VACAS
Este é um desabafo para consumo interno: Não são apenas os betetistas que deparam com vacas pelo caminho. Há profissões em que isso é mais do que usual.
Defecam só pelo prazer de ver a bosta espalmada no chão. O cheiro, os salpicos, as bactérias, as moscas, a figura que se exibe, isso são coisas menores. O que interessa é que cagaram d'alto. Nem percebem que assim só assumem a inferioridade psicológica com que abordam a profissão.
Pena é que, quando chega a hora da verdade, as vacas já por cá não andem, porque entretanto já foram corridas para outros pastos, por terem sido a parte mais importante do problema de quem lhes pagava. Pobre de quem tem a pouca sorte de deparar com uma vaca: vai gastar muito mais dinheiro e vai demorar muito mais tempo a resolver os assuntos. Mas a vacalidade profissional sempre esteve na moda. Dantes idolatrava-se o velho boi façanhudo que gesticulava mais do que argumentava e que pregava duas marradas na mesa em substituição do adjectivo que teimava em não sair debaixo da língua ainda enrolado nos taninos do almoço, agora escolhem-se jovens apertadas em calças masculinas que compensam em má-criação e em desconexa estratégia a ignorância técnica e científica que exibem em ostensiva vaidade por terem frequentado novas lusíadas independentes e outras que tais. Obviamente que estou a falar de engenharia do ambiente e do aquecimento global e qualquer comentário a desmentir esta última afirmação não será publicado.
3 Comments:
Ainda bem que as vacas não voam...
;-)
Mas olha que a maior parte delas está convencida que tem asas...
dá uma olhadela em doportugalprofundo.blogspot.com
tenho o link no meu blog se for mais fácil.
vais ler uma grande investigação "independente" sobre esses tipos de engenharia que falas.
um abraço
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