quinta-feira, fevereiro 03, 2011

PANASCADAS

"Michael Dealmeida, detective luso-americano da Polícia de Nova Iorque, foi a primeira pessoa a ouvir da boca de Renato a confissão sobre o assassinato de Carlos Castro. Foi também Michael quem ajudou as irmãs de Castro a despejar as cinzas do cronista no metro.

O nome do detective aparece nos documentos divulgados pela Procuradoria de Nova Iorque, logo após a audiência em que Renato foi formalmente acusado de homicídio de segundo grau. Michael Dealmeida traduziu, passo a passo, às seis da tarde do dia 8 de Janeiro, cerca de 24 horas depois do crime, a descrição que Renato fez da forma brutal como o cronista foi morto.

O auto policial é assinado por mais dois detectives - Richard Tirelli e Kenny Baker. Renato foi oficialmente preso três horas depois da confissão, mas o nome do polícia lusodescendente já não surge no documento da detenção, que é atribuída apenas a Tirelli e Baker.

Michael Dealmeida surgiu de novo ligado ao caso no dia 15 de Janeiro, quando ajudou as irmãs de Carlos Castro a lançarem parte das cinzas do cronista na zona da Broadway, tal como ele desejara, apesar de o acto não ser permitido por lei.

A confissão de Renato é, aliás, uma peça fulcral da acusação e o principal alvo do seu advogado." in Jornal de Notícias

Notas:

1. A Confissão é mais do que nula. Um polícia não pode ser intérprete.

2. O polícia, com tanta disponibilidade, é mais do que panasca.
3. O falecido era um emplastro. Mas ninguém merece morrer por isso.
4. O miúdo bem poderia ficar preso nos Estados Unidos para sempre que não faz falta alguma à nossa sociedade.
5. Daqui a 5 anos o panasquinha disfarçado está para aí a fazer carreira artística, embora sujeito aos ódios desmedidos da panascada nacional.