segunda-feira, fevereiro 16, 2009

RAIVA DO CONDUTOR

Tenho suportado em diferentes graus de intensidade a "raiva do condutor" contra o ciclista. Já aconteceu uma dúzia de vezes que um taxista se coloque atrás de mim a apitar ininterruptamente durante 10 ou 15 segundos só porque acha que a bicicleta lhe está a tapar o caminho. Não vale a pena invocar a razão ou o próprio Código da Estrada que estabelece o princípio, para alguns surpreendente, de que o velocípede sem motor é, para todos os efeitos, um veículo de pleno direito na via pública. Normalmente reajo, chamando entredentes um nome à mãe dele e sigo em frente, tentando alhear-me do estridente som da buzina. Quando me ultrapassam, fazem uns gestos e dizem umas coisas que dá para adivinhar, mas o episódio normalmente fica por ali. Até porque nenhum desses valentões tem coragem para parar à frente e esperar por mim fora do carro. Não se deve reagir, porque a "raiva do condutor" é isso mesmo: uma cega e irracional agressividade, potenciada pela sensação de "casulo" protector que o veículo lhes confere.
Domingo, 15 de Fevereiro de 2009, pelas 9:30 Horas da manhã, as coisas passaram as marcas. Eu o e Bernardo circulávamos na Infante D. Henrique entre Santa Apolónia e o Cais do Tabaco numa zona com grande irregularidade no pavimento, fruto de muitos buracos, tampas metálicas de esgotos e de telecomunicações e, em especial, da incúria dos deploráveis autarcas que Lisboa tem tido. Vinhamos em rota paralela na faixa BUS, embora o Bernardo viesse um pouco atrasado, pela esquerda, em relação à minha bicicleta, para viabilizar que eu me pudesse desviar dos muitos acidentes do percurso. Fomos ultrapassados por um autocarro articulado da Carris e o Bernardo perguntou-me na descontracção do passeio dominical se os Condutores da Carris não reclamavam pelo facto dos ciclistas circularem na faixa BUS. Respondi que não, que os condutores da Carris são especialmente colaborantes com os ciclistas, ainda mais ao domingo de manhã, quando o transito automóvel é escasso.
De repente ouve-se um apito estridente mesmo atrás de nós. O timbre da buzina permitiu identificar de imediato que era um mercedes. E, se era mercedes, era Táxi. Olhámos para trás e deparámos com um taxista a gesticular, percebendo-se que estava a reclamar pelo facto de circularmos quase a par. Prosseguimos a marcha e encolhemos os ombros em sinal de nem valer a pena falar com a criatura, pois que a via naquele local tem a faixa do BUS e mais duas paralelas no mesmo sentido e ele só não nos ultrapassou porque preferiu colocar-se atrás de nós a apitar. Acrescento que àquela hora não havia transito quase nenhum naquele local.
Ainda mais enraivecido pelo facto de aqueles dois ciclistas não lhe saírem da frente - depois destes anos todos a "levar" com gajos destes, concluí que eles só se acalmam se desmontarmos da bicicleta e a levarmos à mão para o passeio, deixando a estrada livre e devoluta para eles passarem -, o fulano coloca o carro ao lado do Bernardo e atira com o carro para cima dele numa guinada homicida. Eu gritei a avisar e o Bernardo só não caiu porque ele em cima de uma bicicleta tem "muitos anos a virar frangos". Desviou-se também ele para cima de mim para não ser abalroado. Mesmo assim sofreu um embate na perna esquerda que o desequilibrou levando-o com os pés ao chão.
Parámos. O Taxi também. E o homem, obeso e com cara de parvo, gesticulava manifestando a sua raiva de condutor.
Depois de interpelado " Oh filho da puta, tu és doido ?" "Queres matar alguém ?" "Não vês o que está a fazer ?", é que o fulano parece ter caído em si e arrancou em grande velocidade. Até porque o Bernardo tinha desmontado e se dirigia para o carro.
Mas azar o dele:
Mais à frente, no semáforo da Casa dos Bicos - local onde o transito agora é desviado por causa das obras no Terreiro do Paço, estava um agente da PSP. Com um sprinte vigoroso, conseguimos gritar para o Polícia o mandar parar. O bandido ainda tentou fugir, mas percebeu que o Polícia lhe estava a tirar a matrícula e acabou por parar.
O Taxi é o que está na fotografia.
Cobardemente o gajo não saiu do carro. Isso queria eu para lhe dar um pontapé que lhe partisse uma rótula enquanto o Bernardo distraía o Agente...
O grande valentão a passar o B.I. ao Agente até tremia... E balbuciava: "Mas eu tenho cara de assassino?". Ao que eu respondi que "Tu tens é cara de um grande filho da puta. Mas depois explicas isso ao Juiz". Sabemos que os valentões quando são apanhados e têm de prestar contas largam um cheiro a merda de fralda que não se aguenta. Já presenciei essa situação várias vezes.
Enfim, tenho a sina de levar com os malucos da cidade, por isso vai ser mais um processo judicial, como outros que já tenho a correr contra outros malucos deste mundo. Aliás o processo já está em marcha, pois o Agente da PSP tomou conta da ocorrência.
Saliento, à laia de conclusão, que a situação passou as marcas do insulto e do apitar buzineiro. Também não foi um "toque" de transito involuntário e fortuito. Ao contrário, o taxista, bem sabendo que poderia ter tido outra conduta, deliberadamente atirou o carro para cima de dois ciclistas que não conhecia e cuja única "falta" consistia em circular pela via pública à frente dele.
A conduta do Armando - é assim que o filho da puta se chama - tinha a intenção de atingir fisicamente os ciclistas, sendo o meio utilizado - a investida de um automóvel com o peso de quase duas toneladas - idóneo a causar ferimentos sérios ou, até a morte, aos dois ciclistas.
Assim, não tenho dúvidas que o filho da puta irá responder por tentativa de homicídio. Ele não fez aquilo sem querer. Ele agiu com intencionalidade. E terá que levar uma lição, obviamente. Porque a lei da vida tem-nos explicado uma coisa muito prosaica: eles são muito valentões ou muito malucos, mas quando sentem o "cú ao pé das calças" regra geral têm acessos de clarividência e de bom senso. Até lá pensam que escapam. Mas para todos os homens e mulheres deste mundo há um dia. O tal dia...

