quarta-feira, maio 01, 2013

1º DE MAIO

Hoje é o dia em que, à sombra da memória de uma das lutas mais importantes para a nossa civilização, descem as ruas os profissionais das manifestações e das reinvindicações, usando todo o tipo de demagogia. Hoje não é o Dia do Trabalhador. É o dia do Agitador Sindicalista que desde Abril mais não fez do que chantagear os gestores publicos e os governos, contribuiindo decisivamente para rebentar com a economia e com o emprego. O resultado de tantos direitos adquiridos está aí, para toda a gente ver. Eu próprio já cheguei a ter duas funcionarias no Escritório. Para mim, a festa aconteceu quando me vi livre da escravidão em que a minha vida se tinha tornado para lhes sustentar os direitos adquiridos. Elas queriam lá saber se os clientes me pagavam. Elas queriam era o delas no dia certo e cinco minutos antes da hora de saída. Por isso, com esta experiencia que tive como patrão, desculpar-me-ão aqueles me que achem um pouco azedo.
Hoje em dia, as manifestações do 1º de Maio em Portugal não defendem o progresso e o emprego dos cidadãos. Defendem apenas os direitos  e as regalias dos trabalhadores do Estado. Em especial os direitos dos sindicalistas profissionais comunistas contados, pelo menos, em 15 mil na CGTP. Tudo gentinha a ser paga pelo erário público com a única função de organizar greves, manifestações e sessões de insulto aos ministros do governo que ganhou as últimas eleições. Por isso, por muitas voltas que a Comunicação Social queira dar, hoje é o dia  do passeio dos reformados alentejanos trazidos a Lisboa nos  autocarros das autarquias comunistas, é o dia dos quadros do partido comunista fazerem prova de vida, é o dia dos grupos de gaiteiros e de tambores que, ganhando cachet,  abrilhantam os desfiles com tanto barulho. Na UGT não é muito diferente.
Estas manifestações estão para a esquerda como a missa está para os católicos. O entusiasmo e a motivação são equivalentes. A comparencia do povo  é inversamente  proporcional ao bom tempo na praia.