O CANTE
Fui colher uma romã,
Estava madura no ramo,
Fui encontrar no jardim
Fui encontar no jardim
Aquela mulher qu'eu amo.
Aquela mulher qu'eu amo
Dei-lhe um aperto de mão.
Estava madura no ramo,
estava madura no ramo,
e o ramo caiu ao chão.
Os pombos quando namoram
Pousam as asas no chão
Para as pombas não verem,
Para as pombas não verem,
O bater do coração.
Vou-me embora p'ra cidade
Que o campo já me aborrece
Eu lá na cidade tenho,
Eu lá na cidade tenho,
Quem pena por mim padece.
Não passes à minha rua
Que m'estragas a calçada
Qu'os passos que andas dando
Qu'os passos que andas dando
Já te não servem de nada.
Estava madura no ramo,
Fui encontrar no jardim
Fui encontar no jardim
Aquela mulher qu'eu amo.
Aquela mulher qu'eu amo
Dei-lhe um aperto de mão.
Estava madura no ramo,
estava madura no ramo,
e o ramo caiu ao chão.
Os pombos quando namoram
Pousam as asas no chão
Para as pombas não verem,
Para as pombas não verem,
O bater do coração.
Vou-me embora p'ra cidade
Que o campo já me aborrece
Eu lá na cidade tenho,
Eu lá na cidade tenho,
Quem pena por mim padece.
Não passes à minha rua
Que m'estragas a calçada
Qu'os passos que andas dando
Qu'os passos que andas dando
Já te não servem de nada.
1 Comments:
Andas muito poeta...
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