quinta-feira, junho 12, 2014

O TERROR DA RUA DA ALFANDEGA - OU TRANSITANTO EM FRENTE AO CONDOMÍNIO DA ESPANHOLA

Para quem não é de Lisboa, eu explico:

As obras de reconversão da Ribeira das Naus - situada entre o Terreiro do Paço e o Cais do Sodré - serviram nas últimas eleições autárquicas para mostrar a excelencia da gestão do nosso futuro Primeiro Ministro. Obviamente que duas semanas depois de tal  inauguração,  houve necessidade de cortar o transito, devido ao afundamento do pavimento.
Desde então, já lá vão largos meses,  o nosso futuro Primeiro Ministro foi eleito Presidente da Camara de Lisboa com maioria absoluta e o transito automóvel foi desviado da Ribeira das Naus e, do lado nascente do Terreiro do Paço, passou a entupir diariamente.
Conforme se vê no croquis, a vermelho está indicado o transito particular no sentido nascente-poente, a azul está o particular no sentido poente-nascente e a descontínuo vermelho está o sentido  nascente-poente(e oinverso, também) dos transportes públicos. 
 A qualidade do pavimento naquela zona, mesmo em frente ao Condomínio da Espanhola,  é digna de um cenário de guerra -  em breve trarei fotos a documentar a situação.

Hoje, véspera de Santo António, o transito na zona do Condomínio da Espanhola, sofreu as alterações que se enunciam no croquis  aqui mesmo em cima. O transito particular no sentido nascente-poente foi interrompido na Rua  junto ao Instituto da Propriedade Industrial e o acesso nesse sentido   da Av. Infante D.Henrique para a Rua da Alfandega só é possível pela Rua dos Arameiros que, antes,  era o acesso exclusivo dos Transportes Públicos.
Conforme bem se vê nos locais numerados em  1 e 2 ocorrem duas intersecções do sentido de transito que seriam completamente dispensáveis. Imaginem só as filas de transito que por lá estão instaladas.São horas para fazer aqueles 500 metros.
Com efeito, bastaria manter cada um dos sentidos de transito sempre pela direita para que se não cruzassem duas vezes. Bastaria inverter o sentido de transito na Rua dos Arameiros.  O transito que vinha do Terreirto do Paço pela Rua da Alfandega, virava à direita na Rua dos Arameiros para depois virar à esquerda na Av. Infante D.Henrique seguindo o seu destino para Santa Apolónia e Oriente sem nunca se cruzar com o sentido de transito inverso.
E do lado oposto, aconteceria outro tanto, fazendo com que o sentido nascente-poente vindo da Av. Infante D. Henrique virasse à direita na primeira oportunidade (que é a Rua que mantém o sentido de transito actualmente ao contrário) para depois virar à esquerda na Rua da Alfandega e ter o prazer de passar em frente ao Condomínio da Espanhola naquele pavimento extraordinário que me leva pelos menos duas vezes por dia a chamar um nome muito pouco polido à Mãe do nosso futuro Primeiro Ministro, o que é uma tremenda injustiça porque a Senhora nunca me fez mal e será certamente a pessoa mais respeitável à face da terra.