21 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Carneiro,
isso é assunto muito sério.Qualquer pequeno toque de um ligeiro ou pesado sobre as nossas bicicletas é trambolhão certo e de consequências quase sempre graves,quando não fatais.
Creio que tens toda a razão em levar a coisa até às últimas consequências/barra de tribunal: para que aprendam e divulguem.
Aqui em Évora não temos razão de queixa:respeitam-nos.
O perigo maior são os ou as meninas que vêm da "night",carregados de "trotil".
E temos a ecopista,bem mais segura e muito agradável nesta época primaveril.....cuidado,muito cuidado nos cruzamentos com a estrada asfaltada,que até estão bem sinalizados e com um sistema de protecção adequado.
Haja Saúde.
jm

Nota: foi pena não ter sido possível teres-lhe dado um daqueles pontapés nas canelas á moda daquele defesa central do FCP que tem a certeza de que a canela começa no pescoço....ehehehe.(ai, o que eu disse.)
ups!

14:59  
Anonymous Anónimo said...

Vejo com agrado que já conseguiste passar dos tais "se senta" antes dos "se tenta".
Que tal te sentes?
ups!

15:04  
Blogger carneiro said...

Qual pontapé ? àquele á moda do Tony que partiu uma perna ao Marco Aurélio, em pleno estádio da Luz mas que todos sabemos que foi "sem querer" ?

Ou os golpes de karaté que o Moser e o Ricardo aplicavam sempre "sem querer" ?

è pá desculpa estar a lembrar a equipa de há 20 anos, quando vocês tinham a dupla de centrais da selecção brasileira e mais 3 ou 4 do meio-campo escrete... Enfim, velhos temos em que o benfica tinha uma "linha" que sabia jogar á bola... ehehe, aquilo que já tiveram e aquilo que têm...

15:08  
Blogger carneiro said...

sinto-me azarado...
Primeiro a chuva e o frio, depois as obras em casa, a seguir a patinagem dos rapazes...isto está complicado para pedalar...

Nunca mais atinjo a reforma...

15:29  
Anonymous Anónimo said...

