segunda-feira, abril 28, 2008

PASTÉIS DE FEIJÃO


Lisboa-Alenquer-Bombarral-T.Vedras-Lisboa. Um pouco mais de 162 Km em 6:42 Horas, que foi o tempo que os profissionais demoraram a fazer o Liége-Bastogne-Liége. Pendente acumulada de 1481 metros, o que permite classificar o percurso como de mediana dificuldade (para o meu nível). Média de 24,20 Km/h, que foi superior à que fiz duas semanas atrás com o pelotão de Loulé para a mesma distância (23,60 Km/h). O que confirma a minha opinião no sentido de que sózinho se aproveita muito melhor a estrada quando se consegue estar 7 horas e mais a pedalar sem perder a concentração. Porque há outros que só conseguem manter o ritmo se forem acompanhados ou em ficcionada competição.
Continua-me a acontecer algo que não consigo explicar: de repente fico sem força, agarrado à estrada, sentindo um calor infernal; dois minutos depois consigo retomar o ritmo com alegria e leveza no pedalar, sem que as condições de temperatura-ambiente, de estrada, de vento ou alimentares se tenham alterado. Ontem aconteceu-me por duas vezes.
Incidências principais: um furo ao Km 45, o abraço ao meu Pai ao Km 85, os pastéis de feijão ao Km 110, as rampas de Vila Franca do Rosário, a descida da Venda do Pinheiro a 68 Km/H, a velocidade superior a 30 na zona de Loures ao Km 150, a Calçada de Carriche que continua a ser chata e difícil, a Alameda das Linhas de Torres e Campo Grande ao Km 160 a mais de 32 Km à hora e a Avenida de Roma com o sprint final com um táxi que, naturalmente, perdi. Ou seja, cheguei com muito calor, mas ainda com força.
Moral da história: os pastéis de feijão de Torres Vedras, pelas calorias, pelo sabor, pela dimensão, são uma óptima escolha para alimento em andamento.