãe dele.
1 Comments:
Estes tipos acabam sempre por ter uma certa tara. Psicopatia. E sim, são filhos da puta!
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