ACREDITE QUEM QUER

Cá para mim, a questão é mais de não ter capitais para jogar do que propriamente estar a poupar na despesa.

Nas vésperas de mais um confronto desportivo, o Vieirismo assume a táctica do costume: monta um cenário de confrontação física completamente alheio ao fenómeno desportivo, para incendiar as massas e esconder os muitos pontos de atraso que a sua equipa maravilha já contabiliza.

A Bola e os outros engajados fazem campanha na comunicação social durante semanas - o que até convém para não se falar dos desaires desportivos e do passivo acumulado.

Segue-se uma visita ao Governo - muito provavelmente ao Ministro da Administração Interna - a pedir protecção para todos os detentores de cartão de sócio do Benfica. Essa protecção policial passa a integrar o Kit de sócio.

A seguir vem o jogo, sujeito ao peso das ameaças e das condicionantes psicológicas.

De há 4 anos para cá que os estrategas de Vieira envolvem o Bom Nome do Benfica e do FCPorto em tramóias merdosas deste calibre. Esperas, simulações de agressões, provocações, câmaras de televisão desviadas intencionalmente antes dos episódios. Enfim, o triste nível a que Vieira conduziu a prática benfiquista.

E depois o mafioso é o outro.

Já agora: ninguém merece ser agredido por ser benfiquista. Ou portista. Se bem que nos anos sessenta do século passado fosse normal que eu e um outro colega de Escola Primária fossemos vítimas de bulling só por não sermos benfiquistas.

Mas aquele tipo que vai semanalmente à Sic verter o ódio e o ressabiamento doentios que lhe enformam o espírito merece levar muitas na tromba.

Não por ser Benfiquista. Mas por ser parvo chapado. Dificilmente se encontraria uma cavalgadura daquelas. Nem mesmo o cretino do Cervan ia tão longe no delírio e nas teorias da conspiração.

Pelo que a casa gasta, não acredito que o episódio tenha sido real. Mas se o foi não me incomoda pela pessoa envolvida. Com outro já me incomodava. Metam um branco com um fato do KKK em Harlem e depois queixem-se dos pretos...