CAVACADAS

Assisti estupefacto ao desconforto do Presidente Cavaco cada vez que o pobre do cavalheiro decidia aprovar uma daquelas leis cujo veto esteve no fundamento da intenção daqueles que votaram nele.

Vi o cavalheiro tão desconfortável nesse papel de pantomineiro que, pelo meu lado, lhe vou aliviar a cruz. Ou seja, não lhe vou dar qualquer outra cruz.

Em alternativa proponho para candidatas à Presidência da República a Mulher-Maçã, a Mulher-Melão e a Mulher-Morango, não necessariamente por esta ordem.

Está na altura de a República se regenerar e voltar a apresentar gajas com um bom par de mamas, talqualmente a República original (que, aqui para nós que ninguém nos ouve, com um par de mamas daqueles, ou foi a maior galdéria a Oeste de Pecos ou foi mantida, à sociedade ou unipessoalmente, por algum monárquico avantajado de carteira e reconvertido à república).
Já não proponho a Mulher-Banana que podem surgir supresas.
(Não, não escrevi mal surpresas. Escrevi supresas com pronúncia cavaquista.)