CHUVA
Pela amostra, parece que o mês de Junho já deixou para trás a chuva que tanto tem atrapalhado o meu ciclismo de fim-de-semana. Fevereiro e Maio, no que respeita à quilometragem, foram dois meses para esquecer. E, assim, estou mil quilómetros abaixo do previsto para esta altura do ano.
No passado domingo desanimei com o vento forte de frente que se levantou logo pelas 8 da manhã. E assim, cheguei a Carregado e voltei para trás. Apesar de atravessar duas vezes o empedrado de Vila Franca de Xira - que rouba 0,5 Km à média - consegui voltar ao Terreiro do Paço com 90 Km e uma média de 28,15 Km/hora. Ou seja, à ironman... Mas o pulso, desgraçadamente, nos 146 de média. O treino específico de força mantém eficácia já que a pedaleira por defeito - e quase exclusiva - continua a ser a de 50 dentes. Para distâncias inferiores a 100 Km consigo médias que, antes, nem sonhar me atrevia. Mas sinto uma surpreendente desmotivação para as longas distâncias. Tinha como objectivo para Maio atingir e vulgarizar os 200 Km, mas a chuva acabou por me retirar alguma motivação. Em cima da bicicleta só me tem apetecido andar rápido para ter a desculpa de não ter que ir longe. A chuva só teve uma vantagem: obrigou-me a voltar a Monsanto e a perceber que a subir me está a faltar ritmo e cadência. E como este ano tenho que subir à Torre antes de Agosto, tenho que fazer pelo menos 20 horas a subir as rampas de Monsanto.
No passado domingo desanimei com o vento forte de frente que se levantou logo pelas 8 da manhã. E assim, cheguei a Carregado e voltei para trás. Apesar de atravessar duas vezes o empedrado de Vila Franca de Xira - que rouba 0,5 Km à média - consegui voltar ao Terreiro do Paço com 90 Km e uma média de 28,15 Km/hora. Ou seja, à ironman... Mas o pulso, desgraçadamente, nos 146 de média. O treino específico de força mantém eficácia já que a pedaleira por defeito - e quase exclusiva - continua a ser a de 50 dentes. Para distâncias inferiores a 100 Km consigo médias que, antes, nem sonhar me atrevia. Mas sinto uma surpreendente desmotivação para as longas distâncias. Tinha como objectivo para Maio atingir e vulgarizar os 200 Km, mas a chuva acabou por me retirar alguma motivação. Em cima da bicicleta só me tem apetecido andar rápido para ter a desculpa de não ter que ir longe. A chuva só teve uma vantagem: obrigou-me a voltar a Monsanto e a perceber que a subir me está a faltar ritmo e cadência. E como este ano tenho que subir à Torre antes de Agosto, tenho que fazer pelo menos 20 horas a subir as rampas de Monsanto.
Notas completamente especulativas:
1. Vamos lá a ver se o Rui Ferreira, o ZEL, o Amândio e restante equipa querem companhia no almoço - depois de ir lá acima e voltar;
2. O Gomes - que não conheço pessoalmente - aparenta ser homem talhado para estas lides. Mas como o ciclismo dele é mais ágil e mais moço não sei se está para acompanhar 'velhotes'.
3. Se calhar estou a excluir, de forma involuntária, outro ou outros atletas igualmente habilitados para a épica jornada. Mas como não há cerimónias, quem quiser acuse-se.
4. Vamos lá a ver se o outro não vai de férias outra vez nesta ocasião... (as voltas que eu dei para chegar aqui, hein?...)
13 Comments:
É nesta altura que as longas pedaladas começam a deixar a sua marca na pele...que saudades!!O tal bronze.lol
saudades?... pensei que o amigo era actual.
ahahahah...e o «outro» ainda nao leu isto...
"E como este ano tenho que subir à Torre antes de Agosto" é certo e sabido que o outro não estará de férias, pá!
Mais um cliente para subir lá acima...
Pois é amigo Carneiro, depois da Sra. da Graça no mês passado, apenas fiz duas saídas. Uma das razões foi devido ao mau tempo, pq aqui por cima fartou-se de chover e outra, por burocracias que tive que ir resolver ali aos "vizinhos do lado".
No entanto espero que este mês já corra melhor a coisa e lá para Julho possamos ir até à Tower, como se diz em inglês eheeh!!
Já falei com o Zé (que está mt melhor preparado que eu, e por isso sempre pronto) e agora é só uma questão de combinar uma data.
