AIRBUS - FALHA SEMPRE HUMANA
Se os pilotos do voo da AirAsia lutaram durante 3 minutos para controlar o avião e não conseguiram, algo estranho se passou com o avião e com os sistemas automáticos de voo. Uma coisa é um acidente ao aterrar ou ao descolar, em que um lapso, um erro, uma avaria determina um acidente devido à proximidade ao solo e à falta de tempo para corrigir. Mas vir lá das alturas, de 15 Km ou mais de altitude, demorar 3 minutos e tentar segurar o avião e acabar por mergulhar no mar, deixa a suspeita de que os esforços dos pilotos foram contrariados pelos automatismos dos computadores de bordo e talvez assim se explique porque razão os pilotos desligaram um dos computadores.
Ademais, a queda em pleno Atlântico do Airbus da Air France que vinha do Brasil para a Europa em Junho de 2009 com 228 vítimas, veio a revelar que os Pilotos tinham efectuado um erro primário de pilotagem, ao fazer subir a frente do avião, para ganhar altitude, mas perdendo velocidade, numa ocasião em que progrediam a baixa velocidade, sem que disso se apercebessem devido às leituras erradas da sondas e aos sinais contraditórios dos alertas de computador. Segundo se apurou em Inquérito, durante muitos minutos os pilotos andaram aos papéis, a perder sustentação aerodinâmica em vez de a ganharem, e quando perceberam que era necessário mergulhar de nariz para ganhar velocidade e sustentação, acabaram por mergulhar no oceano.
O Relatório Oficial, acabou por declarar o erro humano de pilotagem, curiosamente, também do co-piloto.
Não era a primeira vez que o erro humano servia para desculpabilizar as responsabilidades das máquinas e dos seus fabricantes. A Airbus é um consórcio europeu, financiado inicialmente pelos governos de França, Inglaterra, Alemanha e, em menor escala, da Holanda. Mais tarde a Espanha também se associou. Visava concorrer com os gigantes americanos, em especial, a Boing. Só que os Relatórios de acidentes com Boing's revelam a falha do componente, do equipamento ou do material. E são emitidas recomendações federais para todos os aviões, visando evitar que se repita a circunstancia.
Nos acidentes com Airbus, a culpa tem sido da "falha humana".
1 Comments:
Já tinha pensado nisso. Demasiado controlo atribuído a computadores, que interpretam sensores falíveis, etc.. . O tipo de controlo que só deveria ser tomado de forma absoluta em casos que os humanos não têm tempo de resposta como colisão eminente detectada pelos transponders.
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