"No comentário semanal de que foi protagonista, esta noite na RTP, José Sócrates foi convidado a descrever a memória mais marcante sobre Eusébio da Silva Ferreira, convite a que acedeu prontamente. O ex-Primeiro Ministro escolheu o célebre Portugal – Coreia do Norte (5-3) como o momento mais fascinante que Eusébio lhe proporcionou. Isto porque, a caminho da escola na sua Covilhã, e já com três golos de vantagem para os coreanos, foi ouvindo os gritos dos populares que, via rádio, iam dando conta dos espectaculares golos que a Pantera Negra debitava na baliza dos outros. E foram quatro. Portugal havia mesmo de recuperar a desvantagem, naquela que é uma das páginas mais brilhantes da história da Selecção Nacional. Tudo muito bonito! Acontece que este glorioso episódio, no saudoso Mundial de Inglaterra, decorreu a 23 de Julho de 1966, às 15 horas. Um sábado à tarde. Está, portanto, descoberta a maior vocação do Eng. Sócrates: estudar ao fim-de-semana. Ele que, muitos anos depois, terminou a sua licenciatura num domingo vulgar. Talvez pela força do hábito."
Na época eu ia fazer 7 anos de idade. Não me recordava que o jogo acontecera a um sábado, porque eu estava de férias no campismo do Baleal e em Férias Grandes é sábado todos os dias. Mas lembro-me que não havia Escola porque a minha Irmã, que já a frequentava, estava de férias. Lembro-me da esplanada do Senhor Acácio, Banheiro, junto ao Redondo do Baleal. E da gritaria com mesas e cadeiras levantadas no ar quando se chegou ao 5º golo. Do jogo, propriamente dito, na TV a preto e branco, não me lembro. Era demasiado pequeno para entender tácticas e jogadas. Mas recordo que a minha Mãe quando falava de Eusébio acrescentava sempre "o Eusébio, coitadinho" com aquele ar de ternura e compaixão que se dirige aos poucachinhos. Mas isso eram coisas do Estado Novo de que não se pode falar agora por ser proibido.
4 Comments:
Este aldrabão nem pensa nas galgas que diz.
É o que lhe vai àquela cabeça iluminada.
tinha o aldrabão 7 aninhos e lembra-se de tudo como se fosse ontem
Mas lá diz o povo
A mentira tem perna curta
ou
Apanha-se mais depressa um mentiroso que um coxo, neste caso um coxelas de cueiros
Eu era um pouco mais novo. Não tinha rádio, nem televisão e se tivesse escola à tarde lembrava-me: não teria que ir para o campo trabalhar. Nesse mês era de volta do milho a tocar a vaquinha para tirar água e escolher as últimas batatas que a família apanhava. Ainda dava para brincar um pouco na regadeira da água.
Provavelmente foi aí que começou a carreira.
O jogo com a Coreia foi disputado em Julho . férias grandes. mas o rapazinho ia a caminho da escola.
Se calhar ia já levantar o diploma que lhe passaram a um Domingo.
Este pantomineiro mais o kamarada bolacha governavam bem a vidinha na Feira da Ladra
Já agora queria aqui dizer que foi o testemunho do amigalhaço Jorge Padrão que o tramou e que prova mesmo que o pinóqui mentiu com todos os dentes que tem:
http://pantominocracia.blogspot.pt/2014/01/o-testemunho-do-amigalhaco-jorge-padrao.html
Cumpts
Rui Almeida
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