MONTEJUNTO

Este início de Novembro está esplendoroso de luz. Do topo do Montejunto avistava-se o mar, a Península de Peniche e insinuações do vulto da Berlenga. Ou então era eu que a adivinhava por saber que lá costuma estar.

Da ficha atlética consta a média de 27 Km/h até aos 43 Km de Alenquer, 25,5 Km/hora até aos 65Km de Vila Verde dos Francos, 21 Km/h no topo da montanha ao Km 72 e 22,5Km/h no final no Bombarral ao Km 93. A descida por Pragança causa dores nas mãos por tanta pressão nas manetes. A estrada nacional por Boiça, Chão de Sapo, Cadaval, Sanguinal é plana ou em ligeira descida, à excepção do Alto do Bacalhau, pelo que os ultimos 20 Km foram feitos na pedaleira grande sempre acima dos 36 Km/hora. Sinto que estou a andar mais. O Holmes Place está a contribuir.

Depois do banhito, fiz a minha receita de arroz de peixe (espada preto) para comemorar os 80 anos de idade da minha Madrasta e para repor as mais de 6 mil Kcal gastas de manhã. Todos repetiram, incluindo os meus filhos que comem peixe ao ritmo de outros a comerem hamburgers. E das duas, três: ou sou um grande cozinheiro, ou um grande educador, ou um sacana de um tirano, para ter posto as criancinhas a comer tanto peixe.

Ah, já esquecia: as duas granadas de Sottal da Quinta do Sanguinhal pareciam um par de botas da tropa: ai não se não marcharam!...