SÍNDROME METABÓLICA - ESTEATOSE - FÍGADO GORDO
"RESUMO - Também denominado fígado gordo, a esteatose hepática caracteriza-se pelo acúmulo de gordura no órgão. Entre as suas causas estão: obesidade, diabetes, colesterol elevado, triglicerídeos elevados e hipertensão, o que é conhecido como síndrome metabólica. O aumento do número de casos de portadores da síndrome permite dizer que, em breve, a esteatose será a principal causa de cirrose hepática."
"CONCLUSÃO - A "epidemia" da obesidade e o aumento do número de portadores da síndrome metabólica que observamos hoje possivelmente levarão a que o fígado gorduroso não associado ao consumo de bebidas alcoólicas venha a ser a principal causa de cirrose no futuro, superando em número de casos tanto a hepatite quanto o excesso no consumo de álcool."
Ler aqui o resto da matéria da autoria de Bianca Jonas, Farmacêutica Pós-Graduada em Análises Clínicas do LAC Cruz de Celas
A muita cerveja e o bastante whisky que mamei até há 20 anos atrás, em princípio, não serão a causa directa, pois que a eliminação do estímulo alcoólico faz regredir as lesões. E essa época ainda distava uma década do aparecimento dos primeiros sintomas. Por seu lado, o tratamento da minha asma durante 30 anos à base de derivados de cortisona não oferece muitas dúvidas. Neste caso, a eliminação do factor de risco é irrelevante. Os efeitos são irreversíveis. O colesterol elevado de origem hereditária é outra causa de manutenção e/ou agravamento da patologia.
Quando identificamos o inimigo a luta é mais fácil. E agora percebo a ineficácia de tantas horas de pedal na perda de peso. É que só os "açucares" eram metabolizados durante 10 horas de bicicleta. E por isso sentia fome insuportável a cada hora e meia. O ciclismo apenas impedia o aumento de peso, ao consumir imediatamente o que ingeria. Nunca chegava a iniciar a metabolização das gorduras acumuladas que se mantinham em reserva e que só variavam no sentido do respectivo aumento. E assim se explica o meu principal enigma: Mil e quatrocentos Km em 11 dias, com mais de 87.000 Kcal contabilizadas no pulsómetro, produziram uma quebra de peso corporal que mal atingiu um Kilo. No meu caso, a bicicleta tem servido para aumentar o apetite. O controlo do colesterol era a principal vantagem, para lá da tonificação cardíaca com reflexo directo na tensão arterial (que é outro factor de risco). O volume na zona superior do abdómen e a constante dor ao contacto - que durante muito tempo foi imputada ao refluxo gástrico - explica-se agora com toda a clareza. Tenho um fígado, pelo menos, com o dobro do tamanho de um fígado normal.
Logo se verá se isto significa que tenha maus-fígados.
Esta explicação, como se compreende, é simplista e simplória. Certamente que alguma gordura "queimo" com a bicicleta. Só que, por deficiente funcionamento da "caldeira das gorduras" - o fígado -, os resultados dessa "queima" sempre foram marginais em relação ao total de horas de exercício. Ou seja, até a passar fome é possível aumentar de peso e engordar. Creio deste modo ter contribuído decisivamente para fundamentar um dos principais axiomas dos obesos: até com água se engorda!
Agora, vamos descobrir os alimentos mais adequados. Porque os proibidos já andavam a ser evitados há muito tempo, embora por outras razões.
Curiosamente, a descoberta desta situação ocorreu por acaso, durante a investigação de um anormal alto nível de ferro no sangue.
Curiosamente, a descoberta desta situação ocorreu por acaso, durante a investigação de um anormal alto nível de ferro no sangue.
Etiquetas: exemplo claro da PDI
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