PARECE QUE JÁ VEM DO BISAVÔ
Acontecimentos no ano de 1892 (2ªParte)
•Maio,28-Oliveira Martins demite-se do governo.
•Junho-Novo Congresso das Associações de Classe.
Neste novo congresso reafirma-se a autonomia das associações operárias em relação aos partidos políticos sobretudo aos Republicanos e Socialistas, muito embora essa ligação nunca tivesse sido muito forte.
•Junho,13-José Dias Ferreira decide que não é possível o Estado pagar os juros da dívida pública
A admissão pública de que o Estado só poderia pagar 1/3 dos juros da dívida pública, com excepção dos títulos do empréstimo de 1891 associado ao contrato dos tabacos.
•Maio,28-Oliveira Martins demite-se do governo.
As soluções financeiras propostas por Oliveira Martins para evitar a bancarrota, passavam pela obtenção dum empréstimo ao estrangeiro, que este tinha conseguido junto de praças financeiras internacionais, que contudo, escaldadas com a indisciplina financeira portuguesa exigiam o direito de vigiarem as finanças nacionais.
José Dias Ferreira foi intransigente na recusa a aceitar essa intromissão estrangeira o que equivalia a inviabilizar esse empréstimo.
Perante essa recusa e porque à sua pretensão não obtivera o apoio do rei, Oliveira Martins demitiu.se do seu cargo
•Junho-Novo Congresso das Associações de Classe.
Neste novo congresso reafirma-se a autonomia das associações operárias em relação aos partidos políticos sobretudo aos Republicanos e Socialistas, muito embora essa ligação nunca tivesse sido muito forte.
Claro que se abordou as intenções evidenciadas pelo poder político, de evitar a ligação entre movimento operário reevindicativo e o repubicanismo, já que oficialmente se dizia expressamente que essa organizações de classe, deveriam manter-se à margem da política.
•Junho,13-José Dias Ferreira decide que não é possível o Estado pagar os juros da dívida pública
A admissão pública de que o Estado só poderia pagar 1/3 dos juros da dívida pública, com excepção dos títulos do empréstimo de 1891 associado ao contrato dos tabacos.
Esta declaração era a formalização da bancarrota, que ao contrário do que se podia esperar foi largamente festejado pela imprensa radical, gabando-lhe o "desassombro e energia, por não se vergar ao ultimato financeiro".
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