terça-feira, julho 10, 2012

ENCENAÇÕES PARA JORNALISTA TRANSMITIR

(Via Lura do Grilo)

Conforme se vai dizendo com propriedade pela Blogosfera, a nossa comunicação social é bloquista, no sentido de que não se basta em transmitir a notícia do facto, mas a envolve sempre com simpatias idelológicas que bem sabemos quais são. No caso da Palestina, os Jornalistas Ocidentais transmitem os horrorres do Povo Palestiniano causados pelos Israelitas que  nem precisam de aparecer para sabermos que são culpados.
Mas seria bom que se tomasse atenção aos protagonistas que aparecem espontaneamente à frente das objectivas encenando situações que se pretende transmitir aos telespectadores ocidentais para influenciar a opinião pública.  O artista palestiniano das fotografias  aparece em diversos papéis. Até no papel de morto. Reparem que é sempre o mesmo tipo. Na Coreia do Norte temos os carpidores contratados para chorar em desespero à frente da TV quando morre o Ditador. Por cá, temos os funcionários do Partido Comunista que acumulam funções de Presidente da Comissão de Utentes do SNS do Centro, da Comissão de Utentes da A/24, e da A/23 e do Sindicato  disto e daquilo  que aparecem  em todas as manifestações de rua com 20 participantes e que actualmente andam a passear pelo País atrás do Passos Coelho e do Relvas para os apupar. Uma das actuais frentes de "luta política" do Partido Comunista é promover  agitação social contra os governantes. E, assim, os funcionários do Partido Comunista vão organizando sucessivos "levantamentos populares" cada vez que um Ministro se desloca a um qualquer ponto do país.  E os jornalistas deixam-se ir nestas encenações. Nem questionam quem se manifesta, nem demonstram qualquer curiosidade em identificar os manifestantes.  A esmagadora maioria dos jornalistas portugueses ou são incompetentes na sua função de informar ou são intencionais na manipulação da informação. É deles a principal culpa por termos um Povo socialista no pensamento e nas aspirações. Basta  contar as reportagens em que o jornalista não induz o entrevistado à necessidade de este pedir um qualquer subsídio ao Estado para superar o problema.
A reportagem televisiva portuguesa é um mero exercício de pedinchisse de subsídios.