Não é normal,tens razão!
Os últimos minutos são uma tremideira.Falta de categoria daquela besta careca que mais devia estar à porta da fábrica do açúcar,para assustar as formigas de tão feio que é.
Bem sabes que eu sou do Manchester,é vermelho, como eu gosto,e jogam a dar nas vistas.Ontem foi outra grande "faena".
O tempo vai melhorando e as bifanas podem/devem ser já naquele domingo assinalado no plano de actividades...aprovado por unanimidade ,à revelia de todos os outros.
E o TiMaria,tal qual o Cu-então(que susto).eheheheh.
ups!

16:01  
Blogger JKL said...

Eu pela parte que me toca ainda ontém ia sendo assassinado duas vezes. De mota. Não, não era de bicicleta, mas de mota. Azaradamente a burra tem goelas, e os palhaços quando vêm um gajo à frente numa situação que pode provocar danos aos seus pópózinhos de estimação acalmam os nervos. De bicicleta já nem as conto. Como peão... Já enfiei um biqueiro na porta de um fogareiro numa passadeira. Queria passar ao mesmo tempo que eu, o imbecil, mas para azar o único aço que tinha estava na biqueira das botas.

Uma coisa é certa: enquanto a carta de condução não for encarada como um privilégio que se conquista (e não como um direito adquirido por inerência ao estatuto de cidadania); enquanto o automóvel não for relegado para segundo plano na estrutura organizacional das nossas cidades e enquanto não deixar de ser encarado como símbolo de status, nada feito. Porque qualquer paneleiro sem focinho por onde levar um par de estalos é um grande herói dentro de um enlatado. Até ao dia...

22:28  
Blogger Ti Coelha said...

Pois é, o que há mais aí são pessoas da qualidade desse taxista aí. São todos valentões e gostam de pregar cagaços. Ele até há um video clip com o título "morte aos ciquelistas" (é assim que está escrito), essa praga malvada que andam por onde querem. Bem sei do que falas, já apanhei uns sustos, mas a tua estória é um pau de dois bicos. É que, desculpa lá, vocês também não foram o melhor exemplo.

Se queres gozar o direito de andar na estrada de bicicleta sem que te apontem o dedo, respeita os deveres também.

Dá um saltinho no meu blog.

Boas pedaladas.

22:45  
Blogger carneiro said...

"Se queres gozar o direito de andar na estrada de bicicleta sem que te apontem o dedo, respeita os deveres também."

A Senhora está mais propriamente a falar de ...

23:18  
Anonymous Anónimo said...

Espero que o biltre leve uma boa lição.
No entanto, com a justiça que temos, duvido-
Pena que não lhe tenhas dado uma boa biqueirada no traseiro...
Monti

23:23  
Blogger Ti Coelha said...

Estou a falar do Código da Estrada, aquele "que estabelece o princípio, para alguns surpreendente, de que o velocípede sem motor é, para todos os efeitos, um veículo de pleno direito na via pública."

00:23  
Anonymous Anónimo said...

Nem todos os taxistas são umas refinadas bestas, mas infelizmente Lisboa está bem servida de taxistas com um comportamento geral na estrada muito próximo da selvajaria. Passo meses sem ir a Lisboa, mas cada vez que vou (de automóvel) acho a condução e o comportamento cívico de uma significativa quantidade de taxistas cada vez mais próximos dos taxistas de Marrocos e da Tunísia, sendo que estes pelo menos são por norma educados. Também não morro de amores pela arrogância e pelo abuso de autoridade com que frequentemente somos brindados por agentes da GNR, especialmente por esta camada de agentes das últimas fornadas a quem falta em sabedoria, bom-senso e educação o que sobra em jactância e autoritarismo saloio, mas no passado sábado, numa situação practicamente igual à sua, ocorrida entre a Torreira e a Murtosa, o carro da brigada de trânsito colocou-se ao nosso lado, a agente da direita abriu o vidro, sorriu-nos e disse-nos com toda a delicadeza que devíamos circular em fila indiana. Sorrimo-nos também, pedimos desculpa, corrigimos a trajectória e aqui estou eu a elogiar o comportamento daqueles agentes como excepção e em contraponto com o "seu" taxista, com tantos outros taxistas de Lisboa e com tantos outros agentes das brigadas de trânsito e não só da GNR, lamentando a triste realidade a que chegou este país em que estes últimos é que são a maioria e o espelho...

