AUDAX OFICIALIZADO
Os Verticais Pedro e Albano cometeram a proeza de conseguir trazer para Portugal o Ciclismo Randonneur.
Defino este tipo de ciclismo de média e longa distância como aquele onde interessa atingir a meta ou objectivo, cada qual ao seu ritmo, mas aproveitando as descidas e minimizando o tempo de paragem.
Não cabem, em definitivo, aqueles ex-pseudo-profissionais que copiam os óculos ao Cipollini e os modos de vedeta ao Ricco.
Nem cabem os cagões que fazem do ciclismo uma forma de exercer a respectiva personalidade pouco sofisticada, apertando na subida quando sabem que o colega está no limite, ou que vão na roda durante 130 Km para a 300 metros da chegada para o almoço, acelerar o andamento, só para mostrar que foram os primeiros a chegar.
O Ciclismo Randonneur ou Audax é para gente teimosa nos objectivos, inteligente na gestão dos meios, honesta nos métodos, solidária com os colegas e orgulhosa de chegar, mesmo em último lugar, desde que dentro do tempo limite.
É uma forma completamente nova de pormos à prova o nosso carácter. E a nossa capacidade física. Noutros países, existe uma predominância dos escalões etários superiores aos 45 anos e muitas mulheres. Que, devagar, devagarinho, chegam ao fim como todos os outros.
Fazer 200 Kapas a 30 à hora há por aí muita gente. E a maior parte dela, boa gente. Mas fazer 300 Kapas a 22 à hora, ou 400 Kapas a 18 à hora... a ver vamos.
Publicamente assumo que, ou a pedalar, ou a trabalhar na organização dos brevets, o Pedro Alves e o Albano Simões podem contar comigo. O que eles conseguiram é de tal modo relevante para esta forma de ciclismo alternativo que seria um desperdício terrível que a oportunidade se gorasse por falta de massa crítica. Conto com o No-Flats. Isto é à imagem dele. O Frinxas de certeza que vai adorar. O Torpedro, não sei. Ele tem que ver primeiro se arranja peúgas a condizer. O Vasa de certeza que alinha. Mais não seja para experimentar. O Cavaca e restante pessoal da Serra, muito provavelmente. Os farinheiras do Divor, em especial o Piteira e o Ricardo, que os outros não têm tempo. Até o manhoso do Napoleão se vai pôr à prova. Olha quem...um desafio destes e o Napoleão a deixar passar a hipótese de escrever a crónica da vida dele... só quem o não conheça. Em Mangualde não sei nada do ZEL nem do Amandio há já uns meses. O Dr. Rui "Ozzy" Ferreira não tem tempo. Digo eu. Será uma pena. Mas temos o Gomes e os Azuribikes. O AC dos Trilhos. O Ribeiro lá de cima. Os Vergonhas, o Pedaladas (palpita-me que isto seja um fato à medida dele), o Benfiquista das Caldas, até o Rui "Apenantes" Ruim. Ele não vai resistir ao desafio. E outros que aqui não refiro desde já apenas porque me esqueci e tenho que editar o poste, não posso ir ver caso a caso. Compreende-se, está bem ?
Rapaziada, vamos lá a passar palavra. Anda por aí muita malta das maratonas de BTT que assumirá o desafio pessoal de 300 Kapas em estrada. E depois logo se verá se querem experimentar os 400 Kapas.
Pelo meu lado, estou tramado. Agora que comprei uma mota, vou ter que começar a dar ao pedal novamente.
Parabéns, Pedro e Albano. Já me está doer o nalgueiro, ainda nem me sentei nela.
Defino este tipo de ciclismo de média e longa distância como aquele onde interessa atingir a meta ou objectivo, cada qual ao seu ritmo, mas aproveitando as descidas e minimizando o tempo de paragem.
Não cabem, em definitivo, aqueles ex-pseudo-profissionais que copiam os óculos ao Cipollini e os modos de vedeta ao Ricco.
