segunda-feira, outubro 21, 2013

OH SR. ARMÉNIO,O MEU VOTO NÃO CADUCOU


Desconfio que os esperados 500 autocarros não tenham chegado aos cem. Em Alcantara juntaram-se, talvez, 5 mil pessoas. Os jornalistas portugueses aperceberam-se do ridiculo dos números e, desta vez, ficaram-se por referencias genéricas a "milhares". Mas não se atreveram a cuspir um número concreto para o ar. Em directo na RTP assisti à partida dos autocarros enviados pelo Partido Comunista de Évora. Eram 15 autocarros, que à razão de 50 manifestantes em cada, corresponde a 750 pessoas. Em linguagem jornalística, estes 750 manifestantes correspondem, pelo menos, a vários milhares. Não me incomodam as manifestações. A liberdade de expressão é sagrada. Só me irrita que os Comunistas multipliquem por vinte ou trinta, pelo menos, a realidade, visando uma falsa aparência que sistematicamente criam na Comunicação Social com a cumplicidade dos jornalistas. E, assim, as manifestações conseguem sempre reunir as "centenas de milhar" que nunca atingem na contagem dos votos em eleições. Mas a comunicação social continua a tratar estes criminosos históricos como os heróis da òpera bufa em que se transformou a política partidária portuguesas. Quero também avisar o Sr. Arménio Carlos que votei neste Governo. Não com especial entusiasmo, mas porque este Governo é a única alternativa à bancarrota a que os socialistas condenaram este país. E o Sr. Arménio Carlos escusa de exigir a demissão do Governo, porque o meu voto não caducou. O meu voto vale durante 4 anos, até às próximas eleições e depois logo se vê quem ganhará as que aí vêm. Cada vez que o Sr. Arménio Carlos pretende demitir este governo está a faltar ao respeito ao meu voto. E, isso, não lhe admito. Se quer ser respeitado, comece por respeitar o meu voto. Porque essa é que é a mensagem essencial da nossa Constituição: quem governa é quem ganha as eleições. Ponto final. Parágrafo. Se não está contente, tem por aí paraísos políticos e económicos onde se pode realizar como Homem e como Comunista: Cuba, Venezuela, Coreia do Norte. É escolher para onde quer ir que, garanto, arranja-se quem lhe pague o bilhete de ida.

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3 Comments:

Blogger aamorim said...

Isto está tudo maluco!!! Parece mais que evidente que estamos perante um caso do chamado "Síndrome de Estocolmo" (Stockholmssyndromet).
Quanto ao rapazito, o Arménio, quando começar a colecta para o enviar para o "car...", é avisar que eu alinho (generosamente). Também estou disponível para enviar 2 ou 3 pacotes gigantes de papel higiénico (do rasco e com pouco uso). Atenção que o bilhete deve ser só de ida, sem possibilidade de regresso!!! Abraço

15:03  
Blogger Agnelo Figueiredo said...

Um ponto de vista irrefutável.

02:16  
Anonymous Anónimo said...

eu contribuo na colecta. o papel higiénico está caro, acredito na solidariedade social, não contribuo para dízimos, isso deixa-me uns cêntimos ao fim do mês. eu entendo o Arménio (trato-o por tu, como operária que sou), se os vencimentos baixam, os dízimos diminuem, óbvio. o sindicato comunista a trabalhar no melhor que o mercantilismo e o capital oferece, também me parece óbvio. avante camarada, o dízimo é nosso!

12:03  

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