00:39  
Blogger carneiro said...

E então, segundo o seu Código da Estrada, naquele contexto, por onde deveriam os ciclistas circular para não invadir a faixa BUS e cumprir o Código para desse modo merecer o respeito dos taxistas ?


(o contexto descrito:
1. "zona com grande irregularidade no pavimento"
2."rota paralela na faixa Bus"
3."Fomos ultrapassados por um autocarro articulado da Carris"
4."ainda mais ao domingo de manhã, quando o transito automóvel é escasso".
5." via naquele local tem a faixa do BUS e mais duas paralelas no mesmo sentido e ele só não nos ultrapassou porque preferiu colocar-se atrás de nós a apitar"

Explique lá por onde deveria eu circular, a ver se eu abro os olhos e deixo de ser este camelo que nem de bicicleta sei andar dentro da minha cidade.

09:34  
Blogger Mutante said...

Mesmo a despropósito, recebi esta manhã via e-mail ;o)

Depoimento do cidadão atropelado...

Depois dum acidente de trânsito, no tribunal, o advogado do réu começou a inquirir o Sr. Zé:

- O Senhor não disse, no local do acidente, "Estou óptimo"?

O Sr. Zé responde:

- Bem, vou contar-lhe o que aconteceu. Eu tinha acabado de colocar a minha mula favorita na camioneta...

- Eu não pedi detalhes - Interrompeu o advogado. Responda só à pergunta. O senhor não disse na cena do acidente, "Estou óptimo"?

- Bem, eu coloquei a mula na camioneta e quando estava a descer a rua...

O advogado interrompe novamente e diz:

- Sr. Dr. juiz, estou a tentar dar a conhecer os factos neste
tribunal. No local do ocorrência, este homem disse ao guarda da GNR
que estava bem. Agora, várias semanas após o acidente, processou o meu cliente. Isto é uma fraude. Por favor, poderia dizer-lhe que responda somente à pergunta?

Mas, nessa altura, o juiz estava muito interessado na resposta do Sr. Zé e disse ao advogado:

- Eu gostaria de ouvir o que tem para dizer.

O Sr. Zé agradeceu ao juiz e prosseguiu:

- Como eu estava a relatar, coloquei a mula na camioneta e, quando estava a descer a rua, um outro camião avançou com o sinal vermelho e abalroou-me lateralmente. Fui projectado para fora do veículo, ficando
num dos lados da via e a mula foi lançada para o lado oposto.

Muito ferido e sem poder mexer-me, ouvia a mula a zurrar muito.
Pelo barulho que fazia, percebi que o seu estado era muito mau.

Entretanto, logo após o acidente, os guardas da GNR chegaram ao local. Ao ouvirem a mula naquele pranto, um deles foi até onde ela estava e, depois de dar uma olhadela, pegou na pistola e deu-lhe três tiros. Depois, atravessou a estrada com a arma na mão, olhou para mim e disse:

- "A sua mula estava muito mal e eu tive que matá-la. E o Senhor
como é que está a sentir-se?"

- O que é que o Sr. Dr. Juiz respondia?

12:34  
Blogger ruiruim said...

Acho que o que a Ti coelha quer dizer é que voçes deveriam andar em fila indiana.
Embora no vosso caso não me pareça nada relevante. Foi falta de civismo no principio e arrogancia depois com o abalroamente. Pura e simplesmente um acto de alguem que não é bom da cabeça. O que não falta aí é pessoal avariado dos cornos.
A andar na cidade tento fazer uma condução o mais evasiva possível e tento não atrapalhar os carros mas juro que às vezes apetece-me mesmo enfiar um biqueiro na porta de uns quantos porque para muitos condutores os ciclistas são apenas uns empatas que ali vão e não merecem qualquer consideração.
O nosso código também não ajuda a que se pense de outra forma.
A propósito perguntei ao meu agente de seguros se existia algum seguro para bicicletas... não tinham obviamente...

22:01  
Blogger carneiro said...

ruiruim,
Se pretendes seguro, inscreve-te na Federação cicloturismo e utilizadores de bicicleta.
Por 26 € anuais ficas com alguma protecção em responsabilidade civil. Acho que por 300.000 € e ficas com 30.000 por invalidez e 3.000 € de despesas médicas. (de memória, os valores podem não ser exactamente estes).

