TROIA-SAGRES

Caro Xiclista,

Apesar de ser leitor assíduo do blogue, só agora estou a participar com comentários e apenas para confirmar as previsões atmosféricas para o último Tróia –Sagres. Foi chuva e vento fortes (lateral e contra) todo o dia, com um ligeiro período de cerca de meia hora algures lá pelo meio em que a chuva parou (ou era tão escassa que parecia que não chovia). Junto às eólicas no alto entre a Carrapateira e Vila do Bispo o vento era tal que caíam ramos e chegou a cair uma árvore para a estrada. Houve alturas em que o vento foi tão forte que as gotas de chuva doíam ao bater na cara. Foram mais os desistentes do que os que cumpriram a promessa e dos que chegaram lá abaixo muitos só chegaram já noite cerrada, mas em todos eles havia a alegria de terem superado o percurso (já de si difícil) em condições tão adversas.

Eu fui com mais cinco companheiros e conseguimos chegar quatro a Sagres após quase dez horas de sofrimento.

Haja alguém que explique o fenómeno que leva tanta gente a enfrentar este desafio nas condições que estavam, que eu não consigo.

Cumprimentos

Paulo Leitão

Nota: Há por aqui leitores que, sem conseguir explicar, percebem perfeitamente aquilo a que se refere. Parabéns para si e para os outros heróis da intempérie.