POUCA VERGONHA

As declarações de Alan Prost são um dos maiores exercícios de cinismo a que já assisti.

Com que então "Flávio Briatori é o coveiro do automobilismo" e "durante toda a minha carreira trabalhei de forma íntegra".

Pois é, Alan Prost, seu refinado Filho da Puta, ainda me lembro do Grande Prémio de Susuka em 1989 quando atiraste o Senna para fora da pista e deixaste o teu carro na ecapatória, mas engatado, só para que os fiscais o não pudessem remover atrasando o regresso de Senna à pista , quando comandavas a classificação geral e te dava jeito que o Senna não pudesse pontuar mais. E apesar do Senna ter conseguido regressar à corrida e vencer, usaste da tua amizade com Jean Marie Balestre, o Presidente Francês da Fia, para desclassificar o Senna, por ele ter seguido em frente na escapatória da chicane e não ter voltado a entrar na pista no exacto local onde tu, grande Filho da Puta, o empurraste para o intencionado abandono, quando estavas a ser ultrapassado. Foste campeão nesse ano à custa dessa vigarice.

Mais tarde, porém, tiveste a justa paga, pois em situação rigorosamente invertida, foi o Senna que te fodeu e partiu-te o carro para não poderes pontuar. Ainda ensaiaste umas reclamações , em coro com os franceses do costume, mas acabaste por enfiar a viola no saco, porque toda a gente se ria à gargalhada. Dessa vez foram os ingleses e os italianos que se aliaram aos brasileiros na barrigada de riso.

Ademais, com o outro Filho da Puta do Senhor Platini é a mesma coisa: Cospe para o ar ganhafotos anti-corrupção, mas esquece-se dos sucessivos escândalos de resultados combinados e de jogadores comprados na Juventus, incluindo épocas em que o Senhor Platini vestiu a respectiva camisola.

Também nunca esqueci a Madame Dominique, essa cabra que em tempos foi minha professora de Francês.

E, já agora, também me lembro do Napoleão, o Bonaparte, não o NAP, que nos invadiu 3 vezes e saqueou o país, à excepção do vinho de Boticas. Se bem que tenha levado uma tareia na Roliça, ali bem no centro do concelho de Bombarral.

É por isso que não compro produtos franceses, ainda menos electrodomésticos ou carros. E para champagne prefiro o produto da nossa Bairrada. A única coisa francesa aceitável é a Linda de Suza. E o TGV, claro.