segunda-feira, julho 16, 2012

QUERES VER...?

...que ainda não é desta que o homem se reforma e ainda vai mamar mais 700 mil euros de subsídio socialista para mais um filme do regime ?
Então, agora, que ressuscitou, tem a comunicação social toda a exigir mais  subsídios para ele distribuir em cachets a actores estrangeiros que, mais tarde, serão membros dos juris nos Festivais Internacionais que atribuem os prémios que tanto envaidecem os portugueses,  em especial, aqueles 3 mil que costumam ver os filmes do homem e que, na prática, traduzem a globalidade da classe cinematrográfica socialista em Portugal.  Esta malta também acha os filmes do Manoel uma republicana pepinada, mas necessitam da boleia dos prémios internacionais dele para comerem também umas lentilhas do orçamento da cultura socialista. Mesmo que o Manoel coma  a parte de leão e impeça realizadores mais novos de acederem ao patamar de "principal subsidiado". Este círculo vicioso tende a eternizar-se porque nem o pai morre nem a gente almoça. E a lamentável realidade em que se tem traduzido o cinema português deve-se, em última análise, à longevidade deste Manoel que tem barrado o caminho, não a uma, mas a duas gerações de realizadores de cinema. Isto tudo, na lógica da cultura subsidiada. Porque em mercado livre, os filmes de Oliveira só têm servido como publicidade negativa, afastando os espectadores portugueses das salas com filmes portugueses.
Cada regime político teve  os respectivos realizadores de cinema para celebrar os seus feitos  e concentrar  a adrenalina pela propaganda. Aconteceu com o cinema soviético, nazi, fascista italiano, até com o cinema de Salazar. Os primeiros celebravam as grandes vitórias, realizações colectivas e obras do regime respectivo. Tudo para enaltecer o líder. O cinema do tempo do Salazar - para lá de uma epopeia  passada em África contra Gungunhana, na qual os militares portugueses heroicamente disparavam tiros de espingarda contra  nativos armados de escudos de pele e  azagaias - só nos deu ingénuas comédias sociais que ainda hoje nos fazem rir.
Mas os filmes de Oliveira não fazem rir, nem  fazem chorar. Bastam-se em ser chatos.Ui, que chatos. Tremendamente chatos. São os filmes mais chatos  que alguma vez se fizeram. À custa de milionários subsídios que o homem foi recebendo por imposição dos meios culturais lusos. Nunca me chegou a informação de fonte fidedigna, mas avaliando apenas o projecto de vida do homem - viver à custa dos subsídios milionários estatais  obtidos com uma surpreendente  facilidade qualquer que seja o partido governamental - desconfio que a maçonaria tenha andado a dar uma maõzinha por ali.
Se a  maçonaria é que tem distribuído a riqueza desde Abril, e se o realizador eterno recebe riqueza...

3 Comments:

Anonymous NC said...

Concordo com tudo o que escreveu, mas o problema não se esgota neste senhor...Há mais, há mais e um bocado mais novos a mamar na mesma teta. E com os mesmíssimos resultados em termos de arte cinematográfica, só nulidades absolutas pagas a peso d'oiro e para as quais, mais abanão, menos abanão, vão aparecendo sempre os respectivos subsídios...

12:19  
Blogger carneiro said...

admito que sim.

O meu ponto até vai mais longe. Não tenho dificuldade em aceitar o trabalho de um realizador que só tenha tido a possibilidade de se iniciar sob o subsídio socialista.

è que, em última análise,o subsídio socialista deveria ser um incentivo à primeira obra e, a partir daí, quem tivesse unhas tocava guitarra.
Mas continuar a subsidiar um tipo com 103 anos de idade acaba por ser a suprema ironia ou o sarcasmo total que a lógica dirige ao sistema de subsidiação socialista.

13:01  
Anonymous NC said...

Exactamente, dar uma oportunidade a quem apresentasse qualidades para voar por si próprio e não tivesse meios financeiros ou garantias de financiamento, tudo bem!... O problema não é esse, como sabemos... O problema é o clientelismo socialista-subsídio-dependente de gente mediocre que vai vivendo ao longo dos anos à custa do erário público e sem ao menos apresentar obra que se aproveite...E nem vale a pena nomear nomes, todos sabemos quem são...

19:58  

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