OS FINS NÃO JUSTIFICAM OS MEIOS
“Usar os alunos, em período de exames, como reféns dos interesses particulares é uma infâmia das mais vergonhosas”, escreve César das Neves, acrescentando que mais “inacreditável” ainda é o facto de serem os “próprios mestres” a provocarem a situação.
“Não é fácil encontrar uma classe que se preste a tal testemunho público de insensibilidade, arrogância e oportunismo”, acusa o economista, e reitera: “Quaisquer que sejam os agravos envolvidos e a razão que lhes assiste, os meios usados são inaceitáveis”.
É exactamente o que eu penso. Até porque tenho um dos meus filhos em exames do 12º.
E porque sempre fui coerente com o que penso, vai ser muito complicado manter relações sociais com quem seja professor e que se tenha conspurcado deste modo.
Não escolho amigos pela cor da pele, pelo clube desportivo, pelo partido político, ou pelo dinheiro que tenham. Mas escolho-os pela honestidade intelectual e pelo aprumo de carácter, o que só por si exclui muita gente. Mas hoje foi ultrapassada uma fronteira ética. E isso tem consequências na minha vida.
Não escolho amigos pela cor da pele, pelo clube desportivo, pelo partido político, ou pelo dinheiro que tenham. Mas escolho-os pela honestidade intelectual e pelo aprumo de carácter, o que só por si exclui muita gente. Mas hoje foi ultrapassada uma fronteira ética. E isso tem consequências na minha vida.
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