terça-feira, maio 29, 2012

OS RESULTADOS DO SOCIALISMO PORTUGUÊS

Mais de 27% das crianças portuguesas vivem em situação de carência económica. O retrato é traçado no relatório “Medir a Pobreza Infantil”, que é nesta terça-feira apresentado pela Unicef e que coloca Portugal em 25.º lugar numa lista de 29 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico.


O que o Relatório da Unicef conclui para Portugal é uma vergonha. É a prova do falhanço da III República.
E a culpa não é do actual governo nem do anterior. Ou de algum em especial. Se bem que o de Sócrates tenha sido a pior coisa que aconteceu a Portugal desde que o Rei fugiu cobardemente para o Brasil. A culpa é deste socialismo  constitucional que se instalou na sociedade portuguesa depois do 25 de Abril. Este socialismo que se preocupou em distribuir por quem não merece aquilo que é roubado  nos impostos a quem tanto trabalha. Este socialismo  em que as únicas empresas privadas que dão lucro são aquelas que têm contratos com o Estado obtidos pela cunha e pela corrupção. Este socialismo em que as pequenas empresas que vivem do mercado e da procura interna sistematicamente têm que fugir aos impostos para conseguir sobreviver.  Este Socialismo que arranja empregos  e cargos públicos obscenamente pagos aos membros dos Partidos Políticos, incluindo respectivos filhos, mulheres e amantes. Este Socialismo  montado nas corporações que só eram más no tempo deo Estado Novo mas que agora se chamam  sindicatos, associações patronais, associações de militares, associações de magistrados, Ordens disto e daquilo, associações de protecção  aos gays, à criança, ao cão e ao gato,cujo traço comum é serem directa ou indirectamente sustentadas pelo Estado.
O ideal de igualdade é o ideal mais nobre que pode ser praticado em sociedade. Mas igualdade significa tratar como igual o que é igual e de forma diferenciada o que é diferente. Mas este Socialismo que temos vivido trata como igual o que é diferente e estabelece excepções e diferenças no que deveria ser tratado como igual. Neste Socialismo não há Partidos Políticos inocentes. Todos beneficiam da malga do Estado e se o discurso difere  entre eles é apenas porque, como numa opereta bufa, cada Partido, como cada  actor, tem que assumir o seu papel de forma exagerada para marcar os termos do falso drama em palco. Porque o verdadeiro drama não acontece no palco. O verdadeiro drama vive-se penosamente na plateia.
A Maçonaria bem pode limpar as mãos à parede com a sua obra.