DIA DE GAYS
Um quarto para as sete da manhã. Escovar os dentes no nevoeiro do duche, que a manhã estava fria. Momento da revisão mental da agenda do dia. Fui trazido à realidade pelo mau sabor nos dentes. Só depois de pensar no assunto e olhar à volta, percebi que estava a escovar os dentes com o creme de barbear. É curioso que após uns dois minutos com aquele sabor na boca, só quando o cérebro percebeu é que passou a saber mesmo mal. Que grande equívoco. Já me tinha acontecido no dia em que Guterres ganhou as primeiras eleições e entrámos no escorregadio caminho do endividamento externo.
Hoje é dia de gays. Outro equívoco. Tratar coisas diferentes como se fossem iguais.
Não estão em causa os direitos sucessórios, laborais, sociais, patrimoniais e todos os outros onde seja possível estabelecer uma igualdade natural e inquestionável entre um casal de heterossexuais e um casal de homossexuais. Aliás, em concreto e profissionalmente, já me bati algumas vezes pelo reconhecimento dessas igualdades. Mas chamar a isto "casamento"... Aliás, é este extremismo histérico e irracional que acaba por criar anti-corpos numa matéria de igualdade que, em princípio, poucos se atreveriam a contestar. Agora chamar a isto "casamento"...
Como a economia anda fraca e preciso de aparecer na TV rapidamente (de preferência sem ser algemado), informo que caso o "Estado Civil" dos homossexuais passe a constar como "casado", "viúvo" ou " "divorciado", eu vou meter uma acção contra o Estado para que o meu Assento de Casamento e o respectivo averbamento no Assento de Nascimento, passe a constar "casado com mulher". E, por inerência e em especial, no meu Bilhete de Identidade.
O fundamento é só um: os heterossexuais têm direito à sua identidade sexual, à sua diferenciação sexual, faz parte do conjunto dos seus direitos de personalidade e não podem ser obrigados por força de lei a ser tratados como iguais de uma realidade manifestamente diferente da sua.
Eu também gostava que no meu BI constasse 1,87 de altura, residencia na Quinta da Marinha, em vez de Torre da Marinha, nacionalidade sueca (por causa das gajas) ou nacionalidade nigeriana (para ter uma pila de 40 cm), ou até uma dupla nacionalidade sueca-nigeriana.
Não me importava que a minha paternidade tivesse por lá apelidos como Onassis ou Gulbenkian. Mas não tenho lá nada disso. Porque sou diferente dos outros que têm essas características. Por isso, não aceito que a minha identidade sexual possa constar no meu B.I. de forma equívoca. Tenho direito à diferença e à clarificação dessa diferença. Ponto final.
Mas quando senti o sabor enjoativo do creme de barbear, vi logo que ia ser um dia de equívocos.
Hoje é dia de gays. Outro equívoco. Tratar coisas diferentes como se fossem iguais.
Não estão em causa os direitos sucessórios, laborais, sociais, patrimoniais e todos os outros onde seja possível estabelecer uma igualdade natural e inquestionável entre um casal de heterossexuais e um casal de homossexuais. Aliás, em concreto e profissionalmente, já me bati algumas vezes pelo reconhecimento dessas igualdades. Mas chamar a isto "casamento"... Aliás, é este extremismo histérico e irracional que acaba por criar anti-corpos numa matéria de igualdade que, em princípio, poucos se atreveriam a contestar. Agora chamar a isto "casamento"...
Como a economia anda fraca e preciso de aparecer na TV rapidamente (de preferência sem ser algemado), informo que caso o "Estado Civil" dos homossexuais passe a constar como "casado", "viúvo" ou " "divorciado", eu vou meter uma acção contra o Estado para que o meu Assento de Casamento e o respectivo averbamento no Assento de Nascimento, passe a constar "casado com mulher". E, por inerência e em especial, no meu Bilhete de Identidade.
O fundamento é só um: os heterossexuais têm direito à sua identidade sexual, à sua diferenciação sexual, faz parte do conjunto dos seus direitos de personalidade e não podem ser obrigados por força de lei a ser tratados como iguais de uma realidade manifestamente diferente da sua.
Eu também gostava que no meu BI constasse 1,87 de altura, residencia na Quinta da Marinha, em vez de Torre da Marinha, nacionalidade sueca (por causa das gajas) ou nacionalidade nigeriana (para ter uma pila de 40 cm), ou até uma dupla nacionalidade sueca-nigeriana.
Não me importava que a minha paternidade tivesse por lá apelidos como Onassis ou Gulbenkian. Mas não tenho lá nada disso. Porque sou diferente dos outros que têm essas características. Por isso, não aceito que a minha identidade sexual possa constar no meu B.I. de forma equívoca. Tenho direito à diferença e à clarificação dessa diferença. Ponto final.
Mas quando senti o sabor enjoativo do creme de barbear, vi logo que ia ser um dia de equívocos.
2 Comments:
Xiclista e ,sobretudo, Pita(este prometeu ir a Fátima de bicicleta se as propostas dos "rabetas da magna reunião" viessem a abortar...é um antiquado),não se amofinem com paneleirices.
Quantos mais Gays( a gente aqui chamo-lhes bichas) houver melhor....percebem?
Que casem(tenham que se aturar uns aos outros),tenham muitos meninos como eles, se divorciem e fiquem viúvos ,como os anormais dos heterossexuais,para saberem o que custa a vida.
Anónimo(por questões de segurança)
Vês?
Lá estás tu a zurzir no direito à felicidade.
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