terça-feira, abril 28, 2009

HINO NACIONAL

Povo que lavas no rio
Que talhas com teu machado
As tábuas do meu caixão
Há-de haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não
Fui ter à mesa redonda
Beber em malga que esconda
Um beijo de mão em mão
Era o vinho que me deste
Água pura em fruto agreste
Mas a tua vida não
Aromas de urze e de lama
Dormi com eles na cama
Tive a mesma condição
Povo, povo eu te pertenço
Deste-me alturas de incenso
Mas a tua vida não.

(Pedro Homem de Mello)

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Aqui está uma alternativa a traduzir o profundo sentimento de um Povo que, embora pacífico e tolerante ,não vai deixar de sentir revolta quando vilependiado.
....E sem armas,sem armas,pela justiça e igualdade social,contra a corrupção lutar,lutar!
ups!

10:30  
Blogger carneiro said...

pois, que aquele poemeto jacobino do "contra os canhões, marchar...(vai tu, queu não estou para isso!)" não tem piada nenhuma...

fazer daquela vulgaridade panfletária um dos símbolos de uma nação, na altura, com 7 séculos e meio, é duma cretinice só ao alcance de mentalidades primárias e infantis. Ao nível dos outros que mataram as galinhas brancas e deixaram os frangos pretos...

10:44  

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