terça-feira, maio 05, 2009

TOURADAS

Nada tenho contra as touradas. Trata-se de uma manifestação cultural profundamente enraizada na cultura ibérica, com raízes religiosas complexas que remontam às mais recuadas manifestações civilizacionais na bacia mediterrânica.
Além do mais irrita-me profundamente o ar messiânico que alguns rapazitos da esquerda caviar assumem para falar duma dimensão da vida portuguesa de que não percebem patavina.
E como é evidente merece-me muito mais respeito um trabalhador rural que vê numa tarde de domingo de festa brava bem regada a "mines" o seu spa de férias reconfortantes, do que estes putos betinhos que andam por aí a esbracejar, a revirar os olhos em extases místicos e a excitar o clitoris ao jornalismo português que gosta mesmo é de "causas fracturantes". Porque fora do primário "contra" ou "a favor" o jornalismo português já não tem capacidade intelectual para intervir.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Gosto da hiper-sensibilidade desses defensores dos direitos dos animais(irracionais),sobretudo por serem os mesmos que são a favor do aborto...temas fracturantes,claro!
ups!

15:40  
Anonymous Anónimo said...

TOURADAS,NÃO GOSTAM?..."COMO PAPAS MAIZENA"...A questão das bandarilhas também me choca:acho bárbaro.De resto ,a lide a cavalo(não sei como seria sem os ferros) e as pégas são um verdadeiro espectáculo.Naturalmente quem não gosta,não deverá ir à praça.As transmissões televisivas em canais não estatais não ofendem quem paga impostos.
Acresce ainda que o toiro bravo só existe por haver a indústria dos espectáculos taurinos.Acabar com as touradas é votar à extinção o toiro bravo,prejudicando a biodiversidade.É acabar com uma indústria que tem sabido viver sem recurso a subsídios, empregando milhares de pessoas na península ibérica.
...E se os "meninos e as gajas " que não gostam de touradas fossem pentear macacos?...Ou, comam papas Maizena!
Ou então façam como a Mafarrica :não vai em touradas,como não vai ao boxe e até,enquanto o P.C. existir, não irá ao futebol.Nem irá à Madeira,enquando houver deficit democrático.
Ups!


ups!

16:11  

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