BRM 600 - PORTUGAL VERTICAL 2010
Para cumprir o espírito da epopeia, não os vou acompanhar de mota, porque seria uma forma de apoio vedado pelos regulamentos. Só os devo visitar nos Pontos de Controlo.
Questão diferente se passa com os espontâneos que os queiram acompanhar de bicicleta. Esses prestam um apoio psicológico relevante. E não afectam o regulamento.
Para a malta de Lisboa, sugiro que se levantem cedinho, façam a N10 por Sacavém até Alverca ou Xira esperem por um deles e acompanhem-no até ao Cais do Sodré. E eventualmente até Setúbal.
De salientar que o cumprimento do regulamento é uma questão ética. Quem quiser fazer batota, sempre o poderá fazer. Mas o verdadeiro desafio é completar o percurso segundo as regras. E como a vitória só se concretiza no recôndito do ego de cada um, só mesmo cada um saberá se foi ou não vencedor do SEU próprio desafio, porque o cumpriu ou não segundo as regras.
Para a sociedade portuguesa também é um desafio: cumprir as regras só porque sim, sem polícia, professor, papá ou mamã a vigiar.
Quanto aos rapazes "em competição", o Pedro e o Albano, se eles quisessem fazer batota não se metiam nisto. Estas coisas só têm piada para eles cumprindo as regras em maior papismo do que o papal.
O Primeiro BRM 200 vai ter tanta gente...
posted by carneiro at 11:17
1 Comments:
Olá Carneiro,
Nós este ano temos um desafio muito diferente, sem "follow up car" é tudo diferente as paragens mais demoradas, mais difíceis de gerir, tudo um pouco menos cientifico...
Ainda assim vamos ter apoio nos pontos de controlo pois somos uns randonneurs em crescimento e a aprender. Não temos problemas com o facto de sermos massaricos, mas queremos, os dois, completar o Brevet, isso é o que nos interessa.
A questão da batota é interessante mas o teu resumo é bom... quem quer fazer batota não se mete nisto ou então inventa um sucedâneo.
Quando decidimos trocar a liberdade de fazer o Portugal na Vertical como queríamos pelo BRM 600 sabíamos que não criamos sucedâneos.
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