DESTA VEZ NÃO CONCORDO
Considero Henrique Monteiro um fabuloso cartoonista. Desta vez, porém, não acompanho a sua habitual visão de falcão na identificação do cerne do "momento jornalístico".
É que o Ministro não fugiu dos manifestantes. Antes, dirigiu-se a eles para tentar falar. Homenzinho com eles no sítio. Porque Soares, Cavacos e outros profissionais da política é que costumam fugir.
E os manifestantes não eram o "povo da Covilhã". Eram os habituais 15 funcionários do Partido Comunista nas Beiras, sindicalistas e presidentes das Comissões de Utentes, meros agitadores profissionais, pois a única função que exercem, e pela qual recebem vencimento do Partido, é a de organizarem agitação social e manifestações "das massas populares" contra os Governos eleitos pela maioria dos portugueses. Ultimamente só esta quinzena de agitadores comparece às próprias manifestações que organiza para aparecer nas TV`s. São sempre os mesmos a rodar pela zona centro do País. Ainda há uns meses estavam a cortar uma ponte sobre o Mondego, em Coimbra, dizendo que eram professores em luta. Como se viu, os tipos não querem diálogo. Aliás, é impossível conversar com gente desta. Estes gajos querem o costume, que é implantar em Portugal, pela força, um regime comunista soviético. Por isso, e em suma, um dia destes terão que levar o tratamento que em 1975 obrigaram muita gente pacífica a dar-lhes. Que o povo, o povo que paga impostos e que anda de transportes públicos está cansadinho das greves que semana após semana atrasam a vida a toda a gente em Lisboa. Quando a CP, a Transtejo, o Metro e a Carris forem privatizadas, acaba-se o poder abusivo que os sindicatos comunistas têm tido neste País. Está quase. Essa, sim, será a grande reforma estrutural da nossa economia e da nossa Cidadania. Não é por acaso que os comunistas têm tanto ódio ao Ministro Àlvaro.
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