Nem cabem os cagões que fazem do ciclismo uma forma de exercer a respectiva personalidade pouco sofisticada, apertando na subida quando sabem que o colega está no limite, ou que vão na roda durante 130 Km para a 300 metros da chegada para o almoço, acelerar o andamento, só para mostrar que foram os primeiros a chegar.
O Ciclismo Randonneur ou Audax é para gente teimosa nos objectivos, inteligente na gestão dos meios, honesta nos métodos, solidária com os colegas e orgulhosa de chegar, mesmo em último lugar, desde que dentro do tempo limite.
É uma forma completamente nova de pormos à prova o nosso carácter. E a nossa capacidade física. Noutros países, existe uma predominância dos escalões etários superiores aos 45 anos e muitas mulheres. Que, devagar, devagarinho, chegam ao fim como todos os outros.
Fazer 200 Kapas a 30 à hora há por aí muita gente. E a maior parte dela, boa gente. Mas fazer 300 Kapas a 22 à hora, ou 400 Kapas a 18 à hora... a ver vamos.
Publicamente assumo que, ou a pedalar, ou a trabalhar na organização dos brevets, o Pedro Alves e o Albano Simões podem contar comigo. O que eles conseguiram é de tal modo relevante para esta forma de ciclismo alternativo que seria um desperdício terrível que a oportunidade se gorasse por falta de massa crítica. Conto com o No-Flats. Isto é à imagem dele. O Frinxas de certeza que vai adorar. O Torpedro, não sei. Ele tem que ver primeiro se arranja peúgas a condizer. O Vasa de certeza que alinha. Mais não seja para experimentar. O Cavaca e restante pessoal da Serra, muito provavelmente. Os farinheiras do Divor, em especial o Piteira e o Ricardo, que os outros não têm tempo. Até o manhoso do Napoleão se vai pôr à prova. Olha quem...um desafio destes e o Napoleão a deixar passar a hipótese de escrever a crónica da vida dele... só quem o não conheça. Em Mangualde não sei nada do ZEL nem do Amandio há já uns meses. O Dr. Rui "Ozzy" Ferreira não tem tempo. Digo eu. Será uma pena. Mas temos o Gomes e os Azuribikes. O AC dos Trilhos. O Ribeiro lá de cima. Os Vergonhas, o Pedaladas (palpita-me que isto seja um fato à medida dele), o Benfiquista das Caldas, até o Rui "Apenantes" Ruim. Ele não vai resistir ao desafio. E outros que aqui não refiro desde já apenas porque me esqueci e tenho que editar o poste, não posso ir ver caso a caso. Compreende-se, está bem ?
Rapaziada, vamos lá a passar palavra. Anda por aí muita malta das maratonas de BTT que assumirá o desafio pessoal de 300 Kapas em estrada. E depois logo se verá se querem experimentar os 400 Kapas.
Pelo meu lado, estou tramado. Agora que comprei uma mota, vou ter que começar a dar ao pedal novamente.
Parabéns, Pedro e Albano. Já me está doer o nalgueiro, ainda nem me sentei nela.
5 Comments:
Eh pá!Conta comigo para auxiliar do organizador dos brevets:para carimbar os ditos,mas só no fim(último carimbo),para os do meio não terei tempo...pois!
E para o programa social---claro!
E não é nalgueiro que se diz,pá:ou glúteos ou cú(ao abrigo do novo acordo ortográfico).....
Para o Pedro Alves e para o Albano um abraço.Parabéns!
Irei divulgar a ideia e ,eventual,programa:há por aqui uma rapaziada que,provavelmente,vai aparecer.
Haja Saúde!
jm
Bem.. tenho andado afastado, mas continuo por cá!! Bora lá então dar andamento á coisa, e claro, quando for, onde for... tou lá!!
Amigo xiclista,tá visto que é desta, e já vão sendo horas de voltar a dar uso é bela da Kuota :)
Grande abraço
Olá Carneiro,
Parafraseando um bloguer da praça "No comments" e muito obrigado.
