RIBEIRA DE SANTARÉM
É preciso contrariar o comodismo para fazer esta fotografia. O mais agradável é não interromper o quilómetro e meio de descida serpenteante de Santarém até ao Rio Tejo. Mas depois de lá passar tantas vezes em vertiginosa descida, ontem obriguei-me a parar. Para fotografar esta Igreja Românica na Ribeira de Santarém (na volta não é Românica a aparece mais uma maluca aqui aos gritos a protestar) com o Tejo em fundo. Foi na volta de Santarém, por Carregado e Cartaxo, antes, e por Almeirim, Salvaterra, Porto Alto e Xira depois. 170 Kapas, em cerca de 6:20 Horas, numa média muito gratificante de 26,52 Km/H aos 160 em Sacavém e 26,31 Km/h à porta de casa.
A pendente acumulada não atingiu os 840 metros, o que, em parte, explica a boa média. Com efeito, a semana passada na Volta de Caldas da Rainha, para mais 20 Km de percurso a pendente acumulada foi quase o dobro, percebendo-se a razão para a velocidade média ter sido 3 Kapas abaixo. A média cardíaca foi inferior às 140 bpm - ai que saudades da forma física de Verão, à volta das 120 bpm ! -, mas mesmo assim, inferior aos 143 da semana passada. Terá ajudado neste particular, o treino de sábado em Monsanto, começado ainda de noite para poder acabar cedo.
Vamos lá a ver se consigo manter durante o inverno a quilometragem acima dos 150 e a média cardíaca abaixo dos 140. Se o conseguir, o próximo Verão vai ser à bruta. Uma espécie de VCB (Verão Ciclístico Brito, perdão, Bruto).
Vai ser desta que atravesso mesmo a porra da Península.
posted by carneiro at 09:58
3 Comments:
Carneiro,
temo que te estejas a definhar,com tantos desgosto de fim de semana,tantos kapas e pendentes acumuladas.Estás quase sem almas.
Mais preocupado fico quando afirmas peremptóriamente,com naturais receios e metódicas,cartesianas, dúvidas,que essa pérola com o Tejo ajoelhando a seus pés(zona de água pé)é Românica.
Está mesmo a ver-se que não tem traça Xiza Bieira.É Móçarabe, a avaliar pelo pórtico e sobretudo pela torre sineira(que frio deve lá estar).Mais ainda reforça esta minha certeza,baseada na dúvida ancestral que remonta ao tempo da ocupação árabe do Val de Santarém(também estive lá este fim de semana em acção de formação libertária,não conspirativa,entenda-se),o facto/fato de haver um terreiro virado para Meka,onde os que acreditam e nada têm a recear se podem expor.
UPS!
Ps.abstémio e quase sem dentes;mas com muita cagança,Weheheheheheh!
amigo, tenho andado com trabalho e não tenho respondido como mereces.
Desgostos ? Fim-de-semana ? Não percebo onde queres chegar.
Quanto ao mais, bem me parecia que não era românica...
Com que então, acção de formação...Pois, está bem.
Peço desculpa pela discordância mas, de facto, a igreja É Românica. É de facto um Românico tardio, é certo, já com influências góticas, nos arcos em ogiva (os originais românicos eram de volta perfeita), e Moçárabe na torre sineira, de base quadrangular encimada por uma cúpula. Mas são apenas influências. Creio não estar errada. Que eu saiba, existe apens uma referência Românica em Santarém, a qual eu creio que seja esta igreja. Note-se que os monumentos Românicos têm sido alterados ao longo do tempo, sofrndo influências de outras correntes arquitectónicas. Penso não estar errada. Continue o bom trabalho no Blog!
Beijos.
Até à próxima.
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