quarta-feira, dezembro 01, 2010

REFLEXÃO DE INÍCIO DE MÊS


Já vi Sócrates a dizer coisas com bastante menos sentido e a malta a votar nele.
O 1º Dezembro tem sido assumido como o "dia dos monárquicos". Tecnicamente é o 25 de Abril da dinastia de Bragança. Mas eu não me meto nessas questões dinásticas. Até porque as desconheço.
O que vejo pela Europa é a decência cívica e o desenvolvimento social e cultural serem muito mais elevados nos países de monarquia constitucional do que nos países republicanos. Podem não ser os mais ricos, mas como a riqueza é distribuída com decência os desequilíbrios sociais são amenizados .
Os filhos e os netos da Rainha de Inglaterra passaram pela linha de fogo da guerra das Malvinas, Iraque e Afeganistão. D. Duarte de Bragança cumpriu o serviço militar em Angola como qualquer filho do Povo.
Por seu lado, os filhos dos republicanos conseguem ficar todos livres da tropa, ou então fugiram da guerra a salto para França, como o Poeta Alegre, com fundamentos onde a ideologia política se confunde com a mera cobardia.
A grande dificuldade que ainda tenho com a Monarquia prende-se com dois momentos em que o Povo foi abandonado à sua sorte e os Reis fugiram com o rabo entre as pernas: da Invasão Francesa e dos jacobinos de 1910.
E esses dois momentos acabaram com Portugal. Em ambos os momentos, passou a existir uma Pátria diferente. Sucessivamente muito pior e degradada.
No meu romantismo, o Rei tem a obrigação de defender o Castelo até à morte. Só assim faz sentido que eu também possa oferecer a minha vida, não por ele, mas pelo Castelo que ele incorpora como realidade transtemporal.
Falar do efeito borboleta e de como as coisas poderiam ter sido se determinado acidente histórico não se tivesse verificado é um exercício engraçado. Pelo meu lado, o 1º de Dezembro de 1640 só me demonstra uma evidência. Temos o Sócrates em vez do Zapatero e o Benfica em vez do Real Madrid. Os primeiros causaram falência e os segundos são os maiores do mundo. Também em dívidas. Venha o diabo e escolha.
A Monarquia constitucional em Portugal é uma questão que tem que ser discutida. Até porque cada uma das Casas Reais na Europa custa menos de metade da nossa Presidência da República. E temos que poupar.
E relembrar D. Mario Soares I e a sua Corte é das situações mais aviltantes que Portugal já teve que suportar. A nível intelectual, a nível de despesa pública e, sobretudo, a nível estético.

1 Comments:

Blogger ups said...

Porque não contas a verdade,se só a verdade é revolucionária?

"Logo em 1628, surge no Porto o "Motim das Maçarocas", contra o imposto do linho fiado. Mas vão ser as "Alterações de Évora", em Agosto de 1637, a abrir definitivamente o caminho à Revolução."

Tinha que a ser a merda de sempre e o culpado foi o Pinto da Costa(na outra encarnação).

Aqui em Évora só a malta da Graça do Divor não apoiou a ideia,pela simples razão de a maior parte dos gajos gostarem mais de donzelas e princesas do que de paneleiros e travestis republicanos,despesistas, vigaristas,corruptos,e filhos da pt(mãe deles).

E pior que tudo vão comemorar, no campo de golfe dos Dragoins da Areosa,apesar da crise,no dia 11.
Jogo entre a merda do fcp dos andrades da Areosa e o JUVENTUDE de ÈVORA(ai,ai,esta juventude!!!!).
Lá estarei,infiltrado, no meio dos dois espectadores alentejanos,condutores das carrinhas,* com um saco de "boletas"para atirar aos gajos.

ups!


* a CASA REAL DO BENFICA de ÉVORA não vai vender bilhetes,a pedido do rei L.Filipes V(tinto)---Dinastia da Flipada Alentejana.

18:39  

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