Consulta http://www.fpcub.pt/portal/.

Quanto aos mais: ou se circula na faixa BUs ou fica-se em casa. Não há outro local para circular nas ruas e avenidas de Lisboa. E ao domingo de manhã isso é pacífico. Ainda mais com o transito altamente condicionado na zona por causa das obras, não havia transito automóvel, nem razão para se circular de forma diferente daquela em que se circulava.
Ademais o estado deplorável do pavimento nem admnite uma marcha rectilínea. Nem para os carros que têm que serpentear.
A questão de cidadania que se coloca é o confronto entre o valor integridade/vida humana e o valor formalismo regulamentar cego.
Quem tomou partido pelo valor regulamento em preterição do outro valor, confessou-se quanto ás respectivas prioridades. Ponto final.
Aí a tua amiga apenas exerceu o desporto nacional que é falar com toda a ligeireza e falta de conhecimento sobre a vida dos outros.

09:50  
Blogger Ti Coelha said...

Eu até já nem ia responder mais a este post, porque acho que isto tornou-se em algo que não se tira proveito nenhum, mas tenho mesmo que o fazer:

1º Não se podendo circular na faixa do bus, ter-se-á que o fazer na faixa ao lado, que é um perigo, naturalmente. Ficamos muitos mais expostos a embates e à força da deslocação do ar provocada pelos veículos que passam tanto à esquerda como à direita. Com isto respondi ao seu anterior comentário;

2º Você continua a assumir que eu não sei do que estou a falar. Eu já vivi em Lisboa e sei o que é pedalar nessa cidade, seja em dias de calmaria ou à hora de ponta. Sei que há muitas poucas vias onde se possa desfrutar de um passeio de bicicleta sem maiores preocupações, mas sempre arranjei sítios por onde passar sem me incomodar muito ou incomodar ninguém. Assume que eu nunca apanhei sustos na vida em cima de uma bicicleta ou a fazer o que quer que fosse. Você não sabe ponta a meu respeito e continua a presumir muita coisa.

3º "Aí a tua amiga apenas exerceu o desporto nacional que é falar com toda a ligeireza e falta de conhecimento sobre a vida dos outros."
É a sua opinião e eu respeito-a, mas serei eu quem está a praticar o referido desporto?

E para toda a gente que esteja interessada em fazer mais pelo direito ao uso da bicicleta seja onde for, aconselho uma visita ao site da Massa Critica Portugal (http://massacriticapt.net) e que dê um olhinho à proposta deles para alterações ao Código da Estrada. (http://massacriticapt.net/files/AlteracoesaoCEV11.pdf)

Bem hajam.

E agora sim, ponto final.

12:21  
Anonymous Anónimo said...

Por acaso alguém se recorda de alguma acção ou campanha de informaçaõ da Prevenção Rodoviária Portuguesa sobre o direito dos ciclistas na estrada?...Pois eu também não me lembro...

13:09  
Blogger Mocho Falante said...

ora viva

fiquei chocado com o relato, a falta de civismo e de responsabilidade é gigante, espero que a justiça seja breve e eficaz para ver se serve de exemplo

um abraço

14:22  
Blogger carneiro said...

"Não se podendo circular na faixa do bus, ter-se-á que o fazer na faixa ao lado"

"massa crítica"

Ah, já percebi donde vem tanta sabedoria e tanto conhecimento de causa.

15:02  
Blogger Gonças said...

Ando todos os dias de bicicleta e já apanhei muito inergúmero, um que me mandou ir para casa (quem me dera, em vez do trabalho), um camionista mandou-me ir "passear" para o jardim, outro mandou-me ir "trabalhar", e já tive 2 encontros do 3º grau com peões que se atiram para a frente da bicicleta para "assustar" (o último teve azar pois tinha uma "langonha" pronta para ser lançada!!), gajos a fazer acelerações atrás, etc., mas um abalroamento ainda não senti/presenciei (se bem que há razias que....).
Enfim...as melhoras (nem que seja para o susto)

22:41  
Blogger usaralho said...

Foi muita sorte estar o policia perto. Bem feito!

09:32  

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