ALDRABICES SINDICAIS

Este poste é quase completamente copiado do Corta-Fitas. Também o Blasfémias desmonta a aldrabice. Presumo que os autores não se importem da divulgação que aqui faço. É uma questão de Serviço Público desmascarar as aldrabices comunistas. O meu Escritório está a menos de 100 metros lineares do Terreiro do Paço, estou farto de ver manifestações por ali. A maior de todas foi a dos professores, por muito que custe aos sindicalistas que se viram completamente ultrapassados pela espontaneidade dos manifestantes. No passado Sábado não estavam mais de 50 mil manifestantes, notando-se a olho nu duas características: um grupo muito activo de organizadores, percebendo-se que eram os activistas sindicais, ou seja, os profissionais das manifestações que vivem dos sindicatos, que há muitos anos deixaram de trabalhar e de produzir para o bem comum e que ultimamente têm sido os próprios manifestantes, e uma maioria de reformados com sotaque alentejano que traduz o contingente autárquico da CDU. Vieram passear de camioneta a Lisboa com tudo pago. Claro que estes reformados têm direito a (e razões para) protestar. Apesar de serem as actuais medidas troikianas que lhes vão garantir o futuro imediato nas pensões de reforma, quaisquer que elas venham a ser. Seguem os textos copiados:



"Isto são os 300.000 manifestantes da CGTP de ontem aos olhos do jornalismo de causas, ao qual a realidade pouco interessa. Para esses senhores o Terreiro do Paço cheio na missa do Papa Bento XVI em Maio de 2010 correspondia a 80.000 pessoas".

"O Terreiro do Paço tem 36 mil metros quadrados. Num quadrado de um metro por um metro cabem umas três pessoas – talvez um pouco mais se for uma carruagem do metro em hora de ponto, talvez menos se pensarmos na dinâmica de uma amnifestação. Fiquemo-nos pelas três. Em média. É pois difícil imaginar que, num Terreiro do Paço cheio de ponta a ponta coubessem muito mais de 100 mil pessoas". (José Manuel Fernandes)