SIDA NO AMADORA-SINTRA
Desde há dois dias que tem sido notícia o aparecimento de novos casos de Sida no Hospital Amadora-Sintra. A Ministra está surpreendida. E é melhor que se informe, porque a idade das mulheres infectadas não é exactamente aquela.
Os médicos e enfermeiros sabem perfeitamente que tal se deve a parturientes que chegam em especial da Guiné, regra geral com vistos de turismo.
Mas quem se atrever a dizer alguma coisa sobre o tema, em especial, sobre os custos orçamentais e hospitalares, sobre o desvio de recursos que as estatísticas assim alteradas ocasionam, etc., corre o habitual risco de ser apelidado de xenófobo.
Mas a moda está mesmo aí: Mulher africana com algumas posses vem passear a Portugal para parir gratuitamente nos nossos hospitais. Despejando por cá, à nossa custa, os problemas.
5 Comments:
Carneiro
os indicadores de saúde relativos à morbilidade e mortalidade perinatal evoluiram em portugal em 30 anos de forma a estarmos hoje na Europa de cabeça erguida,ombreando com as melhores taxas dos referidos indicadores.
Há trinta anos a taxa de mortalidade perinatal era de + de 30 por mil.Hoje temos valores de 4 a 6 por mil,na maioria das maternidades hospitalares do SNS.
Talvez seja essa uma das razões da procura,naturalmente a par da gratuitidade(SNS universal e tendencialmente gratuito,com a qual concordo,em tese, em absoluto).
Quanto ao problema do aumento do SIDA.Bom, aí é preciso cuidado.
Mas até nesse aspecto também hoje os nossos hospitais estão melhor apetrechados para o tratamento intra parto,com protocolos terapeuticos das "guide-lines"mundiais,de forma a evitar ou minorar a transmissão vertical da doença(mãe-recém nascido).E aí....
Haja Saúde
jm
Carneiro,
amigo acabei de ver na RTP um anúncio sobre um programa que tratará o drama do nascimento em países com grandes dificuldades,nomeadamente na Guiné Bissau.
Aí, por cada mil nascimentos, morrem cerca de 120 fetos com mais de 28 semanas de gestação e recém nascidos até ao sétimo dia de vida extrauterina:taxa de mortalidade de 120 por mil...tristemente impressionante.
Haja Saúde
jm
Amigo,
Bem percebo que te doa a alma com essa situação.
Mas o meu ponto é este: continuam os nossos impostos a pagar um sistema de saúde que admite estrangeiros em situação muito complicada ?
os recursos são escassos, e devem ser utilizados com que critério ?
Posso ser muito cruel, mas á frente desta malta de Africa estão os "rurais", velhotes que vivem em situação de não poder aviar os medicamentos todos por causa do preço. Bem sei que não descontaram, mas mantiveram o país e a nação em andamento. Asseguraram uma geração. E para estes nunca há dinheiro.
Não ignoro a tua razão,comungo dela.
Percebi desde logo o ângulo da tua análise.
Sei que também entendes a forma como eu tenho que avaliar o tema em causa.
Vai um abraço.
ups!
Eu diria que estrangeiros que usufruam do nosso SNS deverão pagá-lo ao preço do custo efectivo dos tratamentos.
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