O ACHISMO DO PROVEDOR
Estou a ouvir a entrevista ao Provedor de Justiça na RTP e ele está a achar coisas em relação ao FMI, a achar o fundo do túnel que não vê, a achar a reactivação da economia, a achar o desejo de uma economia mais estável e sólida. O Jornalista faz perguntas sobre o Relatório encomendado ao FMI e se acha que o dinheiro para o pagar foi bem gasto . Agora pergunta se o Provedor pode ter iniciativas ou se só pode funcionar depois de receber uma queixa. O Jornalista nem leu a lei do Provedor. Está lá tudo explicado.
Qual foi a queixa mais extraordinária ? Foi uma velhinha que se queixou que as coisas que comprava ao pé de casa eram mais caras. Tadinha da velhinha. Que entrevista mais amadora e parva!
Jornalismo tendencioso, presunçoso, ignorante e preguiçoso, que nem a Lei do Provedor leu.
Quanto ao Provedor confirmou-se que ele acha que pode achar sobre a vida política e económica e outras coisas. Em público, sem se preocupar com o recato e reserva que o seu cargo implica. Por definição, as funções do Provedor são casuísticas pois visam reagir a injustiças individualizadas, concretas, quase sempre individuais. Mas o Provedor esteve a empacotar as teses vagas e genéricas da maçonaria e a desembrulhá-las no campo político. Moral da história: o nosso Provedor de Justiça é mais um que acha.
Temos mais um comentador político na praça !
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home