A 1ª vez que vi escrito a palavra Audax foi aqui neste blogue como sabes ficamos contentes com o teu entusiasmo e apoio, afinal pelo menos és o "pai histórico" da ideia.
Este processo aconteceu muito rapidamente, mesmo em cima da hora conseguimos que o Audax CLub Parisien homologasse o Portugal Na Vertical como BRM de 600 kms... o que simbolicamente para nós foi extraordinário.
Também gostávamos que os Randonnerus aparecessem, pois se em todo o mundo são aos milhares também os haverá por cá certamente... mas também sei que 600 kms não se fazem de ânimo leve.
Em 2011 somos obrigados pelos regulamentos do ACP em organizar pelo menos uma serie completa de Brevets 200, 300 400 e 600 kms uma vez que estamos no ano do PBP 2011.
Outro aspecto que surpreendeu foi a colaboração e simpatia do responsável do Audax Club Parisien do Jean Gualbert Faburel que nos tratou de forma exemplar sem nunca termos sentido o estigma de estarmos a aprender.
Da nossa parte dê-mos-lhe a garantia de que os BRM com origem em Portugal homologados pelo ACP cumprirão, como em todo o mundo acontece, as regras Brevet Randonneurs Mondiaux do Audax Club Parisient.
Excelente e seria excelente mesmo, se surgissem colectividades, clubes ou mesmo pessoas individuais que quisessem organizar brevets em 2011, pois não faço questão nenhuma nem faz sentido ser "o organizador dos BRM", pois em lado nenhum do mundo é assim. O que existem são múltiplas organizações, umas mais profissionais outras menos em que interessa é o espírito que preside a quem pedala desta forma.
O processo é bastante simples e embora estejamos todos a começar o facto de existirem organizações de brevets em todo o mundo com regras comuns torna muito fácil responder a questões e dúvidas.
O desafio é simples quem se sentir com vontade e capacidade para organizar BRM em 2011 pense nisso e depois diga coisas… O Carneiro não conta porque pois está automaticamente recrutado!
Obrigado mais uma vez,
Olá Carneiro,
Parafraseando um bloguer da praça "No comments" e muito obrigado.
A 1ª vez que vi escrito a palavra Audax foi aqui neste blogue. Pelo que ficamos muito contentes com o teu entusiasmo e apoio, afinal és o pai da ideia.
Este processo aconteceu muito rapidamente e mesmo em cima da hora conseguimos que o Audax CLub Parisien homologasse o Portugal Na Vertical como BRM de 600 kms... o que simbolicamente para nós foi extraordinário.
Em concreto em 2011 somos obrigados pelos regulamentos do ACP em organizar pelo menos uma serie completa de Brevets 200, 300 400 e 600 kms uma vez que estamos no ano do PBP 2011.
Outro aspecto que surpreendeu foi a colaboração e simpatia do responsável do Audax Club Parisien do Jean Gualbert Faburel que nos tratou de forma exemplar sem nunca termos sentido o estigma de estarmos a aprender. Da nossa parte dê-mos-lhe a garantia de que os BRM com origem em Portugal homologados pelo ACP cumprirão, como em todo o mundo acontece, as regras Brevet Randonneurs Mondiaux do Audax Club Parisient.
Excelente e seria excelente mesmo, se surgissem colectividades, clubes ou mesmo pessoas individuais que quisessem organizar brevets em 2011, pois não faço questão nenhuma nem faz sentido ser "o organizador dos BRM", pois em lado nenhum do mundo é assim. O que existem são múltiplas organizações, umas mais profissionais outras menos em que interessa é o espírito que preside a quem pedala desta forma.
O desafio é simples quem se sentir com vontade e capacidade para organizar BRM em 2011 pense nisso e depois diga coisas… O Carneiro não conta porque está automaticamente recrutado!
Obrigado
tou lá!
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