segunda-feira, maio 11, 2009

NO REDONDO É UM DESCANSO, DIZEM...

Quero salientar esta surpreendente capa de A Bola. Com efeito, foram anos após anos a ofender, a insultar, a menorizar, a lavar valentes e lucílios e paratys e paixões, a branquear roubos de catedral, a tentar meter nódoa e mácula em vitórias limpas e asseadas. A estabelecer teses de conspiração que só serviram para iludir os mais distraídos, em especial em soluções demagógicas com azevedo ou em soluções incompetentes como vieira.
E, o pior de tudo, a prejudicar internacionalmente o único Clube português que com regularidade e algum mérito contribuiu para o ranking nacional na Uefa. Lembro-me do Prémio que A Bola atribuiu a um jogador africano com pompa e circunstância no Casino Estoril na semana seguinte a uma cobarde agressão ao Capitão Jorge Costa nos Túneis do Estádio das Antas. Para perseguir e tentar amesquinhar o FCPorto tudo era utilizado pelo jornal A Bola.
Mas, depois, foram percebendo que essa estratégia de ataque cego e desvairado estava a interferir com as vendas. Até porque o discurso sistemático de "este ano é que vai ser" dirigido à sua clientela preferencial, já não vendia como dantes. As aldrabices acabam naturalmente por cansar.
E, assim, A Bola foi concedendo uns rebuçados fazendo uma ou outra capa a celebrar feitos desportivos do FCPorto na esperança de tapar o sol com a peneira.
Pelo meu lado, não chega. Nunca chegará. A baixesa dos métodos, a rasteirice das intenções, a desonestidade intelectual, a falácia descarada, a mentira ranhosa são coisas que não se esquecem. Eu não esqueço. Foram muitos anos consecutivos. Anos demais.
É por isso que a capa de hoje de A Bola é um mero engodo para a venda de um produto que não presta. Por falta de idoneidade jornalística. Eu não compro o que seja escrito com a alma vendida. Não gasto um tostão com essa empresa. Não gasto um tostão com essa merda de jornalismo capcioso e tendencioso. Vendam A Bola àqueles para quem a escrevem.
Para a Senhora D. Leonor Pinhão e acólitos mais chegados recomendo um fim-de-semana no Alentejo, no Redondo. Dizem que é um descanso.