Rui Ferreira
Rui,
Então vamos apontar para meados de Julho. Para dar tempo a algum treino específico.
Temos que arranjar um aguadeiro, mas desconfio que vamos ter um voluntário á força para essa função.
se vieres em Julho podes contar comigo para o auxilio que precisares para essa subida à Torre, só não contas comigo para te fazer companhia de bicicleta pois não tenho pedalada para tanto.
nesse mês não há férias, mas ainda antes faço-te uma visita, eu dou noticias.
um abraço e a minha solidariedade no caso do FC Porto na Champions que acho vergonhoso o que foi feito
Zé Miguel,
Só me fazes falta para te dar um abraço, pá. Quanto á subida é treinar, treinar....
Quanto ao FCP, já se estava á espera. Quem anda á chuva molha-se.
O que é preciso é que o Sporting e o Vitória façam boa figura na Champions..
Actualmente só consigo andar de bicicleta nas férias do Verão. De inverno faço outro desporto, a vida lisboeta não me permite mais.
Eu fico-me pela Fóia no Verão.
Vai para 3 anos que não vou á Fóia.
Mas quando fazia férias num monte a 2 Km das antenas do Espinhaço (Alfambras), batia aquelas rampas todas. Para Vila do Bispo, nacional 125 até Portimão, Monchique, Foia, Marmelete, etc.
A saída de Aljezur para Marmelete era um pesadelo, pela pendente e pelos buracos do pavimento, e o primeiro Km para a Foia ainda dentro de Monchique era outro petisco que tinha de ser muito bem negociado. DEpois metia-se o ritmo certo e a meio caminho até dava para aumentar a cadencia e dois carretos. Na volta para casa, tomava umas estradas secundárias que começavam a dois Km do cimo e cortavam pela serra abaixo até à estrada de Marmelete. Até doía as mãos de tanto travar.
Também havia uma subida muito chata que, na estrada Bensafrim -Antenas do Espinhaço, cortava à direita pelo Pincho (?) e subia por Romeiras (?)até à estrada de Aljezur- Marmelete- Monchique. Esta só a fiz uma vez num dia de muito calor, tinha pouca água e a coisa esteve mal parada.
Tenho saudades: na época pesava menos 10 kilos.
De Aljezur para Marmelete é sem dúvida difícil, fiz isso algumas vezes. Na Fóia só mesmo o princípio é que é inclinado, depois faz-se bem.
Mas para mim das mais difíceis que fiz é uma rampa de 2km, Senhora do Verde-Casais. É mesmo antes de chegar aos Casais, 1km no máximo. Eu lembro-me de fazer séries aí e não passava dos 16,18km\h. Da última vez que fiz (+10kg), andava nos 13,14 com a bicicleta às curvas na estrada, no carreto mais leve...Para mim essa é mais difícil que a Foia. E fazia algumas vezes essas duas de seguida, talvez faça no Verão...lol
Olá Amigo Carneiro,
Tenho andado com uma vida difícil e não tenho acompanhado a par e passo as suas reflexões..
Permita-me que lhe mande umas bocas foleiras relativamente ao seu post...
“…Para distâncias inferiores a 100 Km consigo médias que, antes, nem sonhar me atrevia. Mas sinto uma surpreendente desmotivação para as longas distâncias…” - No processo de aumento das distâncias esqueça as médias, serve de pouco. O objectivo é fazer a distância! Depois concluímos que a fizemos em 15 horas em vez de 12...Azar, já sabemos onde estamos, sem ilusões, mas fizemos a distância. Um objectivo de cada vez.
“…Tinha como objectivo para Maio atingir e vulgarizar os 200 Km……. Em cima da bicicleta só me tem apetecido andar rápido para ter a desculpa de não ter que ir longe…” - Em meio ano é difícil vulgarizar uma distância que nunca fizemos… a não ser que tenhamos disponibilidade que… nem sempre temos. De 150km para 200 são mais 33% se pensar fazer este aumento em termos de velocidade e decidir aumentar num ano 33% as suas médias… verá que não é fácil.
Nas distâncias longas a média é apenas um factor a comida, o que se bebe, a roupa, as condições de vento e temperatura e o equipamento são determinantes -
O factor mais determinante é sair de casa consciente do facto que regressamos 12 ou 13 horas... mas chegámos e da próxima já sabemos como é...
Ânimo !!!
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