quarta-feira, maio 27, 2015

OLHA QUE NOVIDADE....


E no privado, acontece outro tanto. Quando o principal cliente da economia é o Estado, o critério de adjudicação nada tem a ver  com mérito. É o amiguismo que estabelece a contratação. E os outros Clientes privados acabam por escolher  quem presta serviços ao Estado, pois que a proximidade ao poder confere respeitabilidade e estabelece o padrão de competência técnica. Vivemos numa sociedade, em que 60% da população depende, directa ou indirectamente, de salários e/ou subsídios com proveniência no OGE.  Nos últimos 25 anos, os recém-licenciados não buscam instalar-se por conta própria, mas antes obter um emprego no Estado.
Quando o Estado é o principal actor económico, a estagnação económica e a mediocridade imobilista instalam-se. Chama-se a isso socialismo. Não necessariamente o socialismo do PS, mas o socialismo partidariamente transversal que acha que é a subsidiar que se cria riqueza.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Infelizmente isto não é de hoje, é capaz de ser até uma questão do nosso ADN...
Citando apenas um caso como mero exemplo: trabalhei 21 anos num dos maiores bancos privados portugueses sem uma única falta, nem quando a minha mulher foi operada( o que me custou sério aborrecimento em casa e com razão, diga-se...), fui promovido por mérito uma única vez, apesar de ninguém ter nada que me pudesse um dia apontar a não ser pontos positivos em termos pessoais ou profissionais (ai se tivessem...), quando se começou a constar que ia deixar o banco tive 3 propostas de emprego sem mexer uma palha para o procurar (o que demonstra que o meu desempenho era apreciado pelos clientes!) e, na hora de vir embora, o banco... nem uma palavrinha de gentileza pelos 21 anos em que o banco esteve sempre acima de tudo!... Só um pormenor, os sucessivos gerentes que algumas vezes enfrentei (Pois...) eram todos socialistas (da treta...) e um deles até me chamava "o raqueté...", o que, aliás, era um perfeito disparate... Assim se apoiam as pessoas interessadas, diligentes e (perdoe-se-me a imodéstia) competentes nesta m.... de país!...

23:26  

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