LIBERDADE DE IMPRENSA - RIP

"Portugal desceu do 16.º lugar, em 2008, para o 30.º, em 2009, no "ranking" sobre liberdade de imprensa elaborado pela organização Repórteres Sem Fronteiras

No relatório, que congrega 175 países e foi divulgado por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, celebrado a 03 de maio, não é feita qualquer referência à queda de 14 lugares registada por Portugal, que partilha agora o 30.º posto com a Costa Rica e o Mali."

Ver aqui.

De Abril já nada resta. A nossa liberdade de imprensa está ao nível desses pilares do jornalismo livre, como a Costa Rica e o Mali - desconfio que num dos casos ainda existam jornais distribuídos por tan-tans na selva...

Está assim encerrada uma das fases da história de Portugal onde mais imperou a falta de vergonha, a desonestidade intelectual, a incompetência política, o oportunismo ideológico, a desenfreada ganância pessoal, a vigarice escudada nos Partidos Políticos, tudo ao som da música mais generosa e altruísta que alguma vez se ouviu em Portugal: "terra da fraternidade.... o povo é quem mais ordena...."

A História ensina que, findos os ciclos, as revoluções ocorrem com naturalidade. A questão já não é se vai acontecer uma revolução em Portugal. A questão é apenas uma: quando ?

A quem está a organizar as coisas: contem comigo.

Estou completamente farto destes cabrões. Já não há pachorra. Está na hora de irem para o exílio viver do dinheiro que roubaram à classe média e que colocaram lá fora.

Mas os louçãs que não se entusiasmem: isto não vai voltar a 1975. Isto nunca mais vai ser um chapitô.

Já tivemos ditaduras da burguesia, já tivemos ditaduras do proletariado.

Está na hora de termos uma ditadura da classe média, daqueles que trabalham e que pagam impostos. Quem não paga impostos, porque não trabalhou no último ano, pura e simplesmente não vota.

O voto é um direito que se adquire por se contribuir activamente para o bem da sociedade mediante o desempenho de uma profissão. Quem vive à sombra da bananeira, não vota.

E aqueles que, por azar, estão desempregados há mais de um ano também não votam. Mas, nestes, os sérios vão voltar rapidamente ao trabalho e à plenitude de direitos.

Como se vê, a receita é simples.