NÃO ESQUEÇO

...em especial a desonestidade intelectual e a cagança da personagem do topo. O resto é um misto de mera e crassa incompetência técnica que a todos prejudica, - como é o caso do Senhor Lucílio -, com uma deliberada intenção dirigida especificamente contra o do costume - como é o caso do abominável Senhor Paixão do Jardel. Mas no fundo, o que impera é a falta de carácter e de coragem para enfrentar uma comunicação social tendenciosa, manipuladora e que os condiciona. Poucos, muito poucos, têm a coragem de anular, e bem, o golo do benfica no estádio da luz com a bola manipulada previamente. Basta lembrarmos o alarido da comunicação social, apesar de tão evidente o desvio da bola com o braço, para se perceber que a vida destes homens não é fácil. Porque a "mão dos outros é sempre intencional", mas a "mão dos vermelhos é sempre sem querer, involuntária e inocente". Com a comunicação social benquiqueira à solta e impune, a vida destes homens não é fácil.

Agora o Funcionário do topo, valha-lhe São Cricalho, que o tipo não merece outro santo que por ele interceda. O descaramento vaidoso, a clubite ranhosa, a manipulação ardilosa dos princípios, a vigarice intelectual é coisa que não tem perdão. Só desprezo. Profundo.

Impedir os adversários directos de jogar com todos os seus melhores jogadores mediante habilidades de secretaria, previamente planeadas, provocadas e executadas está muito para lá do penalty bem ou mal assinalado, do cartão ser vermelho ou amarelo. Ou seja, está muito para lá das incidências do jogo - as quais acabam por ser uma das componentes que mais entusiasma e exaspera os adeptos.
Aplicar sanções abusivas confiando na demora da instância de recurso que naturalmente anularia a disparatada sanção, mantendo no entretanto o impedimento, está muito para lá do jogo em si. É o exercício descarado da filha-da-putice mais refinada só possível num país onde os vigaristas ficam